Mais de um ano após o golpe contra Dilma Rousseff,
o deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA) voltou a criticar o afastamento
definitivo da petista; “O tempo mostrou que eu estava certo quando tentei
anular a cassação de Dilma. Hoje o Brasil está bem pior. O impeachment dela não
fez bem ao país. É só comparar como estava a nação antes e agora depois da
cassação”, disse; tanto o MP como a perícia do Senado inocentaram Dilma; Já
Michel Temer tem a menor popularidade desde a redemocratização; sobre 2018, o parlamentar
reforçou sua intenção em disputar o Senado; “Acredito que o grupo do governador
Flávio Dino deverá fazer as duas vagas para o senado e não vejo hoje nenhum
nome preferido dele, por esta razão vou perseguir essa chance”
Não é ensaio com objetivos
terceiros ou qualquer outra intenção que não seja disputar uma vaga para o
senado nas eleições do próximo ano a pré-candidatura de senador do deputado
federal Waldir Maranhão, do PP. Foi o que ele garantiu. Em Timon nesta
quinta-feira (27) o deputado se se encontrou com amigos e reforçou sua intenção
de disputar uma das vagas para o senado no próximo ano.
Reitor da Universidade Estadual do Maranhão por
duas vezes. deputado federal pelo terceiro mandato, Waldir Maranhão foi o
político maranhense e do país que mais sacrifício pessoal fez em defesa da
presidente Dilma Roussef, quando tentou anular o Impeachment da petista. “O
tempo mostrou que eu estava certo quando tentei anular a cassação de Dilma.
Hoje o Brasil está bem pior. O impeachment dela não fez bem ao país. É só
comparar como estava a nação antes e agora depois da cassação”, disse o
congressista ao Elias Lacerda.
Tanto o Ministério Público (MPDFT) quando uma
perícia do Senado inocentaram Dilma Rousseff, em 2016. No mês de julho do ano
passado, o procurador da República Ivan Cláudio Marx, responsável pelo caso
aberto no MP do Distrito Federal, pediu arquivamento do inquérito nesta
quinta-feira 14, depois de ter pedido, na última sexta-feira, arquivamento de
um caso semelhante relacionado ao BNDES. Esua decisão, Marx levantou suspeitas
sobre "eventuais objetivos eleitorais" com as "pedaladas" e
afirmou que o caso "talvez represente o passo final na infeliz
transformação do denominado 'jeitinho brasileiro' em 'criatividade
maquiavélica'".
No caso da perícia do Senado, três técnicos da Casa
assinaram um documento apontando que não houve ação de Dilma no atraso do
repasse de R$ 3,5 bilhões do Tesouro ao Banco do Brasil para o Plano Safra, uma
das acusações que constam no pedido de impeachment contra a presidente.
"Pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao
Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da
República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os
atrasos nos pagamentos", diz trecho do laudo.
Pesquisa Ibope, divulgada nesta quinta-feira (27),
apontou que apenas 5% dos brasileiros aprovam o governo Michel Temer, a pior
popularidade desde redemocratização. O percentual (ótimo/bom) de 5% é
tecnicamente empatado com os 7% apurados em junho e julho de 1989, no governo
do então presidente José Sarney.
Senado
O parlamentar do PP contou que muitos da imprensa
não lhe tem levado a sério no seu projeto de pré-candidatura ao senado,
entretanto ele ressalta que tem trabalhado diuturnamente na busca de
viabilização desse projeto para 2018. Waldir Maranhão afirmou que,
estrategicamente, tem evitado divulgar quais lideranças lhe tem manifestado
apoio, pois sabe que assim agindo estaria despertaria a cobiça de concorrentes.
Ainda filiado ao PP, o parlamentar revelou que não
deverá ficar no partido. Disse que em momento oportuno deixará a sigla para se
filiar a outro partido onde já recebeu garantias para sua candidatura ao
senado.
Reforçando que só tem um lado para as eleições do
próximo ano, o do projeto de reeleição do governador Flávio Dino, Waldir
Maranhão esteve ontem em Codó onde visitou o prefeito Francisco Nagib,
ex-prefeito Zito Rolim, e talvez tenha sido a única liderança política de expressão
aliada de Dino que visitou também o ex-prefeito Biné Figueiredo.
“Durante
esse recesso parlamentar não parei um dia sequer. Vou continuar buscando minha
candidatura ao senado. Acredito que o grupo do governador Flávio Dino deverá
fazer as duas vagas para o senado e não vejo hoje nenhum nome preferido dele,
por esta razão vou perseguir essa chance. Daqui de Timon agora vou a São Luis,
mas antes de chegar lá passarei por diversas outras cidades mantendo conversas
com forças políticas amigas para apresentação de meus propósitos com uma
candidatura ao senado”, informou o deputado antes de viajar.