Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Prefeito de Peritoró confirma rompimento com Ricardo Murad mas reafirma apoio a candidato de Roseana




A relação entre o Padre Josias – prefeito de Peritoró – e o secretário de Saúde Ricardo Murad há um bom tempo existia pautada na tentativa forçada. Na semana que terminou, a convivência entre os dois se mostrou impossível, no campo político.

O rompimento aconteceu e deixa, de um lado o prefeito Josias e seu grupo. Do outro, Ricardo Murad com o sobrinho Jorginho Murad, vice-prefeito de Peritoró.

A confirmação foi feita em nota oficial divulgada neste domingo (27) pelo Padre Josias. Padre Josias afirma que foi preterido por Ricardo Murad quanto a ser seu aliado, por isso tomou a decisão. No documento ele enfatiza que continua no grupo da governadora Roseana Sarney, a quem denomina “nossa líder maior”  e que apoiará todos os candidatos do grupo nas eleições do próximo ano, ficando livre para escolher o seu candidato a deputado estadual.

NOTA DE ESCLARECIMENTO

1. Não existe da minha parte nenhum rompimento politico com o grupo do qual pertenço há muito anos, que sempre fui fiel, e que dou sustentação em meu município;
2. O que aconteceu, na realidade, foi uma decisão politica minha e do meu grupo em Peritoró de não apoiar mais o Deputado Ricardo Murad para sua reeleição, devido a fatos que ocorreram a nível local, que nos fizeram tomar tal decisão. O deputado em uma entrevista numa rádio local deixou claro quem são seus aliados em Peritoró, nos excluindo de sua base eleitoral de maneira desrespeitosa e taxativa, o que nos fez refletir que o mesmo não quer o nosso apoio;
3. Quero deixar claro, que o nosso apoio ao candidato do nosso partido PMDB a governo do Estado, Dr. Luís Fernando, continua firme e sólido. O nosso apoio á família Sarney permanece cada vez mais fortalecido. Quero deixar claro também que apoiaremos os candidatos do nosso grupo, de presidente a deputado estadual.
4. Não rompemos com o Governo Estadual, nem com o Grupo Sarney, que tem a governadora Roseana como nossa líder maior, muito pelo contrário. Continuamos firmes com a governadora e com seu projeto político, apenas vamos votar em outro candidato a deputado estadual do nosso grupo.
5. Dessa maneira, queremos deixar claro para imprensa nosso posicionamento para que não haja nenhuma dúvida ou especulação em relação aos fatos ocorridos.

Em uma brilhante alusão sobre a importância do trabalho para o ser humano,

Em uma brilhante alusão sobre a importância do trabalho para o ser humano, o poeta Olavo Bilac, no poema "O Trabalho" assim asseverou: "Tal como a chuva caída, fecunda a terra no estio, para fecundar a vida o trabalho se inventou...".

Não há dúvida que o trabalho assume papel relevante na vida humana, seja como fonte provedora do sustento próprio ou da família, seja na acumulação de riqueza, como terapia, realização profissional, enfim. É ou deveria ser assim, pelo menos para a população economicamente ativa de cada país. Imagine se o trabalho não tivesse todo esse significado. Com absoluta certeza, as nossas vidas seriam mais vazias, monótonas, etc.

 No dito popular, "O trabalho dignifica o homem". Ou ainda, "Quem trabalha Deus ajuda".

Ocorre que, em um cenário de economia globalizada, dada a necessidade da competitividade imposta pelas regras do mercado, o processo de absorção de mão- de-obra, torna-se mais seletivo, dificultando ainda mais o acesso ao mercado de trabalho, sobretudo dos jovens, com pouca experiência e baixa qualificação profissional.

Neste sentido, a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), em publicação recente, demonstra dados preocupantes sobre o mercado de trabalho para os jovens no Brasil, notadamente na faixa etária dos 15 aos 24 anos.

O relatório destaca que, entre os adultos a taxa de desemprego no Brasil vem caindo substancialmente nos últimos anos. Porém, entre os jovens, ocorre exatamente o contrário. E mais, segundo o referido estudo, o jovem tem três vezes mais chances de ficar desempregado do que um adulto. Seja por falta de experiência ou por falta de qualificação profissional. Para exemplificar, os nossos irmãos mexicanos, chilenos e argentinos investem percentuais maiores do PIB que o Brasil em educação. Por isso, a OCDE sugere mais investimento em educação, mais qualificação dos professores e mais estímulos para os jovens permanecerem na escola.

A nossa sorte é que, embora o papa seja argentino, Deus é brasileiro, o que acende e mantém as nossas esperanças acesas. E como sabemos que: "mais vale uma esperança tarde, que um desengano cedo". Assim, estamos sempre a postos.

Até porque, no terceiro milênio o conhecimento faz a diferença. Logo, mais do que nunca, é necessário investir em educação. Pois, não preparar o jovem de hoje, é comprometer o futuro do país para as próximas gerações.

Ressalte-se que, o governo brasileiro já garantiu através da lei nº 12.858, de 9 de setembro de 2013, a destinação de 75% dos recursos do royalties do petróleo e 50% do fundo social do pré-sal, para  elevar o investimento na educação.

