Dizendo-se
arrependido de ter feito um duro discurso que culminou em um ataque à senadora
Gleisi Hoffmann (PT-PR), o peemedebista combinou o encontro
Na tentativa de desfazer o mal estar criado com a bancada do PT nesta
sexta (26), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), fez um gesto de
reaproximação ao oferecer um jantar regado a vinho para alguns deles.
Dizendo-se arrependido de ter feito um duro discurso que culminou em um
ataque à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), o peemedebista combinou o encontro
inicialmente com o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado.
O petista atuou ao longo do dia para apaziguar os ânimos entre o
peemedebista e os outros parlamentares da bancada. Para o jantar, ele levou o
senador Lindbergh Farias (PT-RJ), um dos mais aguerridos defensores da
presidente afastada, Dilma Rousseff. Durante o bate-boca protagonizado por
Renan, Lindbergh chegou a acusar o peemedebista de o ter empurrado.
O líder da bancada do PT na Casa, Humberto Costa (PE), também foi
convidado mas acabou não comparecendo por questões de saúde.
De acordo Viana, o encontro foi importante para retomar a boa relação
que o partido tem com o peemedebista. "Ele se irritou e passou dos
limites. Mas o mais importante é que ele retomou o que ele é durante a tarde.
Avaliamos que ele teve um destempero mas soube, honradamente, reconhecer o seu
erro", disse.
À Folha, Viana disse que Renan não se posicionou definitivamente sobre
se irá votar no julgamento final. "Acho que ele deveria manter a sua
posição de neutralidade, por ser o presidente do Congresso".
Apesar de ter feito a ofensiva para minimizar as reações, o gesto de
Renan foi interpretado pelo Palácio do Planalto e por aliados como um cálculo
do peemedebista para selar sua aproximação com o presidente interino Michel
Temer e romper qualquer elo que ainda havia entre ele e o partido de Dilma