Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Mike Tyson admite ser viciado em drogas

Mike Tyson admite ser viciado em drogas

O ex-pugilista Mike Tyson        Foto: Ethen Miller / AFP

O ex-boxeador Mike Tyson publicou um artigo no jornal "New York Times" onde admite ser viciado em drogas e bebidas alcoólicas e declara estar empenhado em se tornar sóbrio em 2014.

Intitulada "Lutando para abandonar o hábito", a coluna começa com a promessa de que o ex-lutador quer se desintoxicar e descreve como Tyson se tornou um viciado ainda nos anos 80.

Tyson se refere a Cus D'Amato, seu primeiro treinador, como o responsável por mantê-lo afastado das drogas e focado nos treinos durante o início da carreira.

"Cus morreu um ano antes que eu ganhasse meu primeiro cinturão, em 1986. Quando ele se foi, eu tive um incentivo a menos para me manter disciplinado, e comecei a beber intensamente e a usar drogas", escreveu o ex-boxeador no artigo.

Ele conta ainda que após sua aposentadoria do boxe, em 2005, o vício se intensificou, e desde então tem lutado para se manter sóbrio, "às vezes de maneira bem sucedida, outras não".
O ex-campeão de boxe demonstra um profundo senso de culpa constante, e deixa transparecer alguma ambiguidade na sua relação com substâncias tóxicas durante a carreira.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Segunda morte em 2014 nos presídios do Maranhão

Com apenas dois dias depois que começou o novo ano, o sistema prisional maranhense já contabiliza duas mortes.

A primeira foi a morte de Josivaldo Pinheiro Lindoso, 35 anos, encontro com sinais de estrangulamento na madrugada desta quinta-feira(2), no Centro de Triagem do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luis.  Durante a tarde, o detento Sildener Pinheiro Martins, 19 anos, foi assassinado a chuçadas  no Centro de Detenção Provisória.

No ano passado, foram registradas 60 mortes no sistema penitenciário do Maranhão. Dentre as mortes três foram de forma bárbara, com a decapitação das vítimas. 

Em ano de eleição saiba o que os agentes públicos não podem fazer

Em 5 de outubro deste ano, serão realizadas eleições gerais para escolha de presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Os agentes públicos, estão proibidos de praticar algumas condutas já a partir de 1º de janeiro de 2014.
Para o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio, essas proibições visam ao equilíbrio da disputa. As vedações “são necessárias no que se busca o equilíbrio de uma disputa eleitoral que ocorrerá no ano e aí houve uma opção  política normativa do legislador, fixando prazos para certos procedimentos”, destaca o ministro Marco Aurélio.
Proibições

A partir de 1º de janeiro está proibida a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios por parte da Administração Pública, exceto nos casos de calamidade pública, de estado de emergência ou de programas sociais autorizados em lei e já em execução orçamentária no exercício anterior, casos em que o Ministério Público Eleitoral poderá promover o acompanhamento de sua execução financeira e administrativa.
Também ficam vedados os programas sociais executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse mantida, ainda que autorizados em lei ou em execução orçamentária no exercício anterior.
Já a partir de 8 de abril, até a posse dos eleitos, é proibido aos agentes públicos fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição.
A maioria das ações estão proibidas a partir de 5 de julho, quando faltarão três meses para as eleições. Os agentes públicos não podem, por exemplo,  nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex oficio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito.
No entanto, há exceções. É permitido, por exemplo, haver nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança;  nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República; e nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até 5 de julho de 2014.
A partir de 5 de julho, com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado,  também é vedado aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos federais e estaduais, ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.
Também não se pode fazer pronunciamento em cadeia de rádio e de televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo.
Outra proibição é a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos na realização de inaugurações e o comparecimento de qualquer candidato a inaugurações de obras públicas.
Fiscalização

O ministro Marco Aurélio explica que a fiscalização de possíveis irregularidades deve ser feita pelos partidos políticos e pelo Ministério Público, a quem o eleitor deve recorrer para denunciar. “Nós não temos fiscais na Justiça Eleitoral. A fiscalização é mútua pelos partidos políticos, consideradas as forças que são antagônicas, candidatos e também pelo Ministério Público no que atua em benefício da sociedade. Atua como fiscal da lei. A legislação não assegura ao eleitor este papel. O eleitor é representado pelo Ministério Público”, conclui o magistrado.
Punição

