Jornalismo com seriedade: Morre o filho do diretor do Sistema Pericumã de comunicação.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Morre o filho do diretor do Sistema Pericumã de comunicação.


Criança de 03 anos morre após negligência em maternidade pública de Pinheiro


Morre o filho do diretor do Sistema Pericumã de comunicação.

O Jesiel Lobato como todos sabem é o diretor da TV Pericumã, tv do atual prefeito de Pinheiro, bom o mesmo não teve uma boa noticia ao saber que seu filho morreu por negligência médica no Hospital Materno Infantil de Pinheiro. Pedro Rhyan tinha três anos e foi encaminhado para a sala de cirurgia para uma simples cirurgia de hérnia que duraria uns 20 minutos relata a mãe de Pedro que enviou esta nota ao Programa Repórter cidadão, totalmente indignada a mãe desabafa.
Leia a nota:
Desabafo de uma mãe que perdeu o seu filho Pedro Rhyan de três (03) anos de idade por negligência médica no Hospital Materno Infantil em Pinheiro, no dia 16 /04/2015. 
O dia das mães se aproxima e eu não terei motivo para sorrir, pois por irresponsabilidade, negligência e omissão de socorro, não tenho mais o meu bebê para me chamar de mãe todos os dias. Não sei se as pessoas me entendem se conhecem o tamanho da dor que estou sentindo, não tem remédio, não tem palavras, tudo está ferido, tudo perdeu o sentido, parece que não existo mais, meu único filho, minha única razão de viver.

Agora o que me acompanha são as lembranças de como eu era feliz até que algumas pessoas sem dó nem piedade tirassem meu filho de mim. Não tenho mais forças, não tenho mais vida, pois tudo que eu tinha me foi tirado de forma brusca, não quero que nenhuma mãe sinta o que estou sentindo agora. Entreguei meu filho no centro cirúrgico do hospital para fazer uma simples cirurgia de hérnia que duraria apenas vinte minutos, deixei aos cuidados desses monstros vestidos de branco: Dr. Lima, Dr. Geraldo (o anestesista) e Drª. Adriana e algumas enfermeiras despreparadas que me trataram muito mal no momento de tanto desespero.
Quando me entregaram o meu filho depois da cirurgia foi aos gritos de tanta dor de cabeça, com vômito e depois veio às convulsões e eu procurei o Dr. Lima e ele falou que era normal, era o efeito da anestesia. E eu o tempo todo pedindo o encaminhamento para levá-lo para São Luis e eles não deixaram, o meu filho passou mal o dia todo e entrou pela noite dando crise em cima de crise, e quando resolveu liberar, ele já estava em coma, me ajoelhei, gritei e implorei por socorro e eles pareciam não me ouvir.
A diretora do hospital Ana Cecilia depois de muita insistência minha, ela resolveu ligar para o anestesista Dr. Geraldo e ele não deu importância só apareceu lá somente às duas Horas da manhã. Fui maltratada por todos que estavam de plantão, médicos, enfermeiras, anestesista e inclusive até os vigias, era como se eu quisesse muito do hospital, mas na verdade eu só queria ajuda para salvar o meu filho.
Durante o dia todo quando vi que ainda poderia fazer alguma coisa para salvar o meu filho, procurei amigos políticos da cidade que tinham condições de ajudar conseguindo um avião para levá-lo para São Luis, liguei e não tive retorno, essa ajuda nunca chegou. Então resolvi pedir ajuda às três horas da manhã para um amigo que é secretário do município de CHAPADINHA que prontamente me atendeu, enviando uma ambulância toda equipada para nos esperar na Ponta da Espera o qual eu agradeço muito, mesmo não dando tempo de meu filho chegar vivo para ser atendido, esse amigo se mostrou disposto a nos ajudar.
Hoje sinto VERGONHA de ser Pinheirense, saber que um município como Pinheiro não tem U.T.I. e nem mesmo uma ambulância com uma mini-U.T.I. mandaram o meu filho em coma pelo Ferry-Boat em uma ambulância sem nenhuma estrutura, apenas no soro, isso era desumano pela gravidade do problema. E hoje mesmo depois desse crime bárbaro esses que se dizem profissionais ainda continuam atuando no mesmo hospital, como se nada tivesse acontecido, colocando muitas vidas em risco.
Eu fui ingênua em acreditar nas falsas palavras desses incompetentes, que por falta de preparo meu filho foi tirado de sua família de uma forma fria e irresponsável. Hoje ele está ao lado do Pai intercedendo por nós e principalmente por aqueles que lhe tiraram o direito e a alegria de viver.
De Ana Ribeiro, mãe de Pedro Rhyan, mais uma vitima da negligência médica do Hospital Materno Infantil de Pinheiro.


OUTRO CASO QUE CHOCOU A POPULAÇÃO, DE PINHEIRO, NO DIA 26 DE FEVEREIRO DE 2015
Trata-se do caso da gestante Débora Ribeiro Leite, de 27 anos, que deu entrada no Hospital Municipal Materno Infantil, no município de Pinheiro às 03h30min da madrugada do dia 26 de fevereiro 2015, sentindo fortes dores. Mas, por falta do atendimento médico infelizmente o bebê faleceu, pois foi a parturiente só foi atendida às 20h30min.
A gestante estava de posse de uma ultrassonografia que  mostrava que a criança estava com duas circulares de cordão no pescoço. A mesma foi induzida duas vezes ao parto normal mas ela não teve dilatação. Ela relatou que só foi verificado o batimento cardíaco do bebê quando ela chegou ao hospital e que somente após 17 horas que foi verificado novamente e daí então, a criança não tinha mais batimento. Neste momento o médico resolveu fazer a cesariana.
O erro ocorreu exatamente pelo fato da parturiente não ter tido o acompanhamento necessário com verificação, de pelo menos de duas em duas horas, da situação da criança. Com a demora o bebê já estava morto com quatro circulares no cordão.
O prontuário foi solicitado pelo marido da gestante, mas não foi disponibilizado pelo hospital nem com ofício da secretaria de saúde. Eles alegaram que o computador não estava funcionando. Mas a verdade é que não havia necessidade de computador para tal procedimento.
Faziam parte da equipe de plantão naquele dia, o médico Emídio, a coordenadora de enfermagem Josy, a diretora Ana Cecilia e a enfermeira do centro cirúrgico Thaise.