Negativamente, segurança pública do Maranhão durante governo Roseana
Sarney foi tema nacional.
O secretário de Segurança Pública
do Maranhão, Jefferson Portela, declarou que R$ 300 milhões oriundos de
Empréstimo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
contraídos na gestão passada, simplesmente desapareceram no piscar de olhos.
“A SSP dispensou a equipe técnica
encarregada de acompanhar as obras com estes recursos. A informação é que não
se sabe onde foram aplicados R$ 300 milhões destinados a investimentos na
Secretaria de Segurança”, afirmou Portela.
O secretários de segurança
ainda destacou que há indícios de negligência em obras destinadas ao
setor. O projeto para a construção da nova sede do Instituto Médico Legal
(IML), seria construída em cima de duas pistas da Universidade Federal do
Maranhão, inviabilizando a passagem de acesso à Universidade: “Como nós vamos
dar andamento a uma obra que vai interditar a UFMA?”, questionou.
Segundo Jefferson Portela,
existem obras de quarteis do interior que foram prorrogadas por quase 35 vezes,
embora pagas quase que integralmente. “Nós vamos auditar todos esses casos
pela Secretaria de Transparência do Estado. Alguém tem que responder por isso”,
disse o Secretário que ainda anunciou auditoria em todos os casos
onde há suspeira de desvios para que os responsáveis sejam punidos.
Delegacias em situação
caótica
A falta de estrutura na
segurança pública deixada pelo governo Roseana Sarney tornou caótica a
situação dos estabelecimentos prisionais do Estado que funcionam quase que
de forma improvisada no interior. Além das péssimas condições estruturais
como problemas de fossa séptica e abastecimento de água, fazem parte
também da herança maldita herdada pelo governador Flavio Dino, a ausência
de efetivo policial, carcereiro e a falta de condições de segurança mínimas nas
delegacias.
Falta de Delegados
Mais de 80 municípios dos 217 do
Maranhão não dispõem de delegados de carreira da Polícia Civil. A falta de
investimentos ao longo das últimas décadas resultou em uma precarização do
serviço e sobrecarga do quadro atual de delegados, que precisam responder por
até quatro localidades, em algumas regiões do interior do estado