Jornalismo com seriedade: Representante de facção paulista no Maranhão é preso em São Luís

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Representante de facção paulista no Maranhão é preso em São Luís




O representante de uma facção criminosa paulista com ramificação no Maranhão foi preso durante operação realizada pela Polícia Civil na noite dessa quarta-feira (24) no bairro do São Raimundo, em São Luís (MA). Além dele, outras três pessoas suspeitas de integrar o grupo foram detidas na capital maranhense.

Jheykison Pereira da Silva, também conhecido por Diego ou Amarelinho, é apontado pela polícia como o líder do tráfico da Vila Conceição, no Alto do Calhau, assim como em outros bairros da cidade. Segundo o delegado Marcos Affonso, que está na operação, Jheykison é suspeito de cometer pelo menos dez homicídios durante a expansão da organização pela cidade.
“É um individuo extremamente perigoso que é investigado por ter cometido de oito a dez assassinatos na guerra pelo controle do tráfico em São Luís. Tirar o líder de uma facção das ruas acalma temporariamente os ânimos, até porque ele mesmo estava à frente de muitas coisas por ser um dos lideres do PCC no estado”, afirmou o delegado.
Entre os presos estão o comerciante Luís Alfredo Pimenta, irmão de Odilon, apontado como o braço direito de Amarelinho e tesoureiro da quadrilha, Jarison Sá Almeida vulgo Senzala e o motorista Natan Costa de Oliveira. Com a quadrilha foi apreendida uma pistola 9mm, 60 munições 9mm, 40 munições .40, aproximadamente um quilo de maconha, e quantidade em dinheiro (Dólar, Real e Bolívar).
Os suspeitos foram autuados por posse ilegal de arma de fogo de uso restrito das forças de segurança, associação criminosa para fins de tráfico de drogas. Além destes crimes, Jheykison responderá pelo homicídio cometido na Raposa meses atrás e será investigado sobre os outros atribuídos a ele.
A operação foi executada por equipes da Superintendência de Polícia Civil da Capital (SPCC) e Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DRFV). O tempo de investigação para descobrir o paradeiro dos criminosos não foi revelado pela Secretaria de Segurança Pública