Jornalismo com seriedade

terça-feira, 5 de março de 2013


A refinaria foi apontada pelo Governo do Estado como o maior empreendimento do Maranhão, com a promessa de gerar mais de 200 mil empregos em sua fase de construção e milhares de outros na fase de operacionalização,

Na última quinta-feira, dia 28 de fevereiro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, em entrevista a uma emissora de rádio, reconheceu que a Petrobras encontra “certa dificuldade financeira para concluir as obras da Refinaria Premium 1, no Maranhão”. Segundo ele, a presidente da estatal, Graça Foster, está na China em busca de parcerias para viabilização do projeto.

TUDO QUE É PARA O BEM DO MARANHÃO ESSE POVO NÃO DA UM JEITINHO, MAS QUANDO É PARA DESVIA AI APARECE UM JEITINHO BRASILEIRO, COMO DIZ MEU AMIGO JMOREIRA, TUDO POR CONTA DO VICIO

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Beber água e comer maçã ajudam a proteger a voz e evitar a rouquidã

No Carnaval, é comum as pessoas ficarem em locais muito barulhentos, onde mal dá para conversar com quem está do lado. As consequências geralmente aparecem na voz, que costuma ficar rouca ou pode até desaparecer no dia seguinte. Para evitar isso, é importante beber muita água e comer maçã, resalta a fonoaudióloga Ingrid Gielow.
A água é importante porque hidrata a laringe e, dessa maneira, diminui os riscos de lesão nas cordas vocais. Já a maçã tem ação adstringente, que ajuda a limpar a boca e a faringe, melhorando a ressonância da voz e facilitando sua projeção. Até mesmo o movimento de mastigar a fruta já ajuda a soltar a musculatura que produz a voz.
Outra dica para curtir a folia sem ficar rouco é, em um ambiente barulhento, falar mais perto do ouvido da pessoa para evitar o esforço maior da voz.
Na hora de cantar, é importante deixar a boca bem aberta para amplificar o som e reduzir o empenho das cordas vocais. Segundo a pediatra Ana Escobar, alguns cantores profissionais costumam tomar chá de romã antes dos shows, mas não há comprovação de que ele faça bem para a voz. Sprays, gengibre e pastilhas também não são comprovados na prevenção da rouquidão.

PRF registra acidentes com mortes em rodovias do MA

A Polícia Rodoviária Federal registrou 14 acidentes em todas as estradas federais do Maranhão, logo nas primeiras 24 horas da Operação Carnaval. Entre os 14 acidentes, apenas um deixou uma vítima. Por volta das 15h, na BR-222 em Itapecuru-Mirim, houve uma colisão entre um veículo Marco Polo Volare, com uma bicicleta. O condutor da bicicleta, identificado por Edwaldo Lopes, de 27 anos, faleceu no local do acidente.
Duas pessoas foram presas por estarem dirigindo alcoolizadas. Uma dessas prisões aconteceu em Rancho Papouco, no Km 63 da BB 135. Um homem de 42 anos conduzia uma bicicleta Honda 150 Bros sem placa, com sintomas de embriaguez. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil local.
O outro caso aconteceu na cidade de Zé Doca, na BR 316, km 203. O condutor foi preso por dirigir alcoolizado, de acordo com registros da PRF, o testou do bafômetro registrou 0,62mg/l. Ele dirigia um Gm Classic.
Já em Açailândia, no km 670 da BR 222, foi preso José Eudes Câmara da Silva de 46 anos, que conduzia um veículo Mercedes Benz, placa ALP9246/TO. Ele foi preso por existir Mandado de Prisão em aberto. A ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil local.
Achado de cadáver – O corpo de um homem, identificado como Antônio Araújo dos Santos, de 46 anos, foi encontrado na manhã de ontem, num casebre construído embaixo da Ponte São Francisco, às margens da Avenida Ferreira Gullar, na Ilhinha.
Filho de Tereza Araújo dos Santos e de João Isidoro dos Santos, Antônio dos Santos, segundo moradores da área, morava sozinho. Os vizinhos não souberam dizer à polícia o que teria ocasionado a morte da vítima.
Tentativa de estupro – No sábado, policiais do Batalhão de Choque, que trabalhavam na Operação Carnaval no Circuito Madre Deus e adjacências, prenderam um homem identificado como João Pedro Silva, de 36 anos, morador da Rua 01, Conjunto Filadelfia, casa 58, Aurora, pelo fato de ter tentado estuprar uma menina de nove anos de idade.
O pai da vítima, Rubenilson Saraiva Silva, morador da Rua Marquês de Pombal, no Retiro Natal, comunicou o fato à polícia. Com o agressor, foi apreendido um aparelho de telefonia celular. Ele foi conduzido e autuado em flagrante no Plantão Central da antiga Rffsa (Beira-Mar).

