O Ministério Público pediu nesta sexta-feira (22) ao Tribunal de Contas da União (TCU) o bloqueio de R$ 56 milhões de Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 indiciados pela Polícia Federal, suspeitos de envolvimento em um plano para manter o ex-presidente no poder.
A investigação aponta ligação entre o esquema e os atos de vandalismo de 8 de janeiro, que causaram prejuízo estimado em R$ 56 milhões na Praça dos Três Poderes.
O subprocurador Lucas Furtado também pediu a suspensão dos salários de 25 militares indiciados, incluindo Bolsonaro e ex-ministros, alegando incompatibilidade com a moralidade administrativa, já que os envolvidos teriam conspirado contra o Estado.
"Não me parece moral, legal e constitucionalmente aceitável, portanto, que continuem sendo regiamente remunerados por um Estado que pretendiam abolir", afirmou Furtado.