Polícia foi até a casa da família, em Novo Hamburgo, na noite de terça, após uma denúncia contra o suspeito, que estaria mantendo os pais em cárcere privado
Um homem de 45 anos manteve sua
família refém em casa e matou o pai, o irmão e um policial militar a tiros em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na
noite de segunda-feira (22). O atirador foi encontrado morto dentro do imóvel na manhã desta quarta-feira (23).
Outras nove pessoas, entre policiais e familiares,
ficaram feridos e foram levados para um
hospital da cidade. Até o início da manhã desta quarta-feira, a Brigada Militar
(BM) estava tentando negociar a rendição do atirador, que ainda permanecia na
casa, no bairro Ouro Branco.
BRIGA FAMILIAR
Os tiros teriam começado após uma briga familiar em
uma casa no bairro Ouro Branco, nas proximidades do
Instituto Penal de Novo Hamburgo. A área foi isolada por policiais e não há
reféns no local, pois os familiares foram retirados.
POLICIAL MORTO
Segundo a Brigada Militar, um
dos mortos é o soldado Everton Kisch Júnior, 31. Ele era policial havia
seis anos e deixa a mulher e um filho de apenas 45 dias.
Os policiais foram ao local após serem chamados pelo pai do atirador. Na ligação, o homem informou que estava sendo
vítima de maus-tratos por parte do filho. Uma equipe fazia o atendimento quando
começou o disparo de tiros.
"De forma inesperada, e agressiva, ele começou a
atirar em todas as pessoas que se encontravam no local", disse o
tenente-coronel Alexandre Famoso, comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar
de Novo Hamburgo.
Outras equipes foram ao local e também foram recebidas a tiros. "Tentamos negociar, conversar com ele.
Tentamos contato telefônico e ele não respondeu a nenhuma tentativa de
contato", informou o tenente-coronel.
(Com informações da FolhaPress)