Sumido', tesoureiro do PT é intimado por edital no DJ


João Vaccari Neto responde ação por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro
Depois de quase dois anos de sucessivas e inúteis tentativas de intimar o bancário João Vaccari Neto, tesoureiro da campanha presidencial de Dilma Rousseff e secretário de Finanças do PT, a Justiça de São Paulo decidiu citá-lo por edital, publicado na quarta-feira (6) no Diário da Justiça (DJ) eletrônico.
A chamada pede que Vaccari se manifeste na ação em que é réu por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro – crimes que teria praticado quando exerceu a presidência da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).
A citação é subscrita pela juíza Cristina Ribeiro Leite Balbone Costa, da 5ª Vara Criminal da Capital. A Justiça 'faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, especialmente João Vaccari Neto, por infração aos artigos...', diz o texto que transcreve a denúncia do Ministério Público, de outubro de 2010.
Defesa – Além de Vaccari, outros quatro réus que 'atualmente encontram-se em lugar incerto e não sabido', foram citados por edital para apresentação de defesa escrita no prazo de dez dias.

domingo, 8 de abril de 2012

Filhota mais linda do maranhão


Vitoria Luiza Redondo e Clara Mariane Redondo as gatinha mais lindo do marnhão

A Realidade Politica de Pinheiro

A realidade política de Pinheiro é - e sempre foi - lamentável. Como na maioria dos municípios maranhenses, falta opção para os eleitores escolherem em quem votar. Imaginemos o panorama das próximas eleições: de um lado o ex-prefeito Filuca Mensdes e como vice o Toni Ferreira ou aquele cara do PT Sarneysista...como é mesmo o nome dele...Cesár, eu acho., e do outro lado Zé Arlindo (não foi mal prefeito, mas poderia ser mais atuante) e Luciano Genésio. Cabe aqui o velho e sempre atual dito popular, quando se trata de política: "se correr o bicho pega e se ficar o bicho come". E agora???????????????
Othelino Neto disse, em seu discurso, que ontem era um “dia histórico” para Pinheiro, pois duas grandes forças políticas – representadas por Zé Arlindo e Luciano Genésio – “finalmente estavam unidas em prol do desenvolvimento do município”.
O pastor Porto convocou os pinheirenses a acabar com o paradoxo de a Baixada Maranhense, e Pinheiro em especial, abrigarem um grande potencial de riqueza, mas estarem há anos na condição de área mais pobre do estado.
Zé Arlindo e Luciano Genésio disseram acreditar que a união de partidos representada pela frente Força da Liberdade vai finalmente fazer Pinheiro se desenvolver e previram “vida longa” para a aliança entre os grupos políticos de Zé Arlindo e Luciano Genésio.
Num evento que lotou o auditório da Igreja Imaculada Conceição, na manhã de ontem (2), no centro de Pinheiro, foi lançada a frente partidária Força da Liberdade, formada por 15 agremiações, que se uniram para disputar as eleições municipais de outubro. “Fecharam” com a frente os seguintes partidos: PSB, PCdoB, PPS, PSDB, PDT, PT (ala anti-sarneysista), PRB, PHS, PSDC, PSL, PRP, PMN, PTB, PTN e PTC.
Os partidos da Força da Liberdade formalizaram, durante o evento de ontem, o compromisso de dar suporte a candidatura do atual prefeito de Pinheiro, José Arlindo Silva Sousa (PSB), mais conhecido como Zé Arlindo, que disputará a reeleição.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

