Jornalismo com seriedade: Situação das escolas em Pinheiro preocupa SINPROESEMM

sábado, 29 de novembro de 2014

Situação das escolas em Pinheiro preocupa SINPROESEMM


Transferências, reformas e  fechamentos de escolas estão incomodando alunos e professores da rede de ensino pública em Pinheiro. Os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA) denunciam, desde 2012, as ações dos gestores que estão comprometendo a oferta da educação pública de qualidade.

Entre os gargalos elencados pelo SINPROESEMMA, está a suspensão das atividades no CAIC de Pinheiro, que atendia a 500 adolescentes na região. Segundo os professores, as salas de aulas foram transformadas em ambientes burocráticos, atendendo somente a interesses de secretarias e órgãos públicos. Outra perda significativa na educação pública foi o fechamento da escola Odorico Mendes, onde funcionará um polo da Universidade Estadual do Maranhão.

Porém a maior revolta da população está no fechamento da Unidade Escolar Elizaberto Carvalho, instituição que, segundo documentos históricos, funcionava desde 1938 e foi responsável por educar gerações. A prefeitura decidiu encerra as atividades na escola para construir o camelódromo municipal, espécie de centro comercial. “Os gestores estão acabando com a educação e destruindo a história da cidade’, afirma a coordenadora do Sinproesemma, Leonízia Neta Rodrigues.

SUPERLOTAÇÃO – Com o fechamento das escolas e consequentemente redução das vagas no ensino público houve a superlotação das unidades de ensino, o que dificulta ainda mais o processo de ensino aprendizado. Segundo Leonízia, os alunos do EJA e de povoados distantes foram os mais afetados, pois encontram dificuldades de deslocamento durante à noite.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública tentou judicializar os problemas educação pública em 2012 para frear o fechamento de escolas à época, porém o processo não prosperou e está engavetado no Ministério Público Estadual.