Essa é uma das estórias narrado do SENADINHO EM PINHEIRO
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Essa é uma das estórias narrado do SENADINHO EM PINHEIRO

 Conta o povo que havia em Pinheiro nas proximidades do bairro, enseada  uma mulher que virava porca e saía pelas ruas da cidade atormentando os moradores.
O feitiço teve origem assim: ela era ainda criança quando foi “pegada pra criar” por seu cunhado, que era também seu padrinho de batismo. Em sua casa, ia ajudar a cuidar do resguardo da irmã, que esperava uma criança para dali a poucos meses.
 

Sendo já mocinha formada, o cunhado começa a assediá-la, tendo a mesma se rendido a suas indecorosas propostas e com ele mantido um duradouro relacionamento amoroso. Por conta disso pegou a maldição de virar bicho.
Um popular de nome Domingos conta que certa noite foi perseguido por uma enorme e furiosa porca preta nas imediações do bairro enseada quando se dirigia para sua residência. Acuado, lembrou-se de um punhal que trazia à cintura e com ele furou o animal à altura da pá dianteira. No dia seguinte, sabedor que a dita mulher se transformava naquele bicho horrendo, foi propositadamente conferir o que se dizia e verificou que ela apresentava um curativo no mesmo local em que ele desferiu o golpe na “pantarma” da noite anterior.
Muitos moradores do bairro da Matriz afirma que varias vezes encontraram com animais mariscando nos campos  pela madrugada e  quando passava pela  rua rocando o medo tomava conta de todos. Essa é uma das estórias narrado do SENADINHO EM PINHEIRO

Outros contam que quando se aproximava a hora da transformação, ela era trancada em um quarto da casa, e por boa parte da noite se ouviam gritos e uma barulheira tremenda; as paredes do quarto ficavam todas arranhadas, demonstrando, assim, a violência e a luta do animal, debatendo-se vertiginosamente contra si mesmo.

Dizem que seu cunhado também tinha a maldição de virar lobisomem nas noites de lua cheia, de quinta para sexta-feira, e há alguns que testemunham tê-lo visto perambular pelas ruas da cidade, à noite ou nas horas mortas da madrugada, vestido em uma mortalha preta, como pagamento de uma penitência que lhe foi imposta pelo padre da cidade, a fim de expiar o pecado cometido.

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