Com apoio aberto do ex-presidente José Sarney, muito próxima da primeira-dama Janja Lula e em articulação com o vice-presidente Geraldo Alckimin, senadora maranhense começa a incomodar o principal adversário, Davi Alcolumbre, que enfrenta rejeição nas bancadas do PP, do PL e do Republicanos
A senadora Eliziane Gama (PSD) esteve na semana que passou com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB); a pauta oficial da reunião foi a instalação da ZPE de Bacabeira, mas o encontro descambou para a sucessão na presidência do Senado Federal.
A senadora maranhense é uma das candidatas que avançam forte para suceder o atual presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
- ela tem o apoio aberto e entusiasmado do ex-presidente José Sarney, que influencia pelo menos 11 senadores emedebistas;
- muito próxima da primeira-dama Janja Lula, Eliziane articula com ela apoio na bancada feminina e entre governadoras;
- a senadora maranhense tem recebido apoio estrutural do presidente do PSD, Gilberto Kassab, para percorrer os estados.
Além da articulação política feita por Eliziane na base do governo Lula (PT), ela tem uma vantagem adicional contra o senador Davi Alcolumbre (UB-AP), preferido de Pacheco: o senador amapaense enfrenta fortes resistências nas bancadas do PP, do PL e do Republicanas mais alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). (Leia aqui)
Nesta sábado, este blog Marco Aurélio d’Eça alcançou a senadora em mais uma reunião de articulação.
Ela se prepara para visitar senadores em seus estados, com apoio do comando do PSD, e em parceria com a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que também tenta se viabilizar.
Quando retornar de sua licença do Senado – provavelmente após as eleições municipais – Eliziane pretende mostrar aos aliados a viabilização de sua candidatura à presidência do Senado.
E a partir daí será com eles o complemento do projeto…