Ziegert estava com Alberto Youssef no
Maranhão no dia em que a Polícia Federal prendeu o doleiro
Como o Antagonista publicou com
exclusividade, o empréstimo de R$ 12 milhões do Banco Schahin para o PT por
meio de José Carlos Bumlai integra uma lista de 24 operações de crédito
irregulares que estão sendo rastreadas pela Lava Jato.
Dois desses empréstimos foram concedidos
à Florida Importação e Exportação, num total de R$ 21,2 milhões. A empresa foi
presidida pelo corretor Marco Antônio de Campos Ziegert, que também ocupou os
cargos de vice-presidente e diretor comercial.
Ziegert já foi pego na Lava Jato por
outra operação.
Ele estava com Alberto Youssef no
Maranhão no dia em que a Polícia Federal prendeu o doleiro. Ambos foram
indiciados pelo pagamento de R$ 3 milhões em propina ao então secretário da
Casa Civil de Roseana Sarney, João de Abreu, para a liberação de um precatório
de R$ 134 milhões da Constran-UTC, de Ricardo Pessoa.
Ziegert, que intermediou a operação, é
considerado pela PF o elo entre Youssef e a família Sarney, com quem tem uma
antiga relação. Fernando Sarney, filho de José Sarney, foi padrinho de
casamento do corretor.
Está claro que o Banco Schahin serviu ao
PT e ao PMDB.