Com a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de afastar
definitivamente Zé Vieira (PP) do cargo de prefeito de Bacabal, o município que
fica distante 195 km de São Luís, passará por novas eleições ainda este ano. A
data do novo pleito ainda será divulgada, mas poderá ser realizada em setembro,
segundo a previsão de fonte graúda da Justiça Eleitoral.
Assim
como em 2016, a eleição suplementar será mais uma vez, um duro embate entre as
forças comandadas pelo senador João Alberto (MDB), tendo como representante o
deputado Roberto Costa (MDB), e os grupos hoje liderados pelo agora ex-prefeito
Zé Vieira (PR), que inclui o deputado estadual Carlinhos Florêncio (PCdoB), que
participa com o agora ex-vice-prefeito Florêncio Neto, e o ex-prefeito José
Alberto, junto com o filho, suplente de deputado federal Alberto Filho (PP),
entre outras, lideranças de menor peso.
Como
tem a maioria, o grupo que perdeu o poder não terá nenhuma dificuldade para
encontrar um nome que seja eleitoralmente forte e que tenha o aval dessas
correntes políticas. De acordo com as informações, corre nos bastidores que o
candidato poderá ser Florêncio Neto, Alberto Filho ou até mesmo Carlinhos
Florêncio.
Se for
mesmo confirmada para setembro – há quem diga que só acontecerá depois das
eleições gerais de outubro -, a eleição em Bacabal se dará em meio à agitação
das eleições gerais, o que tornará o pleito bem mais animado e tenso.
O
problema da candidatura do deputado Roberto Costa esbarra em dois fatores: a
data da eleição suplementar e sua alta rejeição hoje na cidade de Bacabal. O
parlamentar se dedicou tanto à guerra judicial que teve desfecho terça-feira,
no TSE, que esqueceu um pequeno detalhe: viabilizar novamente seu nome numa
eventual disputa. A intensa dedicação fez Roberto virar as ‘Costas’ para o povo
bacabalense e se afastou do município para ajustar seus planos e sua agenda
para dedicar-se ao seu projeto de reeleição para a Assembleia Legislativa, que
também não parece muito garantida, segundo muitos observadores da cena
parlamentar.
Sabendo
do grau de dificuldade que vai encontrar e sendo ciente da alta rejeição do
afilhado politico em sua terra natal, o senador João Alberto encontra-se
mergulhado em reflexões sobre o seu futuro político. Ao contrário do que
havia programado quando decidiu não concorrer à reeleição, o ex-governador foi
apanhado por um redemoinho político que ameaça a obrigá-lo a fazer exatamente o
que ele não pretendia mais: disputar votos.
O
senador viu-se, de repente, primeiro apontado como possível companheiro de
chapa de Roseana Sarney como candidato a vice-governador, e depois, diante da
reviravolta que se deu na eleição de Bacabal, passou a ser apontado como
provável candidato a prefeito, cargo que ocupou eleito em 1988.
João
Alberto tem dito à imprensa que não será candidato, mas sabendo que da união
dos principais lideres políticos da cidade, faz questão de lembrar que é homem
de partido e integrante de um grupo, situação que, num caso de “extrema”, pode
desarquivar o seu projeto de aposentadoria para encarar as urnas mais uma vez.
Essa é a realidade politica de Roberto e João Alberto em Bacabal. Imaginar fora
disso, é apostar numa ilusão, como foi em 2016. Simples de entender, mas muito
difícil para alguns compreender!
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