Botijões flutuaram e ficaram à deriva após o aumento do nível de rios. Mais de 60% de Canoas foi inundada
Foram colocadas barreiras de contenção para evitar
que a água arrastasse os botijões de gás da distribuidora durante a enchente em
Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Com o aumento do nível da
água, os botijões começaram a flutuar e se acumular na área da distribuidora,
representando um potencial perigo para a segurança pública.
MANTENDO O MONITORAMENTO
Diante dessa situação, a Copa Energia, empresa
responsável pelos botijões, mobilizou uma equipe especializada para avaliar o
cenário e tomar as medidas necessárias. Segundo a empresa, os botijões estão
vazios. Apesar disso, "está sendo mantido o monitoramento de segurança do
local".
CANOAS INUNDADA
As inundações dos rios Sinos e Jacuí devastaram
Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, cobrindo mais de 60% da área
urbana da cidade. A tragédia deixou cerca de 40 mil pessoas desabrigadas,
necessitando de assistência nos abrigos públicos providenciados pela
prefeitura.
SITUAÇÃO NO RIO GRANDE DO SUL
Conforme a Defesa Civil, o estado contabiliza 151
óbitos devido aos temporais e enchentes, com 104 pessoas ainda desaparecidas e
806 feridas. Além disso, no Rio Grande do Sul, há 617 mil deslocados, um
contingente superior à população de oito capitais brasileiras.
NOTA DA EMPRESA
"Devido aos recentes eventos climáticos que
afetaram o Rio Grande do Sul, a unidade operacional de Canoas (RS) da Copa
Energia, localizada ao lado do Rio Jacuí, sofreu alagamento parcial que atingiu
a área de armazenagem de recipientes transportáveis de GLP vazios (botijões de
gás), que flutuaram e se deslocaram dentro do perímetro da empresa. Equipes
especializadas foram acionadas. Barreiras de contenção foram instaladas e está
sendo mantido o monitoramento da segurança do local. A Copa Energia está
vigilante com a situação das suas instalações e cuidando dos seus
colaboradores, enfrentando os desafios com união e apoiando o Estado do Rio
Grande do Sul".