Flávio Dino diz que no primeiro ano economizou R$ 325 milhões e
anuncia que governo não vai financiar campanhas eleitorais.
Essa eu quero vê! Se não financiar vai perde todas.
O
governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que na sua gestão foram
economizados R$ 325 milhões com o corte de gastos supérfluos ou gastos ilegais.
A
declaração foi feita em uma entrevista do Jornal Pequeno publicada neste
domingo (27).
“conseguimos
fazer com que esse dinheiro pudesse ser aplicado em programas sociais
importantes, como o programa Bolsa Escola – que vai em janeiro dar a famílias
de baixa renda a possibilidade de comprar material escolar para seus filhos, –
e o programa Escola Digna, que começa a substituir as escolas de taipa por
novos prédios decentes e adequados”, disse Flávio
Governador
falou sobre impeachment, segurança pública e participação nas eleições
Durante
a entrevista, o governador falou sobre a crise econômica e a necessidade do seu
governo estar preparado para enfrentar a queda na receita. Outro ponto
considerado “sensível a aprimorar” é a questão de segurança pública, segundo
disse Flávio Dino.
Sobre
o impeachment da presidente Dilma Rousseff, Flávio Dino disse que é algo
desastroso parao país: “eu reafirmo a minha crença de que o impeachment é
inconstitucional e é nocivo aos interesses do País e do Maranhão”.
Em
relação às eleições municipais, Flávio Dino reafirmou que o governo não vai se
engajar no apoio a nenhuma candidatura.
“O
governo não vai participar das eleições, porque a tarefa do governo é governar.
Nós não teremos recursos públicos financiando campanhas. Isto é inclusive uma
revolução no Maranhão. Mas o governador vai participar intensamente, porque tem
compromissos assumidos em 2014, e este vai ser um parâmetro
fundamental. Todos aqueles que estiveram comigo na campanha serão
respeitados. E os compromissos que eu fiz em 2014 serão honrados. Então, como
governador, como militante político, estarei sim presente nas eleições
municipais, buscando em primeiro lugar unificar ao máximo o quanto possível o
nosso campo, os nossos partidos que fizeram com que eu estivesse aqui no
governo e, quando isto não for possível, buscando acordos de procedimentos
entre os vários partidos, a fim de permitir que nós mantenhamos esta unidade
estadual”, disse Flávio Dino.