domingo, 6 de setembro de 2015

Segundo o comunista, que afirma ter formulado denúncia contra Zé Canela no Conselho Tutelar de Pinheiro,

Representantes das bancadas do Seguro Defeso e da Agiotagem têm trocados farpas no plenário há dois dias

Se o secretário de Articulação Política e Assuntos Federativos Márcio Jerry não vencer o vício das redes sociais e procurar trabalhar, a próxima sessão da Assembleia Legislativa do Maranhão deve terminar em porrada. Isto mesmo, em porrada. Se não caminhar para algo pior.
Adversários regionais em luta pelo controle do município de Pedro do Rosário, os suplentes de deputados estaduais no exercício do mandado Fernando Furtado (PCdoB), da Bancada do Seguro Defeso, e Toca Serra (PTC), da Bancada da Agiotagem, têm travado acirradas discussões na tribuna da Casa, trazendo à público denúncias de roubo de dinheiro público, substituição de nomes por laranjas e até de estupro.
Ambos afirmam ter provas do que falam contra o outro.
Na manhã da quarta-feira 2, Toca Serra usou a tribuna para denunciar que Fernando Furtado teria usado a própria esposa como laranja em Pedro Rosário, em substituição a ele próprio. Ainda segundo o irmão do prefeito de Pedro do Rosário, a Polícia Federal deveria fazer uma fiscalização em um sindicato de pescadores controlado por Furtado, onde um de seus aliados teria, inclusive, roubado uma moto pertencente ao município.
Ele denunciou ainda que a administração municipal anterior, da qual o deputado comunista fazia parte, teria desviado recursos públicos.
Em resposta, na manhã desta quinta-feira 3, foi a vez de Furtado utilizar a tribuna para chamar o adversário político de bandido e acusar o irmão de Toca Serra, José de Arimateia Souza Serra, o Zé Canela, de ter estuprado uma menor de 13 anos de idade.
Segundo o comunista, que afirma ter formulado denúncia contra Zé Canela no Conselho Tutelar de Pinheiro, o fato foi levado ao legislativo em decorrência de Toca Serra ter citado, na sessão de ontem o nome de sua esposa. “Zé Canela, que é irmão do deputado Domingos Erinaldo [Toca Serra] estuprou a própria afilhada. Estuprou a afilhada de 13 anos de idade, filha do senhor José Mendola, na cidade de Pedro do Rosário. E era isso que ele devia dizer aqui. Se ele quer briga eu vou mostrar para ele como é que se briga”, detonou.
Apesar do pronunciamento de Fernando Furtado ter provocado mal estar no Parlamento estadual, Fernando Furtado afirmou ter a convicção de que agiu de maneira correta.
“Daqui para frente ele vai ter que me respeitar. Apesar de alguns colegas desta Casa me pedirem para não fazer isso, eu tive que trazer um problema para a sociedade conhecer. Não vou me unir nem, me juntar com bandido”, finalizou.
Toca Serra, que já não estava no plenário, ainda não se manifestou, mas deve se manifestar na sessão da próxima segunda-feira 7, se, como já alertado, o secretário Márcio Jerry não sair do Twitter e procurar trabalhar


Levantamento é do Congresso em Foco. Líder da bancada teria repassado o salário de um emprego fantasma para o filho, que é vereador em São Luís

Levantamento é do Congresso em Foco. Líder da bancada teria repassado o salário de um emprego fantasma para o filho, que é vereador em São Luís

Levantamento do Congresso em Foco apontou que dos 18 deputados federais o Maranhão, quatro respondem a inquéritos ou ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeita de corrupção. Isso quer dizer que mais de 25% da bancada federal maranhense é suspeita afanar recursos públicos.
Os deputados do Maranhão citados pela reportagem do Congresso em Foco são Weverton Rocha (PDT-MA), João Castelo (PSDB-MA), Waldir Maranhão (PP-MA) e Pedro Fernandes (PTB-MA).
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, por exemplo, que é investigado na Operação Lata Jato, da Polícia Federal, responde atualmente a três inquéritos (3989, 3794 e 3797 ) por lavagem de dinheiro, corrupção passiva e formação de quadrilha
Já o líder da bancada maranhense Pedro Fernandes é investigado no inquérito 3728 por peculato e abuso de poder. Apura-se a nomeação de um servidor da Câmara, indicado pelo deputado para o cargo de natureza especial de Assessor Técnico (CNE-7), mas que não teria exercido a atribuição respectiva, apenas repassando os valores obtidos com o emprego fantasma ao filho do parlamentar, Pedro Lucas Fernandes, que é vereador em São Luís.
Ex-prefeito da capital do Maranhão, João Castelo responde à Ação Penal 939 e a dois inquéritos (4047 e 4058) por crimes de responsabilidade e contra a administração pública em geral.
Apesar de já ter se livrado de outras graves acusações de gatunagem, o deputado federal Weverton Rocha, que no ranking do Diap foi classificado como operador, responde ações penais 683 e 700, além do inquérito 3621 por crimes contra as leis de licitações.
Com exceção de Castelo, que não quis se manifestar sobre o assunto, todos os outros três parlamentares do Maranhão declararam que não há provas concretas que os coloque na pecha de políticos corruptos.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Crimes cometidos por Ricardo Murad têm pena de até 26 anos de reclusão

