Braço direito de Michel Temer por mais de vinte
anos, o ex-ministro Geddel Vieira Lima mandou um recado ao chefe, ao prestar
depoimento nesta terça-feira 6; "Vejo hoje que amigos, pessoas, de longa
data, me jogaram em um vale de leprosos"; em sua carreira, Geddel foi
indicado por Temer para ocupar cargos no setor portuário e na Caixa Federal até
se tornar seu principal ministro, responsável pela indicação de todos os cargos
na máquina pública, após o golpe de 2016; depois disso, Geddel entrou para a
história mundial da corrupção após protagonizar a maior apreensão de dinheiro
sujo da história do Brasil: nada menos que R$ 51 milhões, em seu bunker, em
Salvador; declaração desta terça pode ser sinal de delação
Braço
direito de Michel Temer por mais de vinte anos, o ex-ministro Geddel Vieira
Lima mandou um recado ao chefe, ao prestar depoimento nesta terça-feira 6.
"Vejo hoje que amigos, pessoas, de longa data, me jogaram em um vale de
leprosos", afirmou.
Em
sua carreira política, Geddel foi indicado por Temer para ocupar cargos no
setor portuário e na Caixa Federal até se tornar seu principal ministro,
responsável pela indicação de todos os cargos na máquina pública, após o golpe
de 2016.
Depois
disso, Geddel foi demitido ao tentar obrigar o ex-ministro da Cultura, Marcelo
Calero, a liberar uma obra ilegal em Salvador, onde ele tinha um apartamento de
luxo. Na sequência, Geddel entrou para a história mundial da corrupção
após protagonizar a maior apreensão de dinheiro sujo da história do Brasil:
nada menos que R$ 51 milhões, em seu bunker, em Salvador.
A declaração desta terça pode ser sinal de delação
– que poderia implicar justamente os amigos que o jogaram no vale dos leprosos.