Jornalismo com seriedade

terça-feira, 1 de agosto de 2017

DOIS TRABALHADORES SÃO MORTOS EM EXPLOSÃO DE CALDEIRA DE VULCANIZADORA EM BACABAL

Uma grande explosão foi ouvida em vários bairros da cidade por volta das 13 horas dessa segunda-feira (31), em Bacabal. Uma caldeira de uma vulcanizadora de pneus “Vulcanizadora União” explodiu destruindo praticamente todo prédio, matando dois funcionários.

A Vulcanizadora União funciona na rodovia BR-316, KM-361, no Distrito Industrial de Bacabal, por trás da fábrica de Ração.

Os dois funcionários tiveram os corpos despedaçados devido à violência da explosão casou um grande susto aos moradores e pessoas que passavam próximo ao local.




Segundo informações repassadas ao blog, a cadeira já tinha presentado um problema na última sexta-feira (28).

Um dos corpos foi identificado sendo de Damião Everton de Oliveira, morador do residencial Terra do Sol III, que trabalho no recapeamento dos pneus. O outro apenas como ‘Júnior’.








O fogo começou por volta das 14:30 horas na Vulcanizadora União, localizada na BR 316, próximo ao Supermercado Carvalho. Segundo informações de populares, o fogo começou com o acidente de uma máquina de vulcanização. Ela teria virado de lado e aconteceu um curto-circuito.

Em 2012 um incêndio provocado por uma grande explosão no prédio da Vulcanizadora União que funciona na BR 316, próximo ao Comercial Carvalho, só são teve mairoes proporções por causa da ajuda de populares e um carro de limpa fossa que ajudou a apagar o incêndio que apresentava perigo a outros prédios vizinhos. Na epoca não tinha Corpo de Bombeiros em Bacabal, e o fato do incêndio ter sido apagado com fezes, foi noticia em rede nacional. 
  
Não fomos informando se a vulcanizadora onde ocorreu a explosão de hoje, é de propriedade do mesmo dono da que funciona próximo ao Carvalho, também na BR 316.  


O caso da explosão da tarde de segunda, será investigado pela Polícia Judiciária e Bombeiros, já que segundo relatos do Corpo de Bombeiros, eles não sabiam da existência da fábrica no local. 

Durante encontro com Luciano Genésio, senador Roberto Rocha garante importantes projetos para Pinheiro

O prefeito de Pinheiro Luciano Genésio acompanhado de membros de seu governo, reuniu-se na manhã desta segunda-feira(31) com o senador Roberto Rocha(PSB) onde foi discutido uma agenda positiva para o município de Pinheiro
Durante o encontro no escritório do senador, no calhau, ficou acertado investimentos para projetos importantes como a revitalização da Avenida Pericumã – equivalente a Avenida Litorânea em São Luís- a construção de um moderno Centro de Abastecimento. Segundo o senador, a execução dos projetos serão garantidos com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Rocha garantiu ainda 20km de pavimentação asfáltica via Ministério da Integração.
Luciano Genésio elogiou a postura do senador Roberto Rocha e disse que a parceira com o município de Pinheiro demonstra seu comprometimento com o Maranhão.
“É com muita satisfação que vejo hoje o senador Roberto Rocha lutando por demandas para nosso Estado e principalmente para Região da Baixada, assim como o projeto Diques da Baixada do qual ele tem trabalhado incansavelmente para que aconteça. E agora do mesmo modo ficamos satisfeitos em saber que se compromete em lutar pelo município de Pinheiro, com os projetos do Mercado Central, da Avenida Pericumã e os 20 km de asfalto. E com essas ações o senador deixa claro que tem compromisso com a Baixada com Pinheiro e com o Maranhão,” destacou o prefeito Luciano Genésio.
O ex-deputado José Genésio, o ex-vereador Leonardo Sá e o presidente municipal do Avante, Álvaro Pires também participaram do encontro com o senador Roberto Rocha.
 

