2018 devem ficar marcados como o da
derrota política dos Sarney no Maranhão; depois de meio século de influência
política, o clã Sarney tentará retornar ao Palácio dos Leões vendo sua base
derreter e aliados históricos debandarem em razão das derrotas nas últimas duas
campanhas; em uma demonstração de que a família chega a essa encruzilhada sem
sucessores à altura, Sarney, 87, precisou convencer seu principal ativo, a
filha, Roseana (MDB), 64, a disputar o governo
A eleição de 2018 ruma para ser um divisor de águas na história do
Maranhão. Depois de meio século de influência política, o clã Sarney tentará
retornar ao Palácio dos Leões vendo sua base derreter e aliados históricos
debandarem em razão das derrotas nas últimas duas campanhas.
Sinal dos tempos, o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 72, não deve apoiar o nome de José Sarney (MDB)
para fazer frente ao que pode se tornar o ocaso de sua era.
Se concretizada, a aliança com o
governador Flávio Dino (PCdoB), 49, que tenta se reeleger, tirará pela primeira
vez o PT nacional da órbita do emedebista desde 2002.
Em uma demonstração de que a família
chega a essa encruzilhada sem sucessores à altura, Sarney, 87, precisou
convencer seu principal ativo, a filha, Roseana (MDB), 64, a disputar o
governo.
O cenário para ela é adverso. Dos 217
municípios, Dino conta com o apoio de 180 prefeitos. Quadros historicamente ligados
a Sarney, como o ex-ministro Gastão Vieira e os deputados Pedro Fernandes
(PTB), Cleber Verde (PRB) e André Fufuca (PP) estão com o governador.