Jornalismo com seriedade: maio 2016

terça-feira, 31 de maio de 2016

O deputado criticou também o fato do prefeito Edson Chagas



FONTE: BLOG DA SILVIA TEREZA

Deputado disse que, na verdade, Domingos Arakém está entre os cem piores prefeitos do Brasil. Ele citou números de recente pesquisa que mostram o prefeito com péssima avaliação.

O deputado criticou também o fato do prefeito Edson Chagas, que tem a avaliação mais ou menos parecida com a de Arakém,

Othelino disse que, certamente, Arakém está, na verdade, entre os dez piores prefeitos do Maranhão e entre os cem piores do Brasil
O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) criticou, na sessão desta terça-feira (31), os critérios da Associação Nacional dos Prefeitos e Vice-prefeitos (ANPV) para premiar o prefeito de Alcântara, Domingos Arakém (PT), como um dos cem melhores do Brasil. Ele também citou a inclusão de outros gestores  na lista, como o de Presidente Sarney, Edson Chagas, e o de Santa Inês, Ribamar Alves.
“Esse prêmio mais parece aqueles que a gente recebe no e-mail, apresentando-se como completamente gratuito, mas que tem que dar uma pequena colaboração de alguns mil reais para as despesas do evento”, disse Othelino ao ironizar a premiação da ANPV.
Othelino disse que, certamente, Arakém está, na verdade, entre os dez piores prefeitos do Maranhão e entre os cem piores do Brasil. Ele citou pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE),  há 20 ou 30 dias, que aferiu as intenções de votos e outras informações importantes do município, e disse que esses dados comprovam que a ANPV  não esteve no município para realizar essa avaliação, antes de conceder este prêmio.
Na referida pesquisa, segundo Othelino Neto, o prefeito Arakém teve apenas 6%. Ficou em 4º lugar em intenção de votos no município dele e atingiu rejeição de 69%, de acordo com números da amostragem que foram registrados no TSE. “Mas não para por aí. Ao perguntar se o prefeito merece ser reeleito, 91% dos entrevistados disseram que ele não deveria ser reconduzido ao cargo. E ao questionar sobre a avaliação da administração, 89% dos pesquisados consideram a administração ruim ou péssima”, disse.
O deputado demonstrou admiração com o fato do prefeito, com todos esses dados negativos, ainda ter conseguido ser premiado pela  ANPV como um dos 100 melhores prefeitos do Brasil. “Eu quero saber quem ele pensa que vai enganar com isso? Será que ele acha que, com essa pesquisa de uma entidade que ninguém sabe onde é, os eleitores de Alcântara vão mudar de ideia? Porque o grande espelho para ele é a cidade dele, onde consegue ser o quarto lugar, ficar atrás do líder nas pesquisas, que é o Anderson Wilker, pré-candidato do PCdoB”, comentou Othelino Neto.
Othelino destacou ainda que, na pesquisa,  Arakém fica atrás dos outros dois pré-candidatos, inclusive do atual vice-prefeito Pedro Gonçalves. “Então é uma situação que fiz questão de registrar, porque veja como se dá prêmio para quem não merece”, disse.
O deputado criticou também o fato do prefeito Edson Chagas, que tem a avaliação mais ou menos parecida com a de Arakém, estar na lista. “Ele não conseguiu ainda ser tão ruim quanto o de Alcântara, mas está também certamente fazendo uma competição invertida para ver quem fica entre os piores prefeitos do Maranhão e talvez do Brasil”, afirmou

