Jornalismo com seriedade: Um dos principais hackers do Maranhão é preso em Bacabal

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Um dos principais hackers do Maranhão é preso em Bacabal

Um dos principais hackers do Maranhão é preso em Bacabal
 

Investigação estava sendo desenvolvida pelo Serviço de Inteligência do 15º BPM
Policiais Militares do 15º Batalhão da Polícia Militar, sediado na cidade de Bacabal, realizaram uma operação nessa segunda-feira(21) que resultou na prisão de John Cleiton Maia Sousa.
Com 22 anos de idade, John Cleiton é apontado pela polícia como o principal hacker do Maranhão, e estaria entre os 05 (cinco) do Brasil. Segundo levantamentos, o mesmo é acusado de possuir inúmeros bens, móveis e imóveis em nome de laranjas, como apartamentos, pousadas, fazendas, animais e veículos.
A prisão do rapaz aconteceu depois de uma exaustiva apuração do Serviço de Inteligência do 15º BPM. Com ele a polícia encontrou encontrou R$ 4.198,00 (quatro mil cento e noventa e oito) reais em espécie; 01 celular; 05 carteiras de identidade; comprovantes de compra e extratos bancários; 02 HD’s; 01 pendrive; 03 carteiras de trabalho; documentos de veículos; vários cartões bancários; cheques; 01 notebook positivo (onde armazenava todos os programas utilizados na prática criminosa).
Segundo a Polícia Militar, John Cleiton e sua mãe são responsáveis por uma empresa de créditos de nome Reizinha Créditos, que oferece empréstimos a aposentados e pensionistas, localizada no centro de Bacabal. Com John foram presos Maria Edite Machado Aguiar, 40 anos, Cleide Soares dos Santos, 40 anos, e o motorista Sebastião Bezerra dos Santos, quando retornavam de Timon-MA, onde haviam ido fazer saques em agências bancárias daquela cidade se utilizando de carteiras de identidade falsas e cartões clonados que foram apreendidos juntamente com a quantia de R$ 4.198,00. As duas mulheres e o motorista estavam em um Fiat Uno Mille, cor verde, placas MWB 0783 - Alto Alegre do Maranhão-MA.
Jogou o notebook no quintal do vizinho e 300 mil para os Policiais
Depois da prisão dos comparsas, os policiais passaram a seguir John Cleiton. Quando chegaram em sua residência, ele permitiu a entrada dos PMs, mas em determinado momento tentou se desfazer do notebook jogando o aparelho no quintal do vizinho.
Segundo relato dos policiais, ele chegou a oferecer R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), para que os PMs não apreendessem o computador. Ele teria dito que precisaria somente de 15 minutos para que pudesse entrar no sistema e transferir a importância para as contas pessoais dos policiais militares, fato recusado imediatamente.