EDUCAÇÃO
O Conselho Nacional de Educação, órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), aprovou, nesta terça-feira (06/10), a prorrogação do ensino remoto na educação básica e superior até o dia 31 de dezembro de 2021. Até agora, a medida valeria até dezembro, mas a pasta decidiu aumentar esse prazo por conta da extensão dos problemas causados pela pandemia de Covid-19.
O documento do órgão ligado ao MEC também não recomenda a reprovação em 2020. Foi sugerido que se adotem “anos escolares contínuos”, juntando a série em que o estudante está neste ano com a próxima, em 2021.
“O reordenamento curricular do que restar do ano letivo de 2020 e o do ano letivo seguinte pode ser reprogramado, aumentando-se os dias letivos e a carga horária do ano letivo de 2021 para cumprir, de modo contínuo, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos no ano letivo anterior” diz o documento.
Para as escolas de educação infantil (0 a 5 anos), o documento libera também de cumprir a carga horária letiva de 800 horas, como devem fazer este ano o ensino fundamental e médio. Mesmo assim, essas horas podem ser preenchidas com atividades on-line.
O texto fala ainda que todos os recursos de tecnologia podem ser empregados no ensino e cita inclusive as redes sociais, como WhatsApp, Facebook, Instagram, “para estimular e orientar os estudos, pesquisas e projetos”.
Alternativa
O governo de São Paulo anunciou a junção dos dois anos letivos em sua rede pública, como forma de não prejudicar os estudantes que não puderam acompanhar o ensino remoto. Escolas da rede pública paulista abriram matrículas para um novo 4º ano do Ensino Médio para os alunos que quiserem continuar estudando em 2021.