Quem descumprir estas regras, previstas dos artigos 73 a 78 da Lei nº 9.504/97 (Lei das Eleições) pode ficar sujeito ao pagamento de multa e os candidatos podem ter o registro ou o diploma cassados

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ao lado de Dilma, Flávio Dino é aclamado durante 13º Congresso do PCdoB



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Em ato político que contou com a presença de Dilma Rousseff, o presidente da Embratur e pré-candidato a governador do Maranhão, Flávio Dino, que compôs a mesa do ato ao lado da presidenta, foi aclamado pelos participantes do 13° Congresso nacional do PCdoB, em São Paulo.
Em diferentes momentos, os mais de mil delegados de todas as regiões do país entoaram as palavras de ordem: “Dilma e Flávio é união para vencer no Maranhão”.
Durante sua saudação a Flávio Dino, Dilma Rousseff foi aplaudida efusivamente pelos congressistas, numa clara demonstração de que o maranhense é a prioridade número um do PCdoB em todo o Brasil para as eleições do ano que vem.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad também estavam à mesa do evento, que contou ainda com as presenças dos ministros Alexandre Padilha (Saúde), Aldo Rebelo (Esporte), Ideli Salvatti (Articulação Política) e Aloísio Mercadante (Educação).
Estiveram presentes também os senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Eduardo Suplicy (PT-SP), além de deputados federais e estaduais e lideranças dos movimentos sociais, com a União Nacional dos Estudantes (UNE) e Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Durante sua fala, o presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, afirmou que “desta vez vamos eleger Flávio Dino governador do Maranhão”, sendo mais uma vez aplaudido com entusiasmo pelo plenário.
Dilma destaca importância do PCdoB nos avanços para o Brasil
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A presidenta reforçou que a aliança com os comunistas está construída em torno de ideais, princípios e na “certeza de que um Brasil realmente rico e grandioso é possível se dele fizerem parte todos os 200 milhões de brasileiros e brasileiras. O PCdoB foi e é protagonista de todo esse processo de mudanças que ocorreram no Brasil. Estou certa que as vitórias que alcançamos até aqui são parte inicial das grandes transformações que necessitamos,” disse Dilma durante seu discurso no encontro do PCdoB.
Dilma iniciou sua fala elogiando as posições corajosas e a clareza política do discurso do presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, na abertura do ato político Lembrou que a força da aliança com os comunistas brasileiros foi construída em momentos históricos difíceis do país.
Dilma Rousseff falou destacou ainda a história do PCdoB que, ao longo de 91 anos de luta na história do país, construiu um pensamento de mudança social no país, defendendo sempre o fim da opressão e um programa social que beneficie a maioria das pessoas.
“Só sabe construir o futuro quem soube lutar no passado. Só sabe construir o futuro quem está construindo o presente e quem tem novas ideias para seguir adiante”.
Esse foi o título de um artigo do presidente da EMBRATUR, Flávio Dino, publicado no Portal da Empresa em 16/12/2013.
flavio_BIRA2270É tempo de comemorar! Neste mês de novembro, o turismo brasileiro viveu um episódio histórico. Chegamos ao turista número 6 milhões, marca nunca antes alcançada na história de nosso país. A Embratur comemorou o fato, recepcionando a turista no Aeroporto do Galeão, uma das portas de entrada que mais cresceram no país. Simbolicamente, foi escolhida uma turista argentina, país que mais envia visitantes ao Brasil. Foi uma forma de reconhecer a força de nosso principal parceiro na economia do turismo.
Com o resultado que se desenha para este ano, mantemos a marca de crescimento acima da média mundial. No ano passado, por exemplo, crescemos 5% ante 3% da média planetária. Esse êxito é fruto da união de esforços entre as iniciativas pública e privada, que no setor do turismo, precisam caminhar juntas. A participação dos empresários, acreditando nos destinos, investindo em seus equipamentos e funcionários, reflete diretamente na capacidade do país em receber bem o turista estrangeiro.
Abaixo a matéria do BLOGUEIRO VANDOVAL RODRIGUES que joga por terra a tentativa de Lubridiar a opinião do povo maranhense.

