Jornalismo com seriedade

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Rebelião e fuga no presídio de Bacabal


Presos que foram transferidos de Pedrinhas para Bacabal criaram clima de instabilidade

Os presos da unidade prisional da cidade de Bacabal promoveram uma rebelião no final da tarde desta quinta-feira (7) que terminou com a depredação de boa parte das instalações e a fuga de 24 presos.

Presos que não fugiram serão abrigados em tendas durante esta noite.
A unidade prisional fica no povaodo Piratininga, às margens da BR 316, no sentido São Luis-Bacabal e possui 11 celas, sendo duas para mulheres. No momento da rebelião o presídio tinha 71 presos. Desses, 24 conseguiram fugir. Um esforço concentrado de policiais militares e civis resultou na recptura de 3 presos.

Segundo informações do tenente-coronel Egídio, que comandou pessoalmente a operação, esses presos estão sendo ouvidos no 1º Distrito Policial e serão transferidos imediatamente para São Luis. 

Nesse momento serão montadas tendas para abrigar os presos que não fugiram. Pela manhã vai iniciar o trabalho de reconstrução da parte que foi danificada durante a rebelião.

Presos de Pedrinhas instalaram clima de tensão

No mês passado, após a rebelião na Casa de Detenção de Pedrinhas, alguns presos foram transferidos para unidades do interior do Estado. Alguns deles passaram pouco tempo em Bacabal, apenas 12 horas, mas o suficiente para instalarem um clima de tensão e criarem nos detentos a perspectiva de fuga que foi concretizada hoje.

O detalhe curioso é que um dos presos que fugiu iria ser posto em liberdade em pouco tempo. O Alvará de Soltura já estava assinado por um dos juízes da cidade. 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

O Governo Federal, através do questionado programa ‘Mais Médicos’

O Governo Federal, através do questionado programa ‘Mais Médicos’ enviou cinco médicas estrangeiras para a cidade de Bacabal.

Foram recepcionadas com uma efusividade totalmente diferente da que serão tratadas no cotidiano. Com direito a banda de música e flores, as primeiras caras que viram foram as do Prefeito Zé Alberto e do seu filho, o deputado Alberto Filho. De quebra, um punhado de vereadores e asseclas ajudaram a encenar o episódio digno de um seriado do ‘O Bem Amado’.

Nenhum dos presentes estava tão alegre quanto o prefeito Zé Alberto. O flagrante mostra o sorriso sem igual do gestor municipal. É uma dessas fotos em que não se consegue afirmar se o sujeito está sorrindo para alguém ou de alguém. 

Numa cidade com tantos problemas sociais. Com a situação da Saúde que em nada melhorou, se o prefeito tivesse outra noção, estaria constrangido de precisar importar médicos estrangeiros.  Criaram um fato como se a chegada das cinco mulheres cubanas fosse resolver o problema da Saúde. Serão apenas mais cinco profissionais para se juntarem aos que já militam na cidade.  Mas o prefeito está alegre. 

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

OTHELINO ATACA O GOVERNO DE ROSEANA

Estado do Maranhão, uma vez que existe uma centralização exagerada dos recursos que seriam para os repasses dos municípios, então todas as prefeituras enfrentam graves dificuldades financeiras. Eu até gostaria que o deputado Stênio tivesse esse mesmo desejo de cobrar aqui a atuação da Prefeitura de Balsas como fez outro dia com a relação à Prefeitura de Vitorino, que tivesse com o Governo do Estado, esse sim merecia uma cobrança efetiva, eu gostaria de ver o deputado Stênio, por exemplo, reclamando dos indicadores da saúde no Maranhão, do excesso de dispensas de licitação que são feitas na Secretaria de Saúde, os problemas crônicos do Maranhão, os indicadores da educação, os indicadores sociais como um todo. Eu gostaria de ver o meu querido, deputado Stênio, tendo assim essa mesma desenvoltura quando critica o prefeito de Balsas que de fato está tendo dificuldades, mas ele se esqueceu de dizer que boa parte dessas dificuldades, grande parte foi herdada do antecessor do ex-prefeito da cidade, inclusive aliado ao deputado Stênio. Então fica só essa ressalva para que não seja exigente apenas com os prefeitos que naqueles municípios não formam a sua base, mas também tenha esse olhar crítico para o Governo que defende sempre com tanta empolgação aqui nesta tribuna. 

Othelino repercute denúncia dos deputados Domingos Dutra e Simplício Araújo

O deputado Othelino Neto (PC do B) repercutiu da tribuna da Assembleia, na sessão desta quinta-feira (31), a denúncia feita pelos deputados federais Domingos Dutra (SDD) e Simplício Araújo (SDD), na Câmara dos Deputados, do uso dos programas do Governo Federal para promover o pré-candidato a governador e secretário de Estado de Infraestrutura, Luís Fernando. “A distribuição de retroescavadeiras, que são, na verdade, fruto do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal, em Imperatriz, foi um caso explícito”, citou.

Segundo o deputado, as autoridades presentes no ato de Imperatriz esqueceram que os recursos e os equipamentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são do Governo Federal. “Usam um programa do Governo Federal, que é o governo do PT, para agredir um aliado do Governo Federal, que é o presidente da Embratur, Flávio Dino”, argumentou.

Othelino Neto disse que o abuso no uso da máquina governamental com intenções eleitorais é flagrante e que a oposição vai continuar denunciando. “Uma hora as instituições competentes vão tomar providências e vão começar a punir quem está tentando, de forma desesperada, mudar a vontade da população do Maranhão”, observou.

De acordo com Othelino, o episódio ocorrido em Imperatriz, denunciado pelos deputados Domingos Dutra e Simplício Araújo, é mais um episódio muito grave e será fruto de mais uma representação por parte da Oposição.

