Publicada em 09/07/2014
Cafu diz que foi expulso do vestiário da Seleção a pedido do presidente da CBF
Depois da goleada por 7 a 1 sofrida pelo Brasil contra a Alemanha, Cafu, o capitão do pentacampeonato, foi até ao vestiário conversar com a comissão técnica e dar apoio aos jogadores. Para sua surpresa, funcionários da CBF, a mando do presidente José Maria Marin, retiraram o ex-jogador do local por ser um "estranho". Ele disse que respeitou a decisão, mas ironizou.
- Eu tive a oportunidade de dar um pulo no vestiário, algo que eu sempre fazia quando tinha a oportunidade para conversar com Felipão, Parreira, Murtosa, e com o próprio Marin. Falei com os jogadores e até perguntei ao Felipão se queria que eu falasse algo com eles para dar um incentivo, porque neste momento o que eles mais precisam é de força. Por causa do resultado, eles serão massacrados. Mas, para surpresa minha, funcionários da CBF pediram para eu sair do vestiário porque o presidente não queria ninguém estranho ali. Eu teria que sair naquele momento. Respeitei a decisão, até porque ele é o presidente, e saí. Conhecendo ou não futebol, ele é a autoridade máxima - contou à rádio CBN. Leia mais aqui.
Dentre 148 mil apostadores, jovem do Paraná acerta placar do jogo em bolão
O jovem Elton Sato, de Maringá, no norte do Paraná, imaginou, sim, que os brasileiros teriam a maior derrota de sua história em mundiais, justamente naquele disputada dentro de casa: ele cravou a derrota por 7 a 1 e venceu, sozinho, um bolão com 148 mil apostas, organizado pelo canal SporTV.
Eu estava apostando em resultados comuns e não tinha ganhado nada. Aí vi a Seleção com o Fred, o Felipão desorientado e resolvi chutar alto, apostar em um placar que eu sabia que ninguém apostaria. Brasileiro nunca arrisca contra o próprio time. Nem eu acreditava, antes do jogo, que poderia acontecer -, diz.
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Seleção chegou na Granja Comary apoiada por seis pessoas.
Após a derrota histórica por 7 a 1 para a Alemanha, no Mineirão, pela semifinal da Copa do Mundo, a seleção brasileira desembarcou no Rio de Janeiro na madrugada desta quarta-feira, na Base Aérea do Galeão. O ônibus da delegação saiu em direção à Granja Comary, em Teresópolis, onde os jogadores ficam concentrados.
Pouco mais de dez torcedores acompanharam a saída do veículo. Alguns demonstraram indignação, com gritos de "vendidos". No portão da Base Aérea, policiais do Batalhão de Choque, com capacetes e escudos, faziam a segurança preventiva contra qualquer manifestação mais violenta contra a delegação.
Na estrada, alguns torcedores com a camisa da Seleção esperaram o ônibus passar e apoiaram com gritos. Já em Teresópolis, Maria Alice, Gabriela Quintanilla, Danielle Gervazoni, Daniel Gervazoni, Rafael Gervazoni e Desirée Salles foram os únicos torcedores dispostos a enfrentar o frio e a chuva fina de Teresópolis para dar apoio a Seleção após derrota histórica. Para Maria Alice, que veio prestigiar a seleção em outros momentos da Copa do Mundo, agora é importante incentivar o grupo para disputa do terceiro lugar. O ônibus chegou à Granja Comary 1h50. Pela janela, jogadores observaram o paredão de homens do Exército e da Polícia, que temiam protestos



