O general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional,
voltou a se posicionar a favor das Forças Armadas e em repúdio ao ministro do
Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes por críticas feitas pelo magistrado aos
militares, que segundo ele, estariam se associando
ao "genocídio" do governo de Jair Bolsonaro.
"Reafirmo meu apoio à Nota Oficial, emitida nesta segunda-feira (13
Jul) pelo Ministro Gen Ex Fernando Azevedo e pelos Comandantes das Forças
Armadas, em resposta à injusta agressão sofrida pelo Exército Brasileiro, em
entrevista do Ministro do STF Gilmar Mendes", postou Heleno no Twitter na
tarde desta segunda-feira (13), sobre a nota assinada pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo,
e pelos chefes das Forças Armadas.
No texto, Gilmar é chamado inusualmente de "senhor", sem
referência ao seu cargo de ministro do STF. “Comentários dessa natureza,
completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação
grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana. O ataque gratuito
a instituições de Estado não fortalece a Democracia”, diz a nota.
Além do posicionamento, a cúpula militar anunciou que está entrando com
uma representação contra o ministro do STF na Procuradoria Geral da República
(PGR).
A primeira nota havia sido publicada no sábado (11) pelo Ministério da Defesa. No domingo, Heleno disse que não haveria mais posição pública sobre o assunto. “O Ministério da Defesa já publicou uma nota a respeito, sem citar nomes. A nota é muito esclarecedora”, declarou à CNN. A intensificação do conflito fez com que aumentasse a pressão de militares para a saída de Eduardo Pazuello do comando do Ministério da Saúde. Jair Bolsonaro não se posicionou sobre o embate entre militares e Gilmar Mendes até o momento.
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