Retrocedendo no tempo, encontra-se na História, o registro de que a filosofia dos druidas, na antiga Gália,

O culto aos mortos é uma prática das mais antigas e fundamentada em quase todas as religiões, pois esteve inicialmente ligada aos cultos agrários e da fertilidade, onde acreditavam que, como as sementes, os mortos eram sepultados com vistas à ressurreição, o retorno à vida que deveria surgir de algo oculto e misterioso. Com essa crença, os antigos festejavam o dia dos mortos junto aos túmulos, com banquetes e alegria, costume ainda usado em certas culturas do planeta.

Retrocedendo no tempo, encontra-se na História, o registro de que a filosofia dos druidas, na antiga Gália, deu origem às novas escolas espiritualistas, dentre elas a Doutrina Espírita, pois também cultuava o sentido da infinidade da vida, as existências progressivas da alma e a pluralidade dos mundos habitados; além do mais, a raça gaulesa tinha conhecimento dos mistérios do nascimento e da morte.

Assim, a comemoração dos mortos foi de iniciativa gaulesa, pois comemoravam a Festa dos Espíritos, não nos cemitérios – os gauleses não honravam os cadáveres – mas sim, em cada habitação, onde evocavam as almas dos defuntos.

Entretanto, um nevoeiro denso caiu sobre a terra das Gálias, através da mão brutal de Roma que expulsou os druidas e introduziu o Cristianismo eclesiástico da época, que também foi combatido pelos bárbaros, sobrevindo uma noite de dez séculos, chamada Idade Média, que obscureceu o espiritualismo e fez eclodir a superstição e o fanatismo no ser humano.

No século X os Católicos passam a celebrar

Foi somente no século X que a Igreja Católica instituiu oficialmente o dia dos mortos em 02 de novembro. Atualmente, esta data transcendeu o lado religioso, passando mais para o lado emotivo e comercial, quando ocorre grande comercialização de flores e velas e a preocupação maior com a conservação dos túmulos, os quais, muitas vezes, ficam o ano inteiro esquecidos e abandonados. Entre os sentimentos internos e as práticas externas, entre os conhecimentos novos da espiritualidade e o comodismo da prática exterior, o Homem procurou o lado mais cômodo para si, arraigando-o ao formalismo material e desprezou a realidade espiritual, razão que fez Jesus assim se expressar aos escribas e fariseus da sua época: “sois semelhantes aos sepulcros caiados (pintados de cal), que por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda espécie de podridão” (Mateus 23:27).

O Espírito, ao desligar-se do corpo físico, conserva a mesma personalidade, os mesmos defeitos e qualidades, méritos e deméritos, não havendo assim com a morte física qualquer transformação do Espírito, somente a transformação vibratória da sua nova vivência.

Agora questionamos, o dia 02 de novembro será consagrado aos mortos que se foram, ou aos que ficaram na carne? Existem duas categorias de mortos, os assim considerados por ter deixado a vestimenta carnal e os que ainda continuam vivendo encarnados, mas mortos para a vida espiritual, pois somente vivenciam a vida animal. Para o mundo, mortos são os que despiram a carne; para Jesus, são os que vivem imersos na matéria, alheios à vida primitiva que é a espiritual. É o que explica aquele célebre ensinamento evangélica, em que a pessoa prontificou-se a seguir o Mestre, mas antes queria enterrar seu pai que havia falecido, e Jesus conclamou: “Deixai aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos, tu, porém, vai anunciar o Reino de Deus”.

Assim, com a fé que as religiões pregam com respeito a vida futura e com a certeza advinda pela Doutrina Espírita, pode-se afirmar que os mortos são realmente os que habitam a crosta terrestre, enraizados na matéria e nos vícios, e não os vivos que povoam o Mundo Espiritual, ficando assim designados: mortos-vivos, os que habitam os páramos da Luz; vivos-mortos, os que se acham inumados na carne.

No entanto, esse culto de visitação aos túmulos, essas manifestações de choro e desespero junto aos sepulcros dos mortos, denotam ainda um instinto confuso da imortalidade da alma, mesmo naqueles que se elegem como cristãos.

Todavia, se a morte bate à tua porta, aceite-a como algo natural, como um dos ciclos de uma vida (material ou espiritual) que se cumpre, não esquecendo que os corpos são criações do próprio homem, por isso são mortais.

Sentenciados à morte estão todos os homens, no entanto, destinados à imortalidade, logo, morrer, é assumir a imortalidade que permanece no corpo físico ou fora dele, e bem afirma o padre Leonardo Boff, “os mortos são apenas invisíveis, mas não ausentes”.

Tudo no Universo e na Natureza acontece na base de ciclos e, segundo o preclaro Pietro Ubaldi, “tudo que começa tem fim e tudo o que tem fim, recomeça, como também, tudo que nasce, morre, e tudo que morre, renasce”.
Acrescentamos ainda que a existência física, por mais longa que seja, é sempre tempo breve na contagem eterna e, por isso, deve-se viver de tal maneira que possamos desencarnar a qualquer instante, sem aflições e sem desequilíbrio, lembrando, que contrário de morte não é vida, mas sim, nascimento, e em Eclesiastes 7:1, confirma-se: “é melhor o dia da morte do que o dia do nascimento”. Encaminhando para o encerramento, registramos a passagem evangélica em que Maria de Magdala, ao visitar o túmulo do Mestre querido, surpresa, encontrou-o vazio, e saindo do recinto, encontrou-O nimbado de claridade, dizendo: Maria, sou eu. Assim, demonstrou que não devemos procurar os mortos nas sepulturas, mas sim, os vivos, pois a morte do corpo físico não consegue destruir a vida. Por fim, Emmanuel afirma: “da morte podemos escapar, mas da vida, ninguém fugirá jamais”.