                                                           Estado do Maranhão
É o estado com o menor número de policiais por habitante, de leitores hospitalares, um dos três piores em educação, saúde, saneamento e qualquer outro indicador de civilização.
Não tem sociedade civil, ao contrário do Ceará, lá não se desenvolveu o empreendedorismo, porque tudo submetido ao modelo oligárquico: só prosperavam negócios que interessavam diretamente aos Sarney.
Hoje em dia, o estado exporta soja in natura, por não dispor de um processador sequer. Exporta o ferro a Vale e o alumínio da Alcoa. Não conseguiu atrair uma fábrica sequer de laminado de alumínio, aço, uma indústria com cadeia produtiva robusta e não verticalizada.
Os arremedos de modernização – como a tal reforma administrativa de Roseana, decantada em prosa e verso nos anos 90, não saiu do papel. Não existe um plano de desenvolvimento, anunciaram 72 novos hospitais, não entregaram dez.
No entanto, talvez seja o estado nordestino com maior potencial de desenvolvimento.
Tem uma posição geográfica invejável, na transição da Amazônia com o nordeste, como ponto próximo à África e Europa, com bom regime de chuva, bacias hidrográficas perenes, 640 km de litoral e infraestrutura.
Não tem mão-de-obra especializada porque povo nunca esteve na mira dos Sarney.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O Jornal Pequeno entende ser necessário responder a algumas afirmações constantes nos itens 3, 8, 12 e 14 da resposta do ex-secretário Filadelfo Mendes Neto.
No item 3, Filadelfo afirma que 'a simples soma dos valores dos Termos de Compromisso (...), administrados de fato pela Secid, resultam em R$ 39,6 milhões, valor este não condizente com a informação veiculada na matéria'. Ocorre que a CGE não auditou apenas os valores dos Termos de Compromisso. A informação constante na matéria do JP é correta. Os processos nos quais a CGE viu 'impropriedades' – e manteve seu diagnóstico mesmo após o ex-secretário apresentar suas justificativas – envolvem o valor exato de 92.204.676,65, ou seja, mais de R$ 92 milhões.
No item 8, o ex-secretário relata: 'Ao comparar os casos de Trizidela do Vale e Lago da Pedra, sem o conhecimento da situação específica de cada município, mais uma vez incorre-se em erro de interpretação, mencionando valores inverídicos, como a soma de R$ 49,5 milhões. Afinal, trata-se de R$ 92 milhões, R$ 39,6 milhões ou de R$ 49,5 milhões o valor das invocadas 'irregularidades'?' A descrição dos números na matéria do JP é clara – e o leitor certamente entendeu, pois trata-se de matemática básica, embora envolva cifras robustas. O valor total envolvido nos processos nos quais a CGE encontrou irregularidades, referentes apenas ao dinheiro enviado pela Secid aos municípios para a reparação de danos causados pelas enchentes foi de R$ 49.550.471,28, ou seja, mais de 49,5 milhões. É só somar: R$ 10.202.684,79 (pág. 2 do relatório); R$ 246.945,43 (pág. 5); R$ 209.925,90 (pág. 15); R$ 24.862.782,72 (pág. 26); e R$ 14.028.132,44 (pág. 30). Em relação à disparidade entre a ajuda enviada a Trizidela do Vale e Lago da Pedra, ela efetivamente chama a atenção. Trizidela – cidade onde a cheia de 2009 foi destaque até no noticiário nacional – recebeu horas máquinas/equipamentos avaliados em R$ 449,4 mil, enquanto o município de Lago da Pedra foi beneficiado com quase três vezes mais: R$ 1,2 milhão.
Quanto ao que Filadelfo Mendes afirma no item 12, suas explicações podem ser encaminhadas ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal, que investigam o caso. A séria acusação de que o atual prefeito de Pinheiro, José Arlindo Souza, teria forjado um documento público, também é caso para o MPF e a PF investigarem.
Finalmente, no item 14, o ex-secretário de Cidades questiona: 'A quem interessaria – e com que objetivo – a divulgação de tais informações, sendo que todas as demais secretarias passam, anualmente, por processo semelhante de Auditoria de Gestão e não foram laureadas com o interesse e muito menos com espaço semelhante nessa honrada publicação?'. O JP responde: a divulgação do relatório da CGE interessa ao leitor e à opinião pública, assim como tudo o que tenha a ver com transparência na gestão dos recursos públicos. Se irregularidades envolvendo R$ 92,2 milhões em apenas sete meses de uma administração não é de interesse público, o que mais seria?
Também é dito por Filadelfo no item 14 que 'embora com domicílio conhecido', ele não foi procurado pela reportagem para falar sobre o assunto tratado na matéria. A reportagem não conhece o domicílio do sr. Filadelfo Mendes, mas tentou, na sexta-feira (13) à tarde, localizar seu filho, o deputado estadual licenciado e atual secretário estadual do Meio Ambiente, Victor Mendes (PV), por meio dos telefones da Sema (3268-4184) e da Diretoria de Comunicação da Assembleia Legislativa (3269-3703). Porém, ninguém atendeu os telefonemas, tanto na Sema como na AL. Sendo assim, o JP optou por falar, no sábado (14), com o secretário de Comunicação do governo estadual, Sérgio Macêdo, que afirmou – e foi publicado – que 'o relatório da CGE não significa uma condenação'.
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Irregularidades de Filuca na Secid envolvem mais de R$ 92 milhões

