sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Deputados de oposição e mídia sarneysista são desmoralizados no caso ‘Nenzin’

Mentira, desinformação, servilismo: a blogosfera sarneisista enlouquece o leitor criando versões mentirosas dos fatos. Quiseram, agora, usar o cadáver do ex-prefeito de Barra do Corda, o Nenzim, como matéria de um jornalismo vil, que ofende à sociedade e à própria dignidade da imprensa, para criar mais um discurso fajuto contra o governador do Estado.
JM CUNHA SANTOS – Nem bem havia morrido o ex-prefeito de Barra do Corda, Manoel Mariano de Sousa, o Nenzin, na esteira de uma história de muita violência na região central do Maranhão e blogueiros umbilicalmente ligados ao ex-senador Sarney já anunciavam “A volta da pistolagem ao Maranhão” como se houvessem deparado com um chão coalhado de cadáveres de encomenda sob tutela e omissão do Estado. O interesse: culpar o governador Flávio Dino por um crime que, todos sabem, se inscreve muito mais no fator bíblico segundo o qual “quem com ferro fere, com ferro será ferido”.
Família Sarney e, mais uma vez, o uso político criminoso da vítima de uma tragédia.
Alguns foram mais longe e acusaram o governo, citando nominalmente o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, de querer jogar a culpa pelo assassinato sob os ombros da família para encobrir a responsabilidade pela volta da pistolagem ao Maranhão. Uma blasfémia, essa criminosa, isto sim, que seria desmentida até pelos familiares da vítima, eles mesmos crentes de que o filho era o assassino do próprio pai.
Logo em seguida, os próprios inventores da tese da “volta da pistolagem”, convencidos de que não tinham como sustentar essa mentira, passaram a noticiar a prisão de Júnior de Nenzim, o que também não era verdade pois o mesmo, depois de se fazer presente ao velório de ex-prefeito, havia se evadido e não tinha sido encontrado ainda pela eficiente polícia do governo Flávio Dino.
Todos sabem já que a desinformação é a arma principal usada pelo monopólio de comunicação do senhor Sarney para o “fuzilamento” dos adversários políticos. Não respeitaram a vítima e a dor de sua família e tentaram usa-la politicamente. Mentem de forma tão descarada na imprensa que chegam a acreditar nas próprias mentiras. Se a criminalidade diminui, eles dizem que aumentou, usando táticas conhecidas de manipulação e erosão da verdade.
Um exemplo crasso e recente dessa manipulação foi a forma como o jornal O Estado do Maranhão divulgou que São Luís ia ficar 3 dias sem água por incompetência do governo, quando sabiam que o corte no fornecimento se deve à substituição da adutora do Italuís, obra que será inaugurada agora por Flávio Dino e que ficou paralisada durante 17 anos em virtude da incompetência e corrupção no governo Roseana Sarney, conforme mostram ações na Justiça e deixa claro relatório do Tribunal de Contas da União.
Quiseram, agora, usar o cadáver do ex-prefeito de Barra do Corda como matéria de um jornalismo vil, que ofende à sociedade e à própria dignidade da imprensa, para criar mais um discurso fajuto contra o governador do Estado. A mesma atitude adotada quanto a uma lista de mais de 400 fantasmas que nunca existiram na Secretaria da Saúde, no que foram desmentidos pelo Conselho Regional de Medicina e pelo Sindicato dos Médicos ou quando divulgaram como fantasmas todos os funcionários do Hospital Geral e de uma UPA do Maiobão.
Assim, Sarney se utiliza de um inesgotável poço de servidão humana para desvirtuar a realidade do que acontece no Maranhão. Ele quer transferir todas as culpas de Roseana Sarney para Flávio Dino, nivelar o atual governo ao desastre de corrupção, pistolagem e agiotagem que marcaram as diversas administrações de sua filha. Corrupção, pistolagem e agiotagem que, inclusive, mataram um dos funcionários do jornal O Estado do Maranhão, o jornalista Décio Sá.
Mentiras, mentiras e mais mentiras. Quase tudo o que se lê nessa imprensa de Sarney não passa da mais deslavada mentira.
Assim, a blogosfera sarneisista enlouquece o leitor, criando versões mentirosas sobre a realidade dos fatos. E arrasta na lama a credibilidade que deve ser inerente a toda forma de jornalismo.