Janot volta a pedir prisão de Aécio Neves

Rodrigo Janot recorreu contra decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que havia negado pedido em junho. Novo pedido de prisão deve ser analisado pela Primeira Turma do STF.
Por Mariana Oliveira e Renan Ramalho, TV Globo e G1, Brasília

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu novamente, nesta segunda-feira (31), a prisão do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e seu afastamento do mandato.

A prisão já havia sido negada no final de junho, individualmente, pelo ministro Marco Aurélio Mello, relator do caso no STF.

Na mesma ocasião, o magistrado permitiu o retorno do tucano ao mandato, do qual estava afastado desde maio, quando estourou a Operação Patmos, baseada em delação da JBS.

Em nota, o advogado Alberto Toron, que defende Aécio, afirmou que não teve acesso ao novo pedido da PGR, mas que segue tranquilo quanto à manuteção da decisão de Marco Aurélio Mello.

"A renovação de pedido de prisão contra o senador Aecio representa clara e reprovável tentativa de burla ao texto expresso da Constituição Federal, como já afirmou o ministro", afirmou o advogado.

O novo pedido de Janot é um recurso à decisão de Marco Aurélio. Ele poderá rever sua decisão individualmente, determinando a prisão e o afastamento; caso contrário, leva o recurso à Primeira Turma da Corte, formada também pelos ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux e Alexandre de Moraes.

Caso o novo pedido de prisão seja negado, Janot pede ao STF para aplicar medidas alternativas, como monitoramento com tornozeleira eletrônica; proibição de contato “de qualquer espécie” com investigados na Lava Jato; impedimento de entrar no Congresso ou outra repartição pública; e entrega do passaporte, para não deixar o Brasil.

Para Janot, mesmo após o afastamento, Aécio continuou sua articulação política no Congresso, desobedecendo a ordem do STF.

"Há, em verdade, prova cabal da personalidade audaciosa do agravado e de seu notório desprezo pelas decisões judiciais. Verdadeiro atestado de ineficiência das medidas cautelares diversas à prisão que vigoraram até o advento da decisão agravada, em 30/6/2017 [que derrubou o afastamento]”, escreveu o procurador.
Em post no dia 30 de maio, Aécio Neves diz que se reuniu com senadores do PSDB para tratar de votações no Congresso. Para Janot, encontro demonstra desrespeito à decisão que o afastou (Foto: Reprodução/Facebook)
Pedido de prisão
Aécio é acusado de corrupção passiva e obstrução da Justiça. Segundo as investigações, ele teria pedido e recebido R$ 2 milhões da JBS e atuado no Senado e junto ao Executivo para embaraçar as investigações da Lava Jato.

Desde maio, a PGR sustenta que Aécio usa o poder de senador para interferir nas investigações. O órgão aponta conversas do senador sobre críticas ao ex-ministro da Justiça Osmar Serraglio e tentativas de aprovar projetos de lei que anistiavam o caixa 2 e endureciam punições a juízes e procuradores por abuso de autoridade.
Para o procurador-geral da República, o afastamento de Aécio do parlamento, em maio, não foi suficiente para aplacar o risco de novos delitos e de prejuízo às investigações.

No processo, Janot anexou uma foto postada pelo senador no Facebook, no dia 30 de maio, na qual aparece em conversas com os também senadores do PSDB Tasso Jereissati (CE), Antonio Anastasia (MG), José Serra (SP) e Cássio Cunha Lima (PB).

Em sua defesa, Aécio alega que foi alvo de uma “armação” do dono da JBS Joesley Batista, que o gravou pedindo os R$ 2 milhões para ajudá-lo a pagar advogado.

O senador nega qualquer contrapartida ao empresário e diz que sua atuação no Legislativo é legítima – o senador foi gravado apoiando, por exemplo, anistia ao caixa 2.

