Segundo entidade, 63 já foram levados à Medellín
A polícia
do departamento de Antioquia, na Colômbia, informou que72 corpos já foram
retirados dos destroços da aeronave que levava a delegação da Chapecoense para
a Colômbia.
Sobrevivente,
goleiro da Chapecoense precisou ter a perna amputada
O
Departamento de Aviação Civil da Colômbia divulgou uma nota com o balanço da
operação, dizendo que 70% dos corpos estavam na fuselagem e 30% se encontravam
espalhados pelo terreno, onde estavam os seis sobreviventes.
O grupo
de investigações da Aeronáutica Civil colombiana, órgão equivalente à Anac no
Brasil, encontrou as duas caixas pretas do avião que caiu com a delegação da
Chapecoense nas proximidades de Medellín. O chefe de comunicação da
instituição, Uriel Bedoya, confirmou a informação ao G1 e publicou foto no
Twitter segurando um dos objetos.
As
investigações sobre os motivos do acidente ocorrerão com a ajuda de três
profissionais ingleses, enviados por autoridades britânicas, visto que a
aeronave da companhia boliviana Lamia foi construída pela British Aerospace.
O trágico
acidente de um avião, que caiu quando fazia ligação entre a Bolívia e a
Colômbia, resultou na morte de 76 pessoas. O voo transportava a equipe da
Chapecoense que viajava para Medellín para disputar o primeiro jogo da final da
Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional.
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Apenas
cinco passageiros sobreviveram. Nas primeiras horas, as autoridades colombianas
davam conta de que seis pessoas haviam sobrevivido, contudo, pouco tempo depois
uma acabou por morrer a caminho do hospital.
Mais
tarde, também um dos jogadores da Chape, Marcos Danilo Padilha, acabaria por
falecer no hospital, não resistindo aos ferimentos. Por outro lado, um outro
jogador, Neto, foi encontrado vivo nos escombros, fazendo com que o balanço
inicial acabasse por se manter.
O jogo
que a Chapecoense iria disputar era histórico, já que o clube nunca havia
estado presente numa final internacional. Agora, em forma de tributo, o clube
colombiano sugere que a taça seja entregue ao clube brasileiro vitimado na
tragédia.
Há três
jogadores que sobreviveram - Alan Ruschel, Jackson Follman e Neto -, bem como
um jornalista - Rafael Henzel - e uma tripulante de bordo - Ximena Suarez.
As
autoridades tentam apurar as causas do acidente, de olho para falhas técnicas,
tendo sido levantada inclusive a possibilidade de a aeronave ter ficado sem
combustível.
O
acidente despertou dezenas de reações por todo o mundo, desde clubes, a jogadores.
Os
torcedores do Chapecoense se reuniram no estádio do clube, para onde também
foram os jogadores que não viajaram, como forma de homenagear toda a comitiva.
O
secretário-geral da CBF, Walter Feldman, confirmou que nenhuma partida será
realizada no espaço de sete dias.