Levantamento é do Congresso em Foco.
Líder da bancada teria repassado o salário de um emprego fantasma para o filho,
que é vereador em São Luís
Levantamento
do Congresso em Foco apontou que dos 18 deputados federais o Maranhão,
quatro respondem a inquéritos ou ações penais no Supremo Tribunal Federal (STF)
por suspeita de corrupção. Isso quer dizer que mais de 25% da bancada federal
maranhense é suspeita afanar recursos públicos.
Os deputados
do Maranhão citados pela reportagem do Congresso em Foco são Weverton
Rocha (PDT-MA), João Castelo (PSDB-MA), Waldir Maranhão (PP-MA)
e Pedro Fernandes (PTB-MA).
O
vice-presidente da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, por exemplo, que é
investigado na Operação Lata Jato, da Polícia Federal, responde atualmente a
três inquéritos (3989, 3794 e 3797 ) por lavagem de dinheiro,
corrupção passiva e formação de quadrilha
Já o líder
da bancada maranhense Pedro Fernandes é investigado no inquérito 3728 por
peculato e abuso de poder. Apura-se a nomeação de um servidor da Câmara,
indicado pelo deputado para o cargo de natureza especial de Assessor Técnico
(CNE-7), mas que não teria exercido a atribuição respectiva, apenas
repassando os valores obtidos com o emprego fantasma ao filho do
parlamentar, Pedro Lucas Fernandes, que é vereador em São Luís.
Ex-prefeito
da capital do Maranhão, João Castelo responde à Ação Penal 939 e a dois
inquéritos (4047 e 4058) por crimes de responsabilidade e contra a
administração pública em geral.
Apesar de já
ter se livrado de outras graves acusações de gatunagem, o deputado federal
Weverton Rocha, que no ranking do Diap foi classificado como operador,
responde ações penais 683 e 700, além do inquérito 3621 por crimes contra as
leis de licitações.
Com exceção
de Castelo, que não quis se manifestar sobre o assunto, todos os outros três
parlamentares do Maranhão declararam que não há provas concretas que
os coloque na pecha de políticos corruptos.