O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), emergiu da eleição deste ano como a mais bem-sucedida liderança política do estado.
Finalizada a apuração, a base governista conta agora com nada menos que 157 prefeitos eleitos ou reeleitos.
O MDB, por exemplo, comandado no Maranhão por Marcus Brandão, irmão do chefe do Executivo estadual, saiu de sete prefeitos em 2020 para 37 em 2024.
Foi o segundo melhor desempenho, atrás apenas de outro aliado, o PL, de Josimar de Maranhãozinho: o partido já contava com 40 prefeitos, e agora tem 41.
Já Progressistas, de André Fufuca, subiu de 17 prefeitos para 29; e o União Brasil, de Pedro Lucas Fernandes e Juscelino Filho, de 13 para 26.
O PSB, partido do próprio Brandão, foi outro que perforrmou bem: tinha apenas seis gestores eleitos, e passou para 19.
Os números apontam para um acerto na estratégia de Brandão para conduzir seu grupo, dando autonomia a aliados para construir suas bases, e garantindo o apoio para os projetos políticos.
E para um erro de avaliação que vem sendo cometido por apoiadores do deputado federal Duarte Júnior (PSB) desde a derrota de domingo, 6, ao atribuir ao governador alguma responsabilidade pela derrota eleitoral em São Luís.
Antes de apontar culpados, seria interessantes que esses “aliados” olhassem para dentro, para que equívocos cometidos em 2024 não sejam repetidos em eleições vindouras.