Jornalismo com seriedade: Eleição custará R$ 22 milhões no Maranhão

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Eleição custará R$ 22 milhões no Maranhão

Para que uma eleição ocorra dentro dos conformes, é necessário muito investimento. No pleito de 2014, no Maranhão, foi orçado cerca de R$ 22 milhões pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), para gastos, entre outros, com logística, pessoal, terceirizados, transporte e manutenção de urnas.
O valor aprovado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para estas eleições do Regional maranhense é de R$22.102.207,02 (vinte e dois milhões, cento e dois mil, duzentos e sete reais e dois centavos). Esta é uma previsão de custos, que inclui todos os gastos com primeiro e segundo turno e horas extras de servidores, e o dinheiro não utilizado é devolvido ao TSE – o que acontece normalmente, nas eleições. “Isso é uma previsão, costumamos executar menos e devolver o restante”, explica o diretor geral do TRE, Gustavo Adriano Costa Campos.
Segundo ele, ainda que se orce um teto maior, por questões de segurança, a previsão real de gastos é de R$ 17,8. Na última eleição geral, em 2010, foram R$ 16.053.307,80 e nas municipais, em 2012, R$ 16.039.522,79. Em nenhuma, é incluso o gasto de horas extras, que elevam esses valores. “Com a carga horária normal não daríamos conta de preparar a eleição é preciso que os servidores trabalhem alem do horário”, aponta Gustavo, sobre a necessidade das horas extras.
Em 2014, ao TRE foi repassado mais um gasto. Antes sob responsabilidade do TSE, este ano, o Regional investirá R$ 3,5 milhões com a contratação de técnicos de urna, que trabalham dando suporte à tecnologia no dia da eleição.
Gustavo Adriano informa que é responsabilidade do TRE usar o recurso repassado com responsabilidade e cortando excessos. “Estamos fazendo uma estratégia de logística de urnas que vai com certeza baixar nosso custo, antigamente contratávamos os Correios, que tinha um custo muito elevado. A partir de 2010 contratamos, em algumas zonas, logísticas próprias e isso foi feito de forma progressiva, hoje a gente conta com 70% das zonas fazendo logística própria, ou seja, nossos custos vão abaixando”, relata o diretor geral.