terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Sumido', tesoureiro do PT é intimado por edital no DJ


João Vaccari Neto responde ação por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro
Depois de quase dois anos de sucessivas e inúteis tentativas de intimar o bancário João Vaccari Neto, tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff e secretário de Finanças do PT, a Justiça de São Paulo decidiu citá-lo por edital, publicado na quarta-feira (6) no Diário da Justiça (DJ) eletrônico.
A chamada pede que Vaccari se manifeste na ação em que é réu por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro – crimes que teria praticado quando exerceu a presidência da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).
A citação é subscrita pela juíza Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, da 5ª Vara Criminal da Capital. A Justiça 'faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente João Vaccari Neto, por infração aos artigos...', diz o texto que transcreve a denúncia do Ministério Público, de outubro de 2010.
Defesa – Além de Vaccari, outros quatro réus que 'atualmente encontram-se em lugar incerto e não sabido', foram citados por edital para apresentação de defesa escrita no prazo de dez dias.

domingo, 8 de abril de 2012

Filhota mais linda do maranhão


Vitoria Luiza Redondo e Clara Mariane Redondo as gatinha mais lindo do marnhão

A Realidade Politica de Pinheiro

A realidade política de Pinheiro é - e sempre foi - lamentável. Como na maioria dos municípios maranhenses, falta opção para os eleitores escolherem em quem votar. Imaginemos o panorama das próximas eleições: de um lado o ex-prefeito Filuca Mensdes e como vice o Toni Ferreira ou aquele cara do PT Sarneysista...como é mesmo o nome dele...Cesár, eu acho., e do outro lado Zé Arlindo (não foi mal prefeito, mas poderia ser mais atuante) e Luciano Genésio. Cabe aqui o velho e sempre atual dito popular, quando se trata de política: "se correr o bicho pega e se ficar o bicho come". E agora???????????????
Othelino Neto disse, em seu discurso, que ontem era um “dia histórico” para Pinheiro, pois duas grandes forças políticas – representadas por Zé Arlindo e Luciano Genésio – “finalmente estavam unidas em prol do desenvolvimento do município”.
O pastor Porto convocou os pinheirenses a acabar com o paradoxo de a Baixada Maranhense, e Pinheiro em especial, abrigarem um grande potencial de riqueza, mas estarem há anos na condição de área mais pobre do estado.
Zé Arlindo e Luciano Genésio disseram acreditar que a união de partidos representada pela frente Força da Liberdade vai finalmente fazer Pinheiro se desenvolver e previram “vida longa” para a aliança entre os grupos políticos de Zé Arlindo e Luciano Genésio.
Num evento que lotou o auditório da Igreja Imaculada Conceição, na manhã de ontem (2), no centro de Pinheiro, foi lançada a frente partidária Força da Liberdade, formada por 15 agremiações, que se uniram para disputar as eleições municipais de outubro. “Fecharam” com a frente os seguintes partidos: PSB, PCdoB, PPS, PSDB, PDT, PT (ala anti-sarneysista), PRB, PHS, PSDC, PSL, PRP, PMN, PTB, PTN e PTC.
Os partidos da Força da Liberdade formalizaram, durante o evento de ontem, o compromisso de dar suporte a candidatura do atual prefeito de Pinheiro, José Arlindo Silva Sousa (PSB), mais conhecido como Zé Arlindo, que disputará a reeleição.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

