Jornalismo com seriedade

domingo, 2 de abril de 2017

60% dos maranhenses aprovam governo Flávio Dino, revela pesquisa Exata

A pesquisa Exata mostra que a avaliação do desempenho pessoal do governador também se mantém, e ainda mais alta que a avaliação geral do governo. 
Atualmente, 62% dos maranhenses aprovam a atuação pessoal de Flávio Dino, contra 34% que não aprovam. Outros 4% não responderam ou não souberam responder.
A mais recente pesquisa Exata/Jornal Pequeno mostra que o governador Flávio Dino continua com uma das maiores aprovações de gestão junto à população em todo o país. 60% dos maranhenses aprovam o governo Flávio Dino. A desaprovação ficou em 36%, segundo a pesquisa Exata e 4% não responderam ou não souberam opinar. Foram entrevistadas 1.400 pessoas.

O levantamento mostra estabilidade na avaliação do governo, mesmo após campanha da oposição contra o reajuste de salários de professores e contra readequação do valor do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no estado. Na pesquisa anterior, em dezembro do ano passado, a aprovação era de 61%. A oscilação de um ponto está dentro da margem de erro da pesquisa.

“O governo Flávio Dino mantém um elevado patamar de aprovação, com claros sinais de fidelização de amplos setores sociais espalhados em todas as regiões do Maranhão”, avalia o relatório analítico do Instituto Exata. "Os dados revelam resiliência do governo ao cenário político nacional ruim e sobretudo aos ataques da oposição, mais intensos desde o início do ano. Há uma couraça de proteção até aqui”, diz também o Instituto.

A manutenção de índices de aprovação de um governo estadual na casa dos 60% após dois anos de gestão é algo raro no Brasil. Uma das explicações para avaliação positiva do governo Flávio Dino são os fortes investimentos em programas e ações em todas as regiões do Maranhão, que vêm reduzindo os impactos da crise econômica nacional no estado. O Maranhão deve crescer mais do que a média nacional em 2017.

Caminho certo
A pesquisa Exata mostra que a avaliação do desempenho pessoal do governador também se mantém, e ainda mais alta que a avaliação geral do governo. Atualmente, 62% dos maranhenses aprovam a atuação pessoal de Flávio Dino, contra 34% que não aprovam. Outros 4% não responderam ou não souberam responder.

Bolsa Escola
A pesquisa também mediu os programas e ações governamentais mais lembrados pelos maranhenses. Os programas que mais se destacaram são Bolsa Escola (13% dos maranhenses lembraram dele), aumento do número de policiais (11%), o Mais Asfalto (7%) e o aumento do salário de professores (6%).

O Bolsa Escola entrou este ano em sua segunda edição, investindo R$ 52 milhões para que as mães de alunos da rede pública possam comprar materiais escolares. Atualmente, 1,2 milhão de crianças e adolescentes são beneficiados pelo programa. O Mais Asfalto já recuperou ou construiu 1 mil quilômetros de estradas ou vias urbanas em todo o estado. Outros mil estão sendo recapeados.

O Governo do Maranhão já nomeou 2.500 novos policiais em dois anos. E a partir de 1º de maio, os professores da rede estadual terão a maior remuneração base do país, com piso de R$ 5.384,26 a R$ 7.215,48.

A pesquisa Exata foi realizada entre os dias 23 a 26 de março, ouvindo 1.400 pessoas em todas as regiões do estado.

sábado, 1 de abril de 2017

Bando suspeito de roubar aproximadamente R$ 15 milhões de seguradora no piauí pode ter ligação com “cangaceiros” que causaram pânico em Bacabal

Com informações do site 180graus - No final da manhã desta sexta-feira (31) a Secretaria de Segurança Pública do Piauí deu detalhes sobre o andamento das investigações contra o bando suspeito do assalto à empresa Servi-San, ocorrido em dezembro do ano passado, quando aproximadamente R$ 15 milhões foram levados. Até agora, 10 pessoas já foram presas no Piauí e em São Paulo, e R$ 500 mil recuperados.

