A herança plantada por Roseana Sarney na segurança pública
Os policiais civis deflagraram greve na segunda-feira (3) pedindo melhores condições de trabalho e aumento do efetivo. Cabe perguntar por que os profissionais tiveram essa postura de paralisar as atividades diante do primeiro ano de um governo que já reajustou salários (somando a recomposição salarial e os demais benefícios foi um aumento de 20% a 38%) e que já no primeiro dia de gestão anunciou esforços para ampliar o efetivo das forças policiais.
Uma das respostas pode ser a herança
deixada pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).
Durante os quatros
anos do último mandato, e ao longo dos outros muitos anos no Palácio dos
Leões, a peemedebista sucateou a estrutura da segurança pública. Em
muitos municípios, o quantitativo de policiais civis e militares pode
ser contado nos dedos de uma mão e não há meios suficientes para um
melhor trabalho dos policiais.
Estes são problemas acumulados de mais de
uma década e que não se resolvem em sete meses.
Contudo, mesmo com os
rombos deixados pela gestão passada, o governo Flávio Dino mostrou que
está disposto a fazer diferente. Além dos esforços para ampliar o quadro
de policiais militares a partir da convocação dos aprovados no último
concurso, também estão sendo incorporados novos policiais civis, em maio
foram nomeados 66 novos servidores.
O incremento está sendo feito com base na
capacidade financeira do Estado, mas o secretário de Estado de
Segurança Pública, Jefferson Portela, já anunciou que a meta da gestão
estadual é dobrar o quantitativo de policiais civis e militares até o
final de 2018