segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Escândalos nacionais do pai minam candidatura de Roseana Sarney


Se o cenário se mantiver desta forma, dificilmente Roseana será a candidata do grupo Sarney.
Além do isolamento político e sem a máquina estatal para irrigar a campanha, a ex-governadora Roseana enfrenta outro problema grave para as suas pretensões de voltar ao poder nas próximas eleições, o desgaste nacional do pai, José Sarney.
Desde o início do ano, quando vetou Pedro Fernandes no Ministério do Trabalho, o oligarca maranhense vem sendo alvo constante da imprensa nacional, seja por sua ingerência sobre o combalido governo Temer, ou por escândalos envolvendo o seu nome.
Como a investigação independente contratada pela Caixa Econômica Federal que mostrou que o grupo de Sarney recorreu a um indicado dele no banco para um favor eleitoral em 2010. Fábio Lenza, um dos vice-presidentes da Caixa que deu encaminhamento interno para a demanda é irmão de Olga Simão, braço direito de Roseana nos seus últimos governos.
A junção desses fatos, somados a rejeição estratosférica de Roseana e a alta popularidade de Flávio Dino explicam as recentes pesquisas realizadas no Maranhão que dão ampla vantagem para o atual governador.
Se o cenário se mantiver desta forma, dificilmente Roseana Sarney será a candidata do grupo. Quase ciente da sua derrota, ela ainda não bateu o martelo sobre disputar novamente o governo. A sucessão desses fatos explica bem a indecisão da princesa da oligarquia.