Nos
bastidores da política, em Brasília, fala-se abertamente que a ideia do
impeachment vai ganhar novo impulso a partir de hoje.
O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um dos principais alvos dos
bolsominions se fez de morto. Até agora não disse uma única palavra sobre as
hostilizações dirigidas a ele e à instituição que comanda.
Dias
Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), igualmente escrachado
hoje nas ruas também preferiu o silêncio.
“Coronavírus
ganha reforço do bolsonavírus neste domingo”, anotou no Twitter o
ex-presidenciável do PT Fernando Haddad.
Bolsonaro
amanheceu o dia reforçando a convocação dos protestos Brasil afora, que tiveram
participação muito abaixo do esperado.
Ao se referir às crises da economia travada e do coronavírus,
o Estadão afirmou em seu editorial que a maior das crises “é não ter governo”
quando ele é mais necessário.
“Bolsonaro
usou dinheiro público para convocar, desconvocar, reconvocar e participar de
manifestações fascistas”, disse o deputado Afonso Florence (PT-BA). “Enquanto
isso, segue a inoperância para proteger a população, principalmente mais pobre,
vulnerável ao coronavírus. Temos que impedir esse pulha.”
A
presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), acusou Bolsonaro de
espalhar o fascismo no Brasil.