Integrantes do bando preso também são suspeitos de participação nas ações que tiveram como alvo terminais bancários do Aeroporto Petrônio Portella e da Procuradoria Geral do Estado do Piauí. Ao todo, são 15 presos temporariamente.
Segundo a Polícia, os irmãos Acácio e Cláudio Freitas, ambos de São Paulo, são apontados como líderes do bando. Acácio chegou a ser preso em Teresina no passado e lá conheceu a esposa, decidindo por ficar no Piauí.

Ao ser solto, retomou o contato com o irmão. "Aí começou este esquema, de criminosos de São Paulo vindo para Teresina para prática de crimes", explicou o delegado Carlos César Camelo, durante entrevista coletiva.
Entre os presos está Marcelo Rabelo, ex-funcionário da Servi-San, que segundo a Polícia foi contactado pelo bando durante o planejamento da ação. "Eles pensavam que [Marcelo] ainda era funcionário, mas mesmo ele sendo ex-funcionário, tinha contatos com o pessoal que intermediou, facilitou esse crime. Um deles, aquele vigilante preso bem no início da operação em flagrante e delito", diz o delegado.

Apoio logístico
José Airton e Eduardo da Silva, o "Duda", foram, segundo a polícia, os responsáveis por auxiliar na logística do assalto. O delegado Carlos César afirma que: "os dois deram suporte, alugaram casas, guardaram armas, e alugaram o caminhão que foi utilizado para a fuga dos criminosos". O caminhão baú foi usado para transportar todo dinheiro roubado da Servi-San.

Ainda de acordo com a polícia, no mesmo veículo estavam os paulistas Márcio Dantas, Wallace Marques, Jorge Tadeu e Eduardo Gervársio que também participaram da ação.
Ação planejada

As investigações apontaram ainda que o assalto começou a ser planejado em maio de 2016. O dinheiro recuperado - menos de uma semana após o assalto - estava na residência de Izabela Aparecida da Silva, namorada de Carlos Wellington Marques de Jesus. "A polícia de São Paulo recebeu uma denúncia de que havia material criminoso em uma residência, fizeram uma busca e acharam vários rádios comunicadores, esta quantia de quase 500 mil reais, munição para fuzil. A gente acredita que, quando eles chegaram em São Paulo, inicialmente botaram o material todo nesta casa e provavelmente o dinheiro foi dividido, e essa foi a parte que sobrou na casa", relata o delegado.
Paulista

Entre os suspeitos está ainda Paulo Sérgio Francisco dos Santos, preso em janeiro deste ano em Bacabal durante uma tentativa de assalto contra a Prosegur, crime que foi evitado graça a bravura dos policiais militares do 15º BPM que corajosamente enfrentaram o bando que se autointitula de “cangaceiros” e  que planejava invadir a cidade com armamento de grosso calibre como um fuzil mais preciso que o AK-47

Eike negocia acordo de delação premiada com o MPF do Rio; será que Roseana está preocupada?

O empresário Eike Batista está negociando um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro. O ex-diretor jurídico da EBX, Flávio Godinho, braço direito de Eike, também iniciou tratativas para tentar colaborar com a Justiça. As informações são do jornal Valor Econômico.

Eike está preso preventivamente desde o dia 30 de janeiro em Bangu 9, suspeito de ter pago propina ao ex-governador Sérgio Cabral, preso em Bangu 8.

Ainda de acordo com apuração do Valor na quinta-feira (30), as ramificações da Operação Lava Jato no Rio geraram uma corrida por parte de empresários e políticos, citados em delações e investigações, que desejam delatar crimes relacionados à operação.

Se Eike ou Godinho decidirem pela delação, o Ministério Público pode se desinteressar pelo depoimento do outro, já que este teria muito pouco a revelar. Dependendo dos procuradores, eles podem realizar delações complementares.

Além do MPF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) também terá que ser envolvida em possíveis delações de Eike, já que o  ex-bilionário tem diversas pessoas com foro privilegiado para entregar.

Se a delação acontecer, Eike pode detalhar questões sobre contratos com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal.