Crimes cometidos por Ricardo Murad têm pena de até 26 anos de reclusão


Todos os envolvidos no esquema de superfaturamento na contratação de aeronaves para Secretaria de Estado da Saúde na gestão de Ricardo Murad podem ser indiciados em crimes licitatórios da Lei nº 8.666/93, crime de peculato do art. 312 do Código Penal (desvio de recursos públicos) e lavagem de dinheiro da Lei nº 9.613/98. Além de responderem por atos de improbidade administrativa com enriquecimento ilícito.
O esquema foi mostrado em reportagem da TV Guará na noite de ontem (31) e tem como mentor o ex-secretário Ricardo Murad. Se condenado criminalmente, Murad pode pegar até 26 anos de pena privativa de liberdade, além de pesadas multas. O esquema envolve o desvio de dinheiro para o financiamento de campanha dos deputados estaduais Andrea Murad e Sousa Neto, respectivamente, filha e genro de Ricardo Murad. Pelo envolvimento no crime, cada um dos parlamentares pode pegar até 22 anos de reclusão.
No caso de improbidade administrativa, a condenação de cada um dos envolvidos levaria a perda dos valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, o ressarcimento integral do dano, no valor de mais de R$ 2,2 milhões, a perda da função pública, a suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, o pagamento de multa civil de até R$ 6,7 milhões e proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de dez anos.
O ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, ainda poderá perder a função pública atualmente ocupada, de secretário municipal de Coroatá, município governado pela sua mulher Teresa Murad, e os deputados estaduais Andrea Murad e Sousa Neto poderão perder seus mandatos na Assembleia Legislativa.
O relatório e as provas recolhidas no trabalho da comissão instaurada pela Secretaria de Estado de Transparência e Controle foram encaminhados à Polícia Civil

PGR pede prorrogação para investigar 11 políticos na Lava Jato, dentre eles Lobão e Roseana

PGR pede prorrogação para investigar 11 políticos na Lava Jato, dentre eles Lobão e Roseana

                     Roseana e Lobão sob a mira da Lava Jato
Estadão Conteúdo – Jane de Araújo/Agência Senado
A PGR (Procuradoria Geral da República) pediu nesta quarta-feira (2) ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prorrogação do prazo de investigação em onze dos 25 inquéritos em tramitação para investigar a participação de políticos no esquema investigado pela operação Lava Jato. No total, nove investigados devem continuar sob a mira da PGR por mais 60 dias, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-ministro e senador Edison Lobão (PMDB-MA).
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no STF, precisa autorizar agora os pedidos feitos pela Procuradoria. As investigações tiveram início na primeira semana de março e já foram prorrogadas outras duas vezes.
Os pedidos de prorrogação apresentados hoje ao Supremo incluem, além de Renan e Lobão, a investigação dos senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Fernando Bezerra (PSB-PE), dos deputados Simão Sessim (PP-RJ), Aníbal Gomes (PMDB-CE) e José Mentor; e dos ex-deputados Roberto Teixeira (PP-PE) e João Pizzolatti (PP-SC) – este, alvo de quatro inquéritos.
Dois dos três inquéritos nos quais Renan Calheiros é alvo tramitam em conjunto e constam na nova leva de prorrogação. A terceira investigação, que envolve mais de 30 políticos por suposta formação de quadrilha, ainda não teve solução apresentada pela PGR até o momento. A expectativa de fontes que acompanham a investigação é de que procuradores tomem soluções diversas para cada grupo de políticos investigados por formação de quadrilha, o maior inquérito da Lava Jato no STF, com possível desmembramento da investigação.
Além de pedidos de prorrogação, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode pedir arquivamentos de investigações ou oferecer denúncias – acusações formais.
Antes dos pedidos de prorrogação, Janot já apresentou outras três soluções: oferecimento de denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e contra o senador Fernando Collor (PTB-AL) e arquivamento de investigação sobre o senador Antônio Anastasia (PSDB-MG).
Ainda não foram apresentadas as conclusões sobre onze inquéritos, portanto. A expectativa é que sejam apresentados novos pedidos de arquivamento e oferecidas denúncias nos próximos dias. Além da investigação sobre quadrilha, o procurador-geral da República deve se posicionar sobre investigações a respeito, por exemplo, da ex-ministra e senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), do senador Humberto Costa (PT-PE), do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e de uma investigação que inclui Lobão e a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney, entre outros.

Lutadora que dominou ladrão vai participar do programa “Encontro com Fátima Bernardes

Ficou famosa a lutadora de jiu-jítsu e de artes marciais mistas, o MMA, Monique Bastos, que imobilizou um ladrão durante um assalto na noite desta segunda-feira (1), na cidade de Açailândia, a 600 km de São Luís.
Após a grande repercussão na imprensa maranhense do vídeo onde a atleta imobiliza um assaltante identificado como Wesley Araújo. Agora é a mídia nacional que procura a lutadora para diversas gravações que serão exibidas para todo o país.
Monique Bastos foi destaque na edição do Jornal H1 (Hora um), da rede globo, desta quinta-feira(03). Hoje também, foi publicado em blogs que a equipe do programa de TV Pânico na Band estava em Açailândia. No entanto, tudo nao passou de especulação, as imagens que mostram o repórter Vesgo, tratam-se de fotos do município maranhense de Campestre, tiradas alguns meses.
“Eu só estava me defendendo, em nenhum momento quis agredi-lo e deixar com que as pessoas fizessem alguma coisa com ele porque não era necessário nenhuma agressão. Eu queria o meu celular de volta e que a polícia chegasse logo para resolver aquela situação”, disse a equipe de reportagem.
Nas imagens gravadas por moradores Monique conseguiu derrubar e o segurou o meliante até a chegada da polícia. O outro conseguiu fugir levando o celular dela: