Jornalismo com seriedade: Após levar surra nas urnas de Bacabal, Roberto Costa poderá perder o mandato de deputado

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Após levar surra nas urnas de Bacabal, Roberto Costa poderá perder o mandato de deputado

Roberto Costa obteve menos votos que seu adversário: 18.009, contra Zé Vieira 20.157
O peemedebista perdeu a disputa pela prefeitura de Bacabal, mas diante dos problemas judiciais de seu adversário, poderá tomar posse no cargo. O caso terá desdobramento no TSE.

O sarneyista Roberto Costa (PMDB), deputado estadual que levou uma surra das urnas na disputa pela prefeitura de Bacabal, na eleição do último dia 02 de outubro, agora luta para vencer a disputa no tapetão.
E caso consiga ser diplomado – o que não é fácil – terá que renunciar ao mandato na Assembléia Legislativa do Maranhão até o final de dezembro, para assim, poder tomar posse como gestor na “Princesa do Mearim”.
Quem assume a cadeira de Costa na ALEMA é o primeiro suplente Camilo Figueiredo, do PR.
Acontece que após renunciar o mandato não tem mais volta! Já  a novela acerca da eleição de Bacabal só deve ter seu último capítulo no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maior corte eleitoral do país é que decidirá quem realmente será o prefeito, ou se haverá nova eleição naquela cidade.
De forma que mesmo após tomar posse como mandatário na “Capital do Médio Mearim” – caso o TRE-MA assim defina nas próximas semanas – Roberto ainda corre o risco de ficar sem a prefeitura bacabelense, a depender do que decidirá o TSE, isso após o mês de fevereiro.
Isto é, Costa poderá ficar sem uma coisa, nem outra…
Zé Vieira
Embora tenha alcançado 71,83% dos votos válidos o candidato a prefeito de Bacabal, Roberto Costa, não pode comemorar a vitória no Município, já que neste percentual não estão contabilizados os votos do candidato Zé Vieira, que não teve seus resultados validados devido à sua situação jurídica.

Zé Vieira teve o seu registro indeferido e depende de decisão  do Tribunal Regional Eleitoral – TRE-MA sobre o recurso que sua coligação apresentou contra a sua Inelegibilidade, definida com base na Lei da Ficha Limpa