Jornalismo com seriedade

quarta-feira, 9 de novembro de 2011


Neto Evangelista cobra mais atenção do governo para Bequimão

 O deputado Neto Evangelista (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (9) para cobrar uma ação mais efetiva do governo do Estado para com a obra de conclusão de uma ponte no município de Bequimão, que liga a cidade ao povoado Balandro.
 Ele advertiu que a situação de emergência no município evoluiu para um quadro caótico, pois a população se revoltou com o descaso e interditou a MA-106 por duas vezes. Primeiramente, após uma conversa com um comandante da Polícia Militar do município de Pinheiro e um advogado, o protesto foi suspenso, mediante a garantia da presença de um representante do governo, no dia seguinte, para discutir o assunto na Câmara de Vereadores.
 Como o compromisso firmado no dia anterior não foi cumprido, à tarde a população voltou a interditar a rodovia, mas desta vez não houve diálogo. “O governo do Estado mandou mais de 50 homens da Polícia Especial do nosso Estado, o GTA [Grupo Tático Aéreo], para expulsar a população do local. Chegaram a jogar bomba de efeito moral”, relatou.
 Na visão de Neto Evangelista, a reação foi excessiva. Ele argumentou que a população estava apenas defendendo os seus direitos através de uma livre manifestação. “Interditaram para chamar a atenção do governo do Estado para ver se resolve aquela situação, porque do outro lado da ponte moram mais de seis mil pessoas. Isso [opressão policial] é muito grave e não resolve o problema da ponte”, comentou.
 Evangelista disse que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) propôs interceder em favor da construção da ponte (pois é o único acesso para um assentamento rural), mas o pedido foi ignorado. “É incrível, mas nem por isso o governo do Estado se interessou. Espero, sinceramente, que possa haver mais respeito para com a população de Bequimão", clamou.

 A OBRA
Na tribuna, o deputado ainda lembrou que a construção da ponte estava entre os compromissos de campanha assumidos em 2010 pela governadora Roseana Sarney (PMDB), à época, candidata a reeleição.

O empenho para a construção da ponte foi feito no dia 7 de julho de 2010, no valor de R$ 594.791, e o governo chegou a pagar mais da metade desse valor, R$ 254.502, no dia 17 de setembro de 2010, quando a obra foi iniciada e, em seguida, abandonada.

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