Deputado pede reabertura das investigações 
Em seu discurso da tribuna do parlamento estadual, o deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) culpa a ex-governadora Roseana Sarney, o ex-secretário de Segurança e o Sistema Mirante, de uma campanha de difamação para incriminá-lo.
O deputado fez um discurso bombástico sobre assassinato de jornalista, que há três anos espera para ser concluído.
O caso Décio Sá, que até hoje permanece envolto num grande mistério e a Justiça nada fez para prender os verdadeiros mandantes.
“Então, bom seria que, através do Ministro da Justiça, viesse uma equipe da Polícia Federal de fora e procurasse esclarecer todo esse fato. Então, são fatos ainda que a sociedade, até hoje, não sabe quem realmente mandou matar o Décio Sá. Então, só se tem a certeza de quem matou e quem morreu. Então, a partir que for feito o inquérito, desse, com a conivência do promotor Marco Aurélio que lá estava acompanhando o inquérito e depois tomou conhecimento da armação em cima do deputado Cutrim, ele cruzou os braços.
Então, ele não tem condições também de acompanhar essa reabertura desse processo, o inquérito policial, porque ele está também comprometido com o caso. Tanto ele como a procuradora Geral de Justiça. Nenhum dos dois tem condições profissionais de acompanhar este caso e dar algum parecer, porque eles foram coniventes com as representações que eu dei. A procuradora engavetou e nunca mandou reabrir. Eu disse: olha, já que é assim vamos reabrir o caso… Eu descobri toda a artimanha, todo o fato, todo o intercrime do fato, da armação, encaminhei à procuradora e ela engavetou. Aí engavetou quase um ano, depois que não tinha jeito.
Um jabuti que é trepado com medo, porque sabia que era armação, aí entrou com habeas corpos, aí conseguiram trancar. Aí depois consegui novos fatos, encaminhei para a procuradora e ela continuou engavetando. No outro caso, do Júnior do Mojó, que eu nem conheço esse cidadão, também quiseram me envolver no caso. Quiseram negociar, encaminhei à procuradora, ela engavetou de novo. Então, a procuradora que aí está não tem condições profissionais de administrar. O Ministério Público é grande demais para ela. Então, ela é como eu digo sempre: é pau mandado da ex-governadora Roseana Sarney, que também não tem condições profissionais nem morais de pedir voto para ela e quem quer que seja, porque ela perdeu a credibilidade do povo do Estado do Maranhão”…