O sucesso do 6º Salão Nacional do Turismo, em São Paulo, sublinhou o momento especial do setor hoje no país. Visitando os estandes, imaginei que o Brasil pode e deve assumir um desafio maior: promover ainda mais a integração do continente pelo turismo. Mas por que o papel caberia ao Brasil?
Além de ser marco histórico para o Brasil, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 são uma conquista do continente. Juntar Copa e Jogos Olímpicos na América do Sul, em intervalo de dois anos, é fato inédito e uma oportunidade que os sul-americanos devem abraçar conjuntamente.
O Brasil apresentará incríveis opções turísticas em todo o território nacional, mas também será uma vitrine para que turistas de destinos mais distantes descubram o potencial da região.
Contudo, essa não é a única nem a principal razão. O incentivo às viagens pelo continente é o caminho mais indicado para a forte expansão do setor em toda a América do Sul. Podemos reproduzir na região um fenômeno europeu.
O segredo dos números superlativos na Europa é, sobretudo, o turismo intrarregional: cerca de 80% dos turistas que viajam pela Europa são europeus. Assim, é fundamental que o Brasil se torne mais conhecido pelos turistas dos países vizinhos e que os brasileiros visitem mais o continente.
Sabemos que a consolidação de destinos ocorre a partir do equilíbrio de emissão de turistas entre os países,


fato saudável que sustenta e faz ampliar a conectividade aérea e a infraestrutura de serviços. Com efeito, para que um voo entre o Brasil e um vizinho nosso seja rentável à companhia aérea, é recomendado que haja equilíbrio no número de turistas brasileiros que desejam ir ao outro país e vice-versa.
Temos avançado muito, com a ampliação da conectividade aérea e a expansão do fluxo de turistas da América do Sul. Atualmente, Argentina, Uruguai, Chile, Paraguai, Bolívia, Colômbia e Peru figuram entre os 15 maiores mercados emissores de turistas para o Brasil.
Tenho convicção de que estamos no melhor momento para alcançarmos mais avanços, na medida em que a região vive um inédito ciclo, combinando democracia política, crescimento econômico e distribuição de renda.
Penso que duas ações merecem especial relevo para alcançarmos nossos objetivos. Em primeiro lugar, podemos discutir algo similar ao Programa Calypso, iniciativa de turismo social da Comissão Europeia, que beneficia jovens, pessoas com deficiência e idosos, aproveitando os períodos de baixa temporada. O lazer, como a Constituição brasileira define no artigo 6º, é um direito fundamental.
É antieconômico e socialmente injusto que milhões não possam ter férias adequadas, enquanto milhares de quartos em hotéis permanecem vazios por absoluta falta de compradores.
Em segundo lugar, acredito que podemos organizar um Salão do Turismo da América do Sul, que reforçará nos sul-americanos a vontade de conhecer melhor o nosso próprio continente.
O Brasil, um dos dez países com mais eventos internacionais no mundo, pode capitanear a iniciativa e organizar a primeira edição já em 2013, seguindo-se um revezamento entre as demais nações.
Para a Embratur, que tem como meta, até 2020, dobrar o número de turistas estrangeiros e triplicar a entrada de divisas oriundas do turismo, o desafio é mais que bem-vindo. Vamos a ele, pois, como os povos ibéricos nos ensinaram, "navegar é preciso".


Salário mínimo de R$ 724 entra em vigor amanhã


O novo salário mínimo de R$ 724 passa a vigorar amanhã (1°). O valor é 6,78% superior aos R$ 678 atuais. O percentual está acima da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo que, segundo a projeção mais recente do boletim Focus, divulgada no início da semana passada pelo Banco Central, deve fechar o ano em 5,72%.
O aumento do salário mínimo está previsto na Lei Orçamentária Anual de 2014, e foi aprovado pelo Congresso na semana anterior à do Natal. No dia 23 de dezembro, a presidenta Dilma Rousseff assinou o decreto com o reajuste e confirmou o novo valor em sua conta no Twitter.
Segundo informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o mínimo injetará R$ 28,4 bilhões na economia em 2014. De acordo com cálculos da entidade, o novo valor permite a compra de 2,23 cestas básicas. Trata-se da maior relação de poder de compra desde 1979.

O salário mínimo passou a vigorar no Brasil em 1º de maio de 1940, durante o governo Getúlio Vargas. A Constituição Federal estabelece que o valor deveria ser suficiente para suprir as necessidades básicas do trabalhador e de sua família: alimentação, moradia, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e Previdência Social