Auditoria da gestão de Filuca Mendes na Secretaria de Cidades foi feita pela Controladoria Geral do Estado em 2010; pode ter havido desvios dos recursos federais destinados a serviços de reparação de danos causados pelas enchentes de 2009

O relatório final de uma auditoria feita pela Controladoria Geral do Estado (CGE) na Secretaria Estadual de Cidades (Secid) em 2010, ao qual o Jornal Pequeno teve acesso, aponta irregularidades na pasta, então sob o comando do ex-prefeito de Pinheiro, Filadelfo Mendes Neto, o 'Filuca' (PMDB), envolvendo R$ 92,2 milhões em recursos estaduais e federais. O valor total dos recursos abarcados nas impropriedades descobertas pela CGE na 'gestão Filuca' pode ser bem maior, uma vez que a auditoria do órgão só analisou procedimentos do período de janeiro a julho de 2010 (sete meses), e Filuca esteve à frente da Secid de 20 de abril de 2009 a 31 de dezembro de 2010 (20 meses e dez dias).
Indícios de desvios – O relatório da auditoria da CGE – documento de 39 páginas, assinado por Henrique Silva Campos (auditor do Estado), Maria Helena de Oliveira Costa (auditora geral do Estado) e Amância Conceição Pereira (supervisora de Auditoria da área de Infraestrutura do Estado) – é eminentemente técnico, mas deixa entrever indícios sérios de que pode ter havido um desvio milionário de dinheiro público na Secretaria de Cidades, na gestão Filuca Mendes, em particular no que se refere aos recursos destinados a serviços de reparação de danos causados pelas enchentes de 2009.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Conprovado desvio do FUNDEB no Gov. do Ex-Prefeito Filuca Mendes

Filuca é acusado de ter desviado mais de R$ 6 milhões do Fundeb com as chamadas folhas fantasmas
O ex-prefeito de Timon, Sebastião de Deus Ferreira, de 62 anos de idade, foi condenado a 5 anos de prisão. Ele era acusado de desviar dinheiro público, quando prefeito, entre 1997 e 2000.
De acordo com a ação movida pelo Ministério Público, datada do ano de 2009, o réu desviou indevidamente verbas públicas quando da execução do serviço de recuperação da estrada vicinal que liga os povoados Buriti do Meio e Porção, em Timon. O  contrato foi celebrado em 02 de Janeiro de 1998 entre o Município de Timon e a Construtora Franco e Santana no valor de R$134.884 (cento e trinta e quatro mil oitocentos e oitenta e quatro reais).
O Ex-prefeito de Pinheiro, ex-secretário da pasta das Cidades, Filuca Mendes, que está sendo investigado pela Polícia Federal do Maranhão por suspeita de desvio dos recursos do Fundeb, poderá ser a bola da vez.
A PF, atendendo solicitação da Procuradoria da República no Maranhão, que no dia 18 de agosto de 2011 encaminhou a solicitação à Superintência do Departamento de Políicia Federal em nosso Estado, conforme ofício n° 260/2001-JMNJ/PR-MA, já iniciou a investigação.
De acordo com o ofício, a Procuradoria Geral da República encaminha denúncias de que Filuca Mendes juntou na prestação de contas, referente ao exercício de 2006, época em que era prefeito de Pinheiro, vários processos de pagamentos de “abono do Fundeb” e “serviços extras realizados” a professores municipais, o que não teria ocorrido na prática. O desvio de recursos com as folhas fantasmas podem chegar a R$ 6 milhões.
A PGR requisitou a instauração de inquérito policial para elucidar os fatos e suas circunstâncias, solicitando que fosse enviado ofício ao Tribunal de Contas do Estado para que fosse informado sobre as regularidades das contas do município de Pinheiro, ainda refente ao exercício de 2006, apenas no tocante à verba do Fundeb e que fosse encaminhada toda a documentação, como relatórios de informações técnicas, vistorias, notas fiscais, processos licitatórios, recibos e ordens bancárias.
Pediu também ao superintendente da PF, Cristiano Barbosa Sampaio, que enviasse ofício ao TCU sobre a fiscalização do Fundeb/Fundeb no município, com objetivo de averiguar o uso dos recursos envolvidos, abordando a execução física e financeira dos projetos, inclusive a eventual prática de saques, do tipo “na boca do caixa”, sem a utilização de cheque nominal, ordem bancária ou outro meio que identifique o destinatário da verba.
O procurador soliciou ainda que a PF pedisse ao Ministério da Educação e ao Banco do Brasil outras informações. No caso deste último, extratos e demais documentos bancários da conta do Fundeb/Fundeb.