Atuação no Maranhão

Como é sabido por todos, Eike Batista manteve estreita relações com a ex-governadora Roseana Sarney por conta dos “investimentos” no Maranhão. 

Em mais um grande engodo de geração de emprego e renda para os maranhenses, a oligarquia festejou a  tal reserva de gás em Capinzal do Norte e Santo Antônio dos Lopes, o que seria a salvação e redenção do Estado.

Segundo a propaganda oligárquica, as empresas de Eike (OGX e EBX) haviam descoberto as maiores reservas de gás natural no interior do Maranhão.

Eike foi festejado por José Sarney, Roseana e integrantes do seu grupo, mas logo viu seu império cair. Nada de exploração de gás e os milhares de empregos que seriam gerados não passaram mais uma grande mentira, um engodo, como tantos outros que marcaram a passagem da oligarquia pelo poder.

Doações suspeitas de Eike para Roseana

Eike Batistas figura como um grande doador de campanhas eleitorais. Entre os beneficiados, a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) que recebeu R$ 1,5 milhão.

De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE),o empresário destinou, em 2010, R$ 500 mil à campanha de Roseana ao governo do Maranhão.

Antes, no ano de 2006, o PFL (atual DEM) do Maranhão, que tinha à frente Roseana Sarney, obteve R$ 1 milhão.


Resta saber se Eike Batista, caso faça a delação premiada, vai citar quais foram os grandes beneficiários de seus negócios falidos no Maranhão.

Aécio recebeu propina da Odebrecht em conta de Nova York, afirma delator


Denúncia publicada nesta sexta-feira (31) na edição da revista Veja que chega às bancas neste fim de semana informa que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), campeão de citações nas delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, recebeu propina em uma conta em Nova York, nos Estados Unidos. A declaração consta no depoimento do ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Junior, um dos 78 executivos da empreiteira a firmar acordo de delação com a Justiça.

Em seu depoimento, BJ, como é conhecido, afirmou que a construtora baiana fez depósitos para Aécio em conta sediada em Nova York operada por sua irmã e braço-direito, a jornalista Andrea Neves. Os valores, de acordo com BJ, foram pagos como “contrapartida” ao atendimento de interesses da construtora em empreendimentos como a obra da Cidade Administrativa do governo mineiro, realizada entre 2007 e 2010, e a construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, no Estado de Rondônia, de cujo consórcio participa a Cemig, a estatal mineira de energia elétrica.

Nas delações de executivos da Odebrecht, Aécio Neves é o político que recebeu uma das mais altas somas da construtora, R$ 70 milhões. Este valor não aparece nas contas de campanha do senador tucano declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

De acordo com informações do TSE, Aécio recebeu oficialmente da Odebrecht R$ 15,9 milhões, uma diferença de mais de R$ 50 milhões em relação ao que foi relatado nas delações da empreiteira. Destes R$ 70 milhões, cerca de R$ 50 milhões foram repassados ao senador depois que a Odebrecht venceu o leilão para a construção da hidrelétrica de Santo Antônio, em dezembro de 2007, de acordo com outra delação, a de Marcelo Odebrecht.

A convite do jornal, governador Flávio Dino visita Folha de São Paulo


O governador do Maranhão Flávio Dino esteve nesta sexta-feira (31/março) na redação do jornal Folha de S. Paulo.

O governador e o secretário de Comunicação e Assuntos Políticos Márcio Jerry foram à sede do principal jornal do país, a convite da própria Folha.

Lá, almoçaram com a diretoria do jornal e chefia de redação, falando de suas realizações à frente do Governo do Maranhão. Também debateram saídas para a crise econômica que o país enfrenta.

A gestão fiscal de Flávio Dino foi citada este ano na Folha como um exemplo ao país em coluna do economista Marcos Lisboa, da FGV.

No texto, Lisboa afirmava que há hoje "dois Brasis".  Um é dos estados falidos que não conseguem sequer pagar a folha de servidores. Outro de poucos estados, como o Maranhão, que estão conseguindo, com corte em desperdícios, seguir aumentando investimentos.