Propina do BNDES rendeu R$ 1 milhão em dinheiro vivo a Temer em 2014, revela Época

Caixa com notas de R$ 50 foi entregue por emissários da JBS ao coronel João Baptista Lima Filho, amigo do presidente, em São Paulo
Trecho da planilha da propina da JBS. A entrega "Vlr. Em espécie" de R$ 1 milhão foi para "MT": Michel Temer (Arte ÉPOCA)
Revista Época

Demilton de Castro e Florisvaldo de Oliveira estavam suando. No estacionamento da JBS em São Paulo, eles tentavam, sem sucesso, enfiar uma volumosa caixa de papelão num limitado porta-malas de Corolla. Plena segunda-feira e aquele sufoco logo cedo. Manobra para cá, manobra para lá e nada de a caixa encaixar. Até que, num movimento feliz, ela deslizou. Eles conseguiram. Estavam prontos para desempenhar a tarefa que fora designada a Florisvaldo. E que ele tanto temia. 

Dez dias antes, Florisvaldo despencou até uma rua na Vila Madalena, também em São Paulo, para fazer uma espécie de "reconhecimento do local" onde teria de entregar R$ 1 milhão em espécie. Seu chefe, o lobista Ricardo Saud, havia encarregado Florisvaldo do delivery de propina para o então vice-presidente da República, Michel Temer. O funcionário, leal prestador de serviço e carregador de mala, não queria dar bola fora. Foi dar uma olhada em quem receberia a bufunfa. 

Ao subir as escadas do prediozinho de fachada espelhada, deu de frente com a figura inclemente de João Baptista Lima Filho, o coronel faz-tudo de Temer. "Como é que você me aparece aqui sem o dinheiro?", intimou o coronel. "Veio fazer reconhecimento de que, rapaz?" Florisvaldo tremeu. "Ele me tocou de lá", comentou com os colegas, ainda assustado. Receoso da bronca que viria também do chefe, Florisvaldo ficou quietinho, não contou a Saud que a entrega não fora feita.

Florisvaldo transportava R$ 1 milhão que haviam feito um caminho tortuoso. Sua origem era o BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Os aportes do BNDES na JBS proporcionados pelo governo petista custavam um pedágio de 4%, num acerto feito anos antes por Joesley Batista com o então ministro da Fazenda, Guido Mantega. 

O dinheiro foi estocado em duas contas nos Estados Unidos, cujo saldo superou os US$ 150 milhões. Na campanha de 2014, a mando de Mantega, começou a ser distribuído. Para Temer, especificamente, foram destinados R$ 15 milhões – ele ficou com parte em dinheiro vivo, como narrado nesta reportagem, e repassou valores para correligionários.

Naquele 2 de setembro de 2014, Saud, o lobista, batia as contas dos milhões em propina que distribuía de lá para cá, para tudo que é político de tudo que é partido – a JBS não discriminava ninguém. "Cadê o dinheiro do Temer?" Florisvaldo admitiu sua falha. "Tá doido, Florisvaldo? Vai entregar esse dinheiro agora!" Lembrando da pinta do coronel, o funcionário replicou: "Só se o Demilton for comigo". 

Toca Florisvaldo e Demilton a tentarem enfiar a caixa com notas de R$ 50 no porta-malas. Demilton, quatro décadas de empresa, é o planilheiro da JBS. A Odebrecht tinha o Drousys, o software de distribuição de propinas. A JBS tem Demilton, exímio preenchedor de tabelas do Excel. Demilton topou ajudar o amigo. Os dois deixaram o estacionamento da JBS ao meio-dia. Florisvaldo, meio nervoso, tocou a campainha. Depois de instantes angustiantes, o coronel Lima apareceu. 

"Trouxeram os documentos?", perguntou Lima. Florisvaldo já tomava fôlego para carregar a caixa de papelão escada acima, mas o coronel ordenou que o dinheiro fosse depositado no porta-malas do carro ao lado. "Não tem perigo com essa parede espelhada aí?", Florisvaldo era todo paúra. "Não, fica tranquilo." A transação estava completa.

Aquele 2 de setembro de 2014 era mais um dia intenso na maior compra já promovida no Brasil, segundo as evidências disponíveis, de uma eleição – de centenas de eleições. A JBS dos irmãos Joesley e Wesley Batista, maior empresa do país, viria a gastar, ou investir, quase R$ 600 milhões naquela campanha – R$ 433 milhões em doações oficiais e R$ 145 milhões em pagamentos a empresas indicadas por políticos e dinheiro vivo – tudo isso já com a Lava Jato na rua. 