sábado, 3 de dezembro de 2011

POLICIA FEDERAL ESTA NO PÉ DE FILUCA MENDES


Ex-prefeito de Pinheiro, ex-secretário da pasta das Cidades, no mandato tampão de Roseana Sarney, de abril de 2009 a janeiro de 2011, Filuca Mendes está sendo investigado pela Polícia Federal do Maranhão por suspeita de desvio dos recursos do Fundeb.
A PF atende a uma solicitação da Procuradoria da República no Maranhão, que no dia 18 de agosto de 2011 encaminhou a solicitação à Superintência do Departamento de Políicia Federal em nosso Estado, conforme ofício n° 260/2001-JMNJ/PR-MA.
De acordo com o ofício, a Procuradoria Geral da República encaminha denúncias de que Filuca Mendes juntou na prestação de contas, referente ao exercício de 2006, época em que era prefeito de Pinheiro, vários processos de pagamentos de “abono do Fundeb” e “serviços extras realizados” a professores municipais, o que não teria ocorrido na prática.
A PGR requisitou a instauração de inquérito policial para elucidar os fatos e suas circunstâncias, solicitando que fosse enviado ofício ao Tribunal de Contas do Estado para que fosse informado sobre as regularidades das contas do município de Pinheiro, ainda refente ao exercício de 2006, apenas no tocante à verba do Fundeb e que fosse encaminhada toda a documentação, como relatórios de informações técnicas, vistorias, notas fiscais, processos licitatórios, recibos e ordens bancárias.
Pediu também ao superintendente da PF, Cristiano Barbosa Sampaio, que enviasse ofício ao TCU sobre a fiscalização do Fundeb/Fundeb no município, com objetivo de averiguar o uso dos recursos envolvidos, abordando a execução física e financeira dos projetos, inclusive a eventual prática de saques, do tipo “na boca do caixa”, sem a utilização de cheque nominal, ordem bancária ou outro meio que identifique o destinatário da verba.
O procurador soliciou ainda que a PF pedisse ao Ministério da Educação e ao Banco do Brasil outras informações. No caso deste último, extratos e demais documentos bancários da conta do Fundeb/Fundeb.
Mas recentemente, no dia 4 deste mês, a Procuradoria da República no Maranhão, através do procurador José Milton Nogueira Júnior, atendendo o pedido de informações do Chefe da Procuradoria Jurídica de Pinheiro, Raimundo Gomes de Castro, avisou que a PF estava de posse de toda a documentação, com determinação de instauração de inquérito policial.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


Aprovada CPI para investigar destino dos R$ 73 milhões


A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta pelo deputado Roberto Costa (PMDB) já está oficialmente criada. A CPI tem como objeto a investigação do destino dos 73 milhões das contas da Prefeitura de São Luís, provenientes de três convênios firmados entre prefeitura e Governo do Estado em abril de 2009 para a construção de viadutos e prolongamento da Avenida Litorânea.


A leitura do pedido de CPI foi feita nesta quarta-feira (23) pelo primeiro-secretário da Mesa, deputado Hélio Soares (PP). O requerimento será publicado no Diário Oficial de amanhã (quinta-feira, 24) e o próximo passo será a indicação dos sete deputados que irão compor a Comissão. Essa indicação se dará por parte dos líderes dos blocos da Casa e posteriormente também será publicada no DO.