NENHUM CHEFE DE ESTADO



NENHUM CHEFE DE ESTADO MUNDIAL TELEFONOU PARA MICHEL TEMER
O Brasil vive uma fascista e preocupante inversão de valores políticos e jurídicos, segundo os quais, os avanços sociais, econômicos e políticos dos últimos 13 anos são passíveis de questionamentos por parte de uma elite que se beneficiou do desenvolvimento brasileiro e, agora, nega os avanços. Tudo em nome de uma ordem político-econômica neoliberal, que arquitetou um golpe de Estado revestido de legalidade
Desde 2012, quando a crise econômica de 2008, que atingiu as maiores econômicas do mundo nos alcançou, a oposição desenhou os piores cenários para sua existência. O avanço da popularidade dos dois governos PT não parava, apesar da desaceleração da economia e a política de “quanto melhor, pior”, defendida pelos partidos oposicionistas.
O governo Dilma enfrentou a crise com estímulo à empregabilidade, por meio de todo tipo de renúncia fiscal possível, para o Brasil seguir produzindo. Chegamos ao fim de 2014 com 4,9% de desemprego, mas deputados e sanadores não puderam contribuir com, por exemplo, o fim da desoneração da folha de pagamento, sem perda de empregos. O posicionamento do governo em relação a operação Lava Jato foi de discrição e sem uma única interferência. Fato reconhecido pelo Ministério Público Federal (MPF).
De outra parte, o governo Dilma investiu na ampliação e no aprofundamento dos programas sociais e reforçou a participação do Brasil no Mercosul e no BRICS. O Brasil é, segundo Obama, uma liderança mundial. Em 2012, o Fundo Monetário internacional (FMI) estimava as participações de contribuição para o crescimento econômico mundial, em 56% do bloco BRICS e 9% do bloco G7.
Com fortunas energéticas incalculáveis para a geopolítica mundial, o Brasil e sua jovem democracia foram submetidas a um golpe e constrangimento internacional. Os 367 deputados, apoiadores da ruptura democrática, causaram um indisfarçável mal estar. A maior parte dos países das Américas Latina e Central e do Caribe acusou o processo em curso e nenhum chefe de Estado do mundo telefonou para cumprimentar o novo “presidente”.
O mais evidente complexo terceiro-mundista foi expresso pelo ministro interino do Exterior, José Serra (PSDB), ao visitar a Argentina sem ser convidado por não ser reconhecido, como governo legítimo. O Brasil foi imperialista. E Serra, em sua posse, no Itamaraty, deixou claro que não quer relações com países bolivarianos, como a Venezuela, a Bolívia, o Equador.
Em uma atitude arrogante e de mau jeito, os golpistas colocam em risco uma aliança de desenvolvimento e paz, construída há mais de 10 anos. A Corte Interamericana de Direitos Humanos, o Papa e dezenas de chefes de Estado não reconhecem a interinidade de Michel Temer. O mundo está estarrecido com o atraso político em mais de 40 anos.

Qual o próximo ministro

Qual o próximo ministro interino que irá para o paredão?

juca_silveiraUm ministro por semana. É quanto perdeu, em média, o presidente provisório Michel Temer (PMDB). Primeiro foi o articulador político do impeachment, Romero Jucá (PMDB-RR), que foi defenestrado do Planejamento. Ontem foi a vez do ministro da Transparência,Fabiano Silveira. Qual o próximo a ir para o paredão?
Em comum, Silveira e Jucá foram flagrados em gravações tramando contra as investigações da Lava Jato.
Jucá é homem forte do interino Michel Temer. Silveira é chapa indicado pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL).
Todos os personagens acima, dentre outras autoridades do golpe de Estado, foram grampeados pelo ex-senador Sérgio Machado (PSDB), ex-presidente da Transpetro.
No Senado a conta é a seguinte: até a votação do impeachment, daqui a dois meses, somarão 10 ministros defenestrados.
Enfim, qual será o próximo ministro interino a ir para o paredão? Faça a sua aposta.

domingo, 29 de maio de 2016

Veja:

Veja: Sarney e Lobão enrolados…

 

Diálogo sugere que Sarney recebeu doação



Diálogo sugere que Sarney recebeu doação ilegal de Machado

Novos trechos de conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, a que a TV Globo teve acesso, mostram que ele ajudou aliados políticos. Um deles foi o ex-presidente José Sarney, mas os diálogos não permitem dizer que tipo de ajuda foi essa.

Na conversa, Sarney aparenta preocupação e quer saber se uma ajuda que ele próprio recebeu de Machado é do conhecimento de mais alguém.

Sarney pergunta: Mas alguém sabe que você me ajudou?

Machado responde: Não, sabe não. Ninguém sabe, presidente.

Não fica claro que ajuda foi essa, sugerindo que José Sarney pode ter recebido doação ilegal e tentou esconder de colegas do PMDB.

A conversa segue sem interrupção, com ambos discutindo uma tentativa de aproximação com ministros do Supremo.

O ex-presidente Sarney fala novamente do ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha, como uma pessoa ligada ao relator da Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki. Sarney afirma que Asfor Rocha “fez muito favor” a Teori. No meio do diálogo, Machado reafirma que “ninguém sabe” que ele ajudou Sarney.

Sarney diz: O Renan, eu falo com, eu mesmo falo com ele, mas eu prefiro falar assim com o César Rocha. Prefiro falar com o César.

Machado fala: Ninguém sabe que eu lhe ajudei…

Sarney afirma: Porque o César Rocha, o César, o César Rocha, que é o nosso cúmplice junto com o…

Machado pergunta: Com o Teori?

Sarney responde: Com o Teori. Ele é muito, muito, mas muito amicíssimo lá do tribunal. O César fez muito favor pra ele.

Machado pergunta: O Teori era do tribunal do César?

Sarney responde: Era. O Teori era do tribunal do César.

Machado diz: Sabia não.