No raciocínio dos irmãos e de alguns de seus executivos, hoje delatores, os pagamentos, seja pelo caixa oficial, seja por empresas indicadas pelos políticos, seja diretamente por meio de dinheiro vivo, eram um investimento por favores futuros ou uma quitação por favores pretéritos. Favores não republicanos, evidentemente. Ou seja, havia uma relação de troca entre o dinheiro que saía da empresa e o que o político fazia por ela – mesmo que essa troca, em alguns momentos, não fosse verbalizada, por tão corriqueira e natural num quadro de corrupção sistêmica. Havia, em muitos casos, uma relação de troca criminosa, que se tipifica como corrupção.

O secretário de Comunicação da Presidência da República, Márcio de Freitas, disse, por meio de nota, que o presidente Michel Temer "jamais ordenou ao meliante Joesley Batista qualquer pagamento a quem quer que seja. Nem o fez a nenhum de seus capangas". Diz que "nunca houve pedido de pagamento ao coronel João Baptista Lima. A delação é uma peça de ficção, baseada em mentiras e ilações".

Nota da Presidência da República:

"A quadrilha comandada pelo bandido Joesley Batista fabrica em profusão versões e planilhas. O presidente nunca teve 'crédito' junto às empresas do meliante da Friboi. Nem autorizou transferências a outros parlamentares. A conversa com o capanga é absolutamente ficção barata. O vazamento dessa nova versão tem o claro interesse de tentar influenciar na votação da Câmara dos Deputados."

Deputados e prefeitos elogiam gestão da saúde do Governo do Estado


Os investimentos destinados pelo governador Flávio Dino à saúde do estado têm transformado a realidade da área no Maranhão. Uma missão árdua de organizar a saúde do estado foi assumida desde o primeiro dia da gestão, e o reconhecimento disto tem chegado. Durante reunião ampliada com o ministro da Saúde, Ricardo Barros, prefeitos, deputados e representantes do setor avaliaram positivamente os avanços na saúde do Estado.

O cuidado com os municípios, a partir de parcerias e investimentos diretos, tem assegurado o fortalecimento da saúde também para as redes municipais. São ações como a distribuição das ambulâncias – 105 veículos completamente equipados e modernos já foram entregues às Prefeituras – além de repasses para manutenção dos hospitais.

Para o presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), o prefeito de Tuntum, Cleomar Tema, essa postura tem sido fundamental, e é preciso que União, Estado e Município caminhem irmanados para resolver as questões da saúde. “Nós temos dezenas de municípios com hospitais fechados, graças ao governador, desses 50 novos hospitais, 36 recebem recurso do tesouro estadual. Espero que nesse momento possamos nos unir para resolver o problema de alguns municípios”, pontuou.

O deputado federal Junior Marreca endossou as palavras do presidente da Famem, garantindo ao ministro que a gestão do dinheiro público tem permitido a transformação da saúde. “Pode mandar recursos que o governador sabe tratar muito bem”. Já para o deputado federal Pedro Fernandes, é planejamento organizado que vai fazer com que a saúde pública chegue nos municípios do país e no Maranhão essa lógica tem funcionado.

O prefeito de Chapadinha, Magno Bacelar, defendeu que a ação firme da pasta de saúde tem sido fundamental. “A Secretaria de Saúde do Estado do Maranhão está fazendo um trabalho excelente”, opinou o gestor. Ao que concordou o presidente do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), Vinícius Araújo: “Quero parabenizar o governador Flávio Dino que muito tem feito pela saúde do Maranhão”.

Reunião

Durante o evento, realizado na Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), o governador garantiu que vai assumir a contrapartida dos municípios para implantação do prontuário eletrônico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para dar maior agilidade no atendimento ao cidadão e melhorar eficiência na gestão dos gastos públicos em saúde, o Governo do Estado dará o aporte dos 50% para implementar a iniciativa, que seriam de responsabilidade das prefeituras – o Ministério arcará com 50% dos recursos.