terça-feira, 9 de setembro de 2014

Qual o destino do sumiço de R$ 30 milhões da campanha de Edinho Lobão?

Qual o destino do sumiço de R$ 30 milhões da campanha de Edinho Lobão?

Enquanto não impera o financiamento público de campanha, é permitido por lei o financiamento privado para empresas nacionais. Ou seja, empresas brasileiras podem contribuir financeiramente para candidatos.
Neste fim de semana um alerta geral foi lançado na campanha eleitoral do Maranhão. O Fantástico denunciou compra de votos de aliados do candidato Lobão Filho, concorrente ao governo pelo PMDB. Os casos de compra de votos ocorreram em Codó, e Bom Jesus das Selvas, ambos ligados a governadora Roseana Sarney e a Edinho Lobão.
Em Codó vimos que o prefeito da cidade, Zito Rolim oferecia dinheiro em troca de votos;
Em Bom Jesus das Selvas o vídeo com a candidata Cristiane Damião (PTdoB) contestava diretamente sem nenhum corte ou montagem, um caso de compra de votos descarada com eleitores de baixa renda.
Ouve também denúncia que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, foi beneficiário de propina desviada da Petrobras, que seria direcionada para a campanha majoritária no Maranhão, onde seu filho, Lobão Filho concorre.
Paralelo a isso a Veja revelou também o sumiço misterioso de R$ 30 milhões da campanha de Edinho Lobão, o que teria provocado uma revolta nos aliados, que recorreram imediatamente ao senador José Sarney para descobrir o paradeiro do dinheiro.
É no mínimo ingênuo aquele que não consegue ver relação das compras de votos e o sumiço de cerca de R$ 30 milhões de um campanha eleitoral, justamente o candidato Lobão Filho que esperançosamente acreditava que recursos do BNDES iram abastecer a campanha dele em troca de apoio político.
Quem acompanha a história política do Maranhão observa esses disparates e abusos de poder econômico daqueles que não querem perder o poder a qualquer custo. Na verdade o custo dessa eleição é conseguir comprar o máximo número de votos para vencer, estratégia essa primeira e última de muitos políticos do estado.
Qualquer político envolvido nesta matéria com suspeita de compra de votos é mera coincidência. Ou não