Jornalismo com seriedade: A herança plantada por Roseana Sarney na segurança pública

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

A herança plantada por Roseana Sarney na segurança pública

A herança plantada por Roseana Sarney na segurança pública

         
Os policiais civis deflagraram greve na segunda-feira (3) pedindo melhores condições de trabalho e aumento do efetivo. Cabe perguntar por que os profissionais tiveram essa postura de paralisar as atividades diante do primeiro ano de um governo que já reajustou salários (somando a recomposição salarial e os demais benefícios foi um aumento de 20% a 38%) e que já no primeiro dia de gestão anunciou esforços para ampliar o efetivo das forças policiais.
Uma das respostas pode ser a herança deixada pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB). 
           Durante os quatros anos do último mandato, e ao longo dos outros muitos anos no Palácio dos Leões, a peemedebista sucateou a estrutura da segurança pública. Em muitos municípios, o quantitativo de policiais civis e militares pode ser contado nos dedos de uma mão e não há meios suficientes para um melhor trabalho dos policiais.
Estes são problemas acumulados de mais de uma década e que não se resolvem em sete meses. 
          Contudo, mesmo com os rombos deixados pela gestão passada, o governo Flávio Dino mostrou que está disposto a fazer diferente. Além dos esforços para ampliar o quadro de policiais militares a partir da convocação dos aprovados no último concurso, também estão sendo incorporados novos policiais civis, em maio foram nomeados 66 novos servidores.
O incremento está sendo feito com base na capacidade financeira do Estado, mas o secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela, já anunciou que a meta da gestão estadual é dobrar o quantitativo de policiais civis e militares até o final de 2018