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Um
homem identificado como Calibé morreu no último sábado (16) por overdose
após fazer uso contínuo da droga conhecida como loló, que tem como
principal componente o clorofórmio, composto químico usado como anestésico
externo, altamente tóxico se ingerido ou se seus vapores forem inalados.
De
acordo com informações do blog do Daniel
Matos, Calibé tinha cerca de 35 anos e morava na Rua da Vala, área do
João Paulo considerada de alto risco por causa da criminalidade. Ele era um dos
brincantes do Bloco As Cocotinhas, fundado na Rua da Cerâmica e que todos os
anos anima a comunidade do bairro.
Depois
de horas consumindo bebida alcoólica e cheirando loló, o homem sentiu-se mal.
Ele ainda tentou chegar em casa para pedir socorro, mas não houve tempo.
Morreu antes de receber atendimento.
Calibé tinha
ligações com presos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas que disputam o
controle de presídios e ordenam ataques na Ilha de São Luís.
Quanto
ao loló, se as autoridades não tomarem providências, continuará sendo
vendido e consumido fartamente por foliões nas prévias e nos dias de Carnaval