Diretores de Pedrinhas acusados de gravar vídeo contra Flávio Dino são afastados
A denúncia do detento foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, Família Sarney envolvido em vídeo gravado por detentos, para atingir Flavio Dino
Dois diretores de uma das unidades do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, foram afastados hoje (25) do cargo. O afastamento foi motivado pela denúncia de um preso, que afirmou ter recebido dos diretores proposta para gravar um vídeo acusando o candidato do PCdoB ao governo do Maranhão, Flávio Dino, de ter participado de um roubo. A denúncia do detento foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
A Secretaria Estadual de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) determinou o afastamento imediato de Carlos Eduardo Sousa Aguiar, diretor da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), e de Elenilson Araújo, diretor administrativo da CCPJ, até que sejam concluídas as investigações sobre o vídeo, levado ao ar no começo desta semana, durante um programa de grande audiência da TV Difusora, pertencente à família do senador Edison Lobão Filho, candidato do PMDB ao governo estadual. Há apenas 11 dias, outro diretor de Pedrinhas, Cláudio Barcelos, foi detido preventivamente, por suspeita de facilitar a fuga de presos em troca de dinheiro.
Em depoimento prestado na tarde de quarta-feira (24), André Escócio de Caldas revelou que tudo não passou de uma armação. Caldas acusou os dois diretores de lhe prometerem dinheiro e outros benefícios, como um possível alvará de soltura, caso ele aceitasse aparecer em um vídeo acusando Flávio Dino de participação em um roubo e de ter ligações com uma organização criminosa. A denúncia está sendo investigada pela Polícia Federal (PF), pela Superintendência de Investigações Criminais da Secretaria de Segurança Pública e pela corregedoria da Sejap.
Segundo o Estado de S. Paulo, no depoimento, Caldas confirmou que conhece os criminosos que participaram do roubo, mas negou o envolvimento de Dino. O preso também afirmou que o vídeo contra o candidato foi feito na própria sala de Aguiar, registrado por uma câmera e um celular. Ainda de acordo com o jornal, o diretor da CCPJ também prestou depoimento, confirmando ter gravado o vídeo, mas com o intuito de registrar a denúncia do preso, a quem chegou a dizer que, caso pudesse provar a denúncia, poderia receber benefícios do Poder Judiciário por meio da delação premiada. Caldas negou ter atuado em nome de partidos políticos.
Flávio Dino disse que o vídeo é parte dos ataques que vem sofrendo de seus principais adversários na campanha eleitoral. “De forma irresponsável, a TV de propriedade do meu adversário passou a exibir um vídeo anônimo, armado, falsificado, com personagens que ninguém sabe quem são, inventando histórias absurdas e sem nenhuma prova”. O candidato do PCdoB informou que já pediu à PF para investigar a origem do vídeo a fim de processar os responsaveis.
A Secretaria Estadual de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) determinou o afastamento imediato de Carlos Eduardo Sousa Aguiar, diretor da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ), e de Elenilson Araújo, diretor administrativo da CCPJ, até que sejam concluídas as investigações sobre o vídeo, levado ao ar no começo desta semana, durante um programa de grande audiência da TV Difusora, pertencente à família do senador Edison Lobão Filho, candidato do PMDB ao governo estadual. Há apenas 11 dias, outro diretor de Pedrinhas, Cláudio Barcelos, foi detido preventivamente, por suspeita de facilitar a fuga de presos em troca de dinheiro.
Em depoimento prestado na tarde de quarta-feira (24), André Escócio de Caldas revelou que tudo não passou de uma armação. Caldas acusou os dois diretores de lhe prometerem dinheiro e outros benefícios, como um possível alvará de soltura, caso ele aceitasse aparecer em um vídeo acusando Flávio Dino de participação em um roubo e de ter ligações com uma organização criminosa. A denúncia está sendo investigada pela Polícia Federal (PF), pela Superintendência de Investigações Criminais da Secretaria de Segurança Pública e pela corregedoria da Sejap.
Segundo o Estado de S. Paulo, no depoimento, Caldas confirmou que conhece os criminosos que participaram do roubo, mas negou o envolvimento de Dino. O preso também afirmou que o vídeo contra o candidato foi feito na própria sala de Aguiar, registrado por uma câmera e um celular. Ainda de acordo com o jornal, o diretor da CCPJ também prestou depoimento, confirmando ter gravado o vídeo, mas com o intuito de registrar a denúncia do preso, a quem chegou a dizer que, caso pudesse provar a denúncia, poderia receber benefícios do Poder Judiciário por meio da delação premiada. Caldas negou ter atuado em nome de partidos políticos.
Flávio Dino disse que o vídeo é parte dos ataques que vem sofrendo de seus principais adversários na campanha eleitoral. “De forma irresponsável, a TV de propriedade do meu adversário passou a exibir um vídeo anônimo, armado, falsificado, com personagens que ninguém sabe quem são, inventando histórias absurdas e sem nenhuma prova”. O candidato do PCdoB informou que já pediu à PF para investigar a origem do vídeo a fim de processar os responsaveis.