O
empresário Gláucio Alencar Pontes Carvalho, acusado de encomendar a morte do
jornalista Décio Sá, morto a tiros em 2012, recorreu novamente ao Supremo
Tribunal Federal (STF) pedindo para aguardar em liberdade ou em prisão
domiciliar o julgamento pelo Tribunal do Júri da capital maranhense.
Gláucio
está preso preventivamente há mais de quatro anos no quartel do Comando Geral
do Corpo de Bombeiros, em São Luís.
A
defesa do empresário já tentou reverter a prisão preventiva no Tribunal de
Justiça maranhense (TJ-MA), no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no próprio
STF, em habeas corpus julgado inviável pela ministra Rosa Weber. Cabe também à
ministra a análise do novo pedido impetrado pela defesa.
Os
advogados argumentam que Gláucio é primário, tem bons antecedentes, residência
fixa e estaria sofrendo constrangimento ilegal em razão do excesso de prazo
para a prisão preventiva, sustentando que ele estaria sofrendo cumprimento
antecipado da pena e pedindo a concessão de liminar para sustar os efeitos da
prisão preventiva e aguardar o julgamento em liberdade.
Caso
não seja possível, pede a defesa a concessão de liminar de ofício para que
possa aguardar o júri em prisão domiciliar. No mérito, a defesa pede a
concessão definitiva da ordem para que o comerciante responda a todo o processo
em liberdade.