Até próxima semana, a investigação deverá ser iniciada e terá um prazo de 120 dias para concluir os trabalhos, prorrogáveis por mais 120 dias, de acordo com a necessidade da comissão.


OBJETO


Em março de 2009, foram repassados à Prefeitura de São Luís cerca de R$73, 5 milhões distribuídos em três convênios. O primeiro, de nº 004/2009-ASSJUR/Secid, processo nº2149/09 foi no valor de R$ 12,5 milhões e foi depositado na conta de nº 65994 agência 38466 do Banco do Brasil; o segundo convênio de nº 005/2009-ASSJUR/Secid, processo nº 2150/09 foi no valor de R$17, 1 milhões depositados na conta 65978 agência 38466 do Banco do Brasil; e o terceiro convênio de nº 007/299-ASSJUR/Secid, processo nº529/2009 foi no valor de R$ 44, 1 milhões depositados na conta 65986 agência 38466 do Banco do Brasil.


Curiosamente, todos esses valores foram depositados no dia 31 de março de 2009, data em que a 4ª Vara da Fazenda Pública expediu liminar determinando a suspensão dos convênios e devolução do montante que estavam no Banco do Brasil. Mas a devolução não aconteceu, pois quando o oficial de justiça chegou à agência para executar a liminar lhe passaram a informação de que o dinheiro havia sido transferido para uma agência da Caixa Econômica Federal. Entretanto, a Justiça foi surpreendida mais uma vez. O dinheiro não estava mais na Caixa Econômica e até hoje, depois da busca por um rastreamento determinado por decisão judicial, o dinheiro não foi encontrado em nenhuma conta da prefeitura.


E mais um grave fato aponta para o sumiço até agora inexplicável do dinheiro público: o dinheiro dos convênios não aparece em nenhum dos balancetes de prestação de contas final que a Pr



quarta-feira, 9 de novembro de 2011


Neto Evangelista cobra mais atenção do governo para Bequimão

 O deputado Neto Evangelista (PSDB) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (9) para cobrar uma ação mais efetiva do governo do Estado para com a obra de conclusão de uma ponte no município de Bequimão, que liga a cidade ao povoado Balandro.
 Ele advertiu que a situação de emergência no município evoluiu para um quadro caótico, pois a população se revoltou com o descaso e interditou a MA-106 por duas vezes. Primeiramente, após uma conversa com um comandante da Polícia Militar do município de Pinheiro e um advogado, o protesto foi suspenso, mediante a garantia da presença de um representante do governo, no dia seguinte, para discutir o assunto na Câmara de Vereadores.
 Como o compromisso firmado no dia anterior não foi cumprido, à tarde a população voltou a interditar a rodovia, mas desta vez não houve diálogo. “O governo do Estado mandou mais de 50 homens da Polícia Especial do nosso Estado, o GTA [Grupo Tático Aéreo], para expulsar a população do local. Chegaram a jogar bomba de efeito moral”, relatou.
 Na visão de Neto Evangelista, a reação foi excessiva. Ele argumentou que a população estava apenas defendendo os seus direitos através de uma livre manifestação. “Interditaram para chamar a atenção do governo do Estado para ver se resolve aquela situação, porque do outro lado da ponte moram mais de seis mil pessoas. Isso [opressão policial] é muito grave e não resolve o problema da ponte”, comentou.
 Evangelista disse que o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) propôs interceder em favor da construção da ponte (pois é o único acesso para um assentamento rural), mas o pedido foi ignorado. “É incrível, mas nem por isso o governo do Estado se interessou. Espero, sinceramente, que possa haver mais respeito para com a população de Bequimão", clamou.

 A OBRA
Na tribuna, o deputado ainda lembrou que a construção da ponte estava entre os compromissos de campanha assumidos em 2010 pela governadora Roseana Sarney (PMDB), à época, candidata a reeleição.

O empenho para a construção da ponte foi feito no dia 7 de julho de 2010, no valor de R$ 594.791, e o governo chegou a pagar mais da metade desse valor, R$ 254.502, no dia 17 de setembro de 2010, quando a obra foi iniciada e, em seguida, abandonada.