                                                           Estado do Maranhão
É o estado com o menor número de policiais por habitante, de leitores hospitalares, um dos três piores em educação, saúde, saneamento e qualquer outro indicador de civilização.
Não tem sociedade civil, ao contrário do Ceará, lá não se desenvolveu o empreendedorismo, porque tudo submetido ao modelo oligárquico: só prosperavam negócios que interessavam diretamente aos Sarney.
Hoje em dia, o estado exporta soja in natura, por não dispor de um processador sequer. Exporta o ferro a Vale e o alumínio da Alcoa. Não conseguiu atrair uma fábrica sequer de laminado de alumínio, aço, uma indústria com cadeia produtiva robusta e não verticalizada.
Os arremedos de modernização – como a tal reforma administrativa de Roseana, decantada em prosa e verso nos anos 90, não saiu do papel. Não existe um plano de desenvolvimento, anunciaram 72 novos hospitais, não entregaram dez.
No entanto, talvez seja o estado nordestino com maior potencial de desenvolvimento.
Tem uma posição geográfica invejável, na transição da Amazônia com o nordeste, como ponto próximo à África e Europa, com bom regime de chuva, bacias hidrográficas perenes, 640 km de litoral e infraestrutura.
Não tem mão-de-obra especializada porque povo nunca esteve na mira dos Sarney.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Jornal Pequeno entende ser necessário responder a algumas afirmações constantes nos itens 3, 8, 12 e 14 da resposta do ex-secretário Filadelfo Mendes Neto.
No item 3, Filadelfo afirma que 'a simples soma dos valores dos Termos de Compromisso (...), administrados de fato pela Secid, resultam em R$ 39,6 milhões, valor este não condizente com a informação veiculada na matéria'. Ocorre que a CGE não auditou apenas os valores dos Termos de Compromisso. A informação constante na matéria do JP é correta. Os processos nos quais a CGE viu 'impropriedades' – e manteve seu diagnóstico mesmo após o ex-secretário apresentar suas justificativas – envolvem o valor exato de 92.204.676,65, ou seja, mais de R$ 92 milhões.
No item 8, o ex-secretário relata: 'Ao comparar os casos de Trizidela do Vale e Lago da Pedra, sem o conhecimento da situação específica de cada município, mais uma vez incorre-se em erro de interpretação, mencionando valores inverídicos, como a soma de R$ 49,5 milhões. Afinal, trata-se de R$ 92 milhões, R$ 39,6 milhões ou de R$ 49,5 milhões o valor das invocadas 'irregularidades'?' A descrição dos números na matéria do JP é clara – e o leitor certamente entendeu, pois trata-se de matemática básica, embora envolva cifras robustas. O valor total envolvido nos processos nos quais a CGE encontrou irregularidades, referentes apenas ao dinheiro enviado pela Secid aos municípios para a reparação de danos causados pelas enchentes foi de R$ 49.550.471,28, ou seja, mais de 49,5 milhões. É só somar: R$ 10.202.684,79 (pág. 2 do relatório); R$ 246.945,43 (pág. 5); R$ 209.925,90 (pág. 15); R$ 24.862.782,72 (pág. 26); e R$ 14.028.132,44 (pág. 30). Em relação à disparidade entre a ajuda enviada a Trizidela do Vale e Lago da Pedra, ela efetivamente chama a atenção. Trizidela – cidade onde a cheia de 2009 foi destaque até no noticiário nacional – recebeu horas máquinas/equipamentos avaliados em R$ 449,4 mil, enquanto o município de Lago da Pedra foi beneficiado com quase três vezes mais: R$ 1,2 milhão.
Quanto ao que Filadelfo Mendes afirma no item 12, suas explicações podem ser encaminhadas ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal, que investigam o caso. A séria acusação de que o atual prefeito de Pinheiro, José Arlindo Souza, teria forjado um documento público, também é caso para o MPF e a PF investigarem.
Finalmente, no item 14, o ex-secretário de Cidades questiona: 'A quem interessaria – e com que objetivo – a divulgação de tais informações, sendo que todas as demais secretarias passam, anualmente, por processo semelhante de Auditoria de Gestão e não foram laureadas com o interesse e muito menos com espaço semelhante nessa honrada publicação?'. O JP responde: a divulgação do relatório da CGE interessa ao leitor e à opinião pública, assim como tudo o que tenha a ver com transparência na gestão dos recursos públicos. Se irregularidades envolvendo R$ 92,2 milhões em apenas sete meses de uma administração não é de interesse público, o que mais seria?
Também é dito por Filadelfo no item 14 que 'embora com domicílio conhecido', ele não foi procurado pela reportagem para falar sobre o assunto tratado na matéria. A reportagem não conhece o domicílio do sr. Filadelfo Mendes, mas tentou, na sexta-feira (13) à tarde, localizar seu filho, o deputado estadual licenciado e atual secretário estadual do Meio Ambiente, Victor Mendes (PV), por meio dos telefones da Sema (3268-4184) e da Diretoria de Comunicação da Assembleia Legislativa (3269-3703). Porém, ninguém atendeu os telefonemas, tanto na Sema como na AL. Sendo assim, o JP optou por falar, no sábado (14), com o secretário de Comunicação do governo estadual, Sérgio Macêdo, que afirmou – e foi publicado – que 'o relatório da CGE não significa uma condenação'.
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Irregularidades de Filuca na Secid envolvem mais de R$ 92 milhões

Auditoria da gestão de Filuca Mendes na Secretaria de Cidades foi feita pela Controladoria Geral do Estado em 2010; pode ter havido desvios dos recursos federais destinados a serviços de reparação de danos causados pelas enchentes de 2009

O relatório final de uma auditoria feita pela Controladoria Geral do Estado (CGE) na Secretaria Estadual de Cidades (Secid) em 2010, ao qual o Jornal Pequeno teve acesso, aponta irregularidades na pasta, então sob o comando do ex-prefeito de Pinheiro, Filadelfo Mendes Neto, o 'Filuca' (PMDB), envolvendo R$ 92,2 milhões em recursos estaduais e federais. O valor total dos recursos abarcados nas impropriedades descobertas pela CGE na 'gestão Filuca' pode ser bem maior, uma vez que a auditoria do órgão só analisou procedimentos do período de janeiro a julho de 2010 (sete meses), e Filuca esteve à frente da Secid de 20 de abril de 2009 a 31 de dezembro de 2010 (20 meses e dez dias).
Indícios de desvios – O relatório da auditoria da CGE – documento de 39 páginas, assinado por Henrique Silva Campos (auditor do Estado), Maria Helena de Oliveira Costa (auditora geral do Estado) e Amância Conceição Pereira (supervisora de Auditoria da área de Infraestrutura do Estado) – é eminentemente técnico, mas deixa entrever indícios sérios de que pode ter havido um desvio milionário de dinheiro público na Secretaria de Cidades, na gestão Filuca Mendes, em particular no que se refere aos recursos destinados a serviços de reparação de danos causados pelas enchentes de 2009.