Porém, enquanto os recursos das novas fontes não vêm, por todas as necessidades e dificuldades de hoje, bem como pela importância que o tema requer para garantir as melhorias educacionais no futuro, é imperioso que os pais, empresários e governo, nos três níveis de poder, possam investir no ser humano. Pois: "investir no homem, é investir em uma fonte de energia inesgotável".      

Assim, voltando ao poema, "O trabalho" de Olavo Bilac, podemos dizer:

"Feliz quem pode, orgulhoso,
Dizer: “Nunca fui vadio:
E, se hoje sou venturoso,
Devo ao trabalho o que sou!”
É preciso, desde a infância,
Ir preparando o futuro;
Para chegar à abundância,
É preciso trabalhar.
Não nasce a planta perfeita,
Não nasce o fruto maduro;
E, para ter a colheita,
É preciso semear...".]

O solo brasileiro é fértil, e parafraseando a citação bíblica, “a messe é grande, e não são poucos os jovens necessitando de trabalho”. É só qualificá-los

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

O Estado do Maranhão perdeu o domínio dos presídios e quem dá as ordens são as facções

O Estado do Maranhão perdeu o domínio dos presídios e quem dá as ordens são as facções criminosas.O Estado não domina mais os presídios, nós detectamos que as unidades prisionais são dominadas por grupos de criminosos, descobrimos que os detentos são divididos naprisão por facções e não pela Lei de Execuções Penais. Quando um novo preso não pertence a uma facção, um agente faz a escolha para o detento. Isso é inadmissível. Declarou o senhor Mario Bonsaglia. Mas, tem mais coisas para gente se impressionar, deputado Marcelo, esse mesmo representante do Ministério Público disse: Que o Estado do Maranhão devolveu R$ 22 milhões, o Estado do Maranhão devolveu R$ 22 milhões de reais ao Departamento Penitenciário Nacional por não ter cumprido as exigências da Caixa Econômica Federal.Senhor Presidente,são recursos que poderiam ser usados na construção e reforma de Unidades Prisionais. Então, esse mesmo Maranhão pobre, cheio de limitações financeiras, que a governadora cortou alguns milhões no orçamento da Segurança Pública, perdeu R$ 22 milhões, deputado Magno, não é a Oposição que está dizendo é um membro do Conselho Nacional do Ministério Público. Isso é uma vergonha, isso prova irresponsabilidade deste Governo, R$ 22 milhões foram devolvidos e poderiam ter sido construído presídios para evitar o caos que se instalou no Maranhão.

Raimundo Lisboa se articula para governar o Brejinho,







O ex-prefeito Raimundo Lisboa, associado ao desembargador Guerreiro Júnior, tem um plano: comandar o povoado Brejinho, distrito de Bacabal, caso este seja emancipado.

Enquanto isso, o Tribunal de Contas do Estado diz, com suas decisões, que é conveniente ao povo não confiar tanto assim no ex-prefeito. Na sessão de ontem (20), os Conselheiros  analisaram  a papelada que Lisboa apresentou para comprovar o gasto de dinheiro público na sua gestão. Encontraram muita irregularidade. O resultado é que não tiveram como aprovar as contas de 2007 da Administração Direta.
Os Conselheiros do TCE aplicaram duas multas a Lisboa, uma no valor de R$ 20 mil e outra no valor de R$ 4 mil . É pouco dinheiro para quem ostentou e ostenta uma vida de magnata. Contudo, para o povo que vive do salário mínimo, é muito. É maior ainda a lição que fica para esse mesmo povo quando vê seus gestores não conseguirem comprovar os gastos com o dinheiro público.
Na barca do julgamento de ontem entrou também Lilio Guega, fiel escudeiro de Lisboa. Lilio foi secretário de Saúde de Bacabal e ordenador de despesas do Fundo Municipal de Saúde. Ao analisarem as contas de Guega, os Conselheiros concluíram que havia irregularidades e aplicaram uma multa de R$ 10 mil.

Deputado posa no carro dos Bombeiros

Como eu sempre digo, a cidade de Bacabal é administrada a quatro mãos: pelo prefeito Zé Alberto e pelo seu filho, o deputado federal Alberto Filho.

Quando a coisa não anda bem, tem o pessoal que diz que não é bem assim. Basta alguma ação positiva para que Zé Alberto mande o filho na frente, com objetivo de conquistar pontos de olho na eleição do próximo ano. 

Deputado Alberto filho segurando a mangueira dos Bombeiros
Foi assim que ontem o deputado Alberto Filho deixou Brasília e rumou para o Rio Grande do Sul. Foi, segundo postou na sua página do Facebook, "acompanhar a vistoria do caminhão auto-bomba" que deve ser enviado para o grupamento do Corpo de Bombeiros em Bacabal.

O caso é antigo e já causou muitos prejuízos a falta dos Bombeiros na cidade. A expedição do deputado ao Rio Grande do Sul é mais um ato desse processo que já poderia estar finalizado mas que, graças ao pouco compromisso com a coisa pública, vai sendo conduzido com lentidão para que em torno de cada ato se construa um alvoroço midiático.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Cerca de 1,2 milhão de pessoas fazem uso da droga no país.

Atenção: Epidemia de crack está fora de controle

Cerca de 1,2 milhão de pessoas fazem uso da droga no país.

Pessoa usando crack.

Foto: Divulgação








Um fotógrafo profissional de 40 anos, depois de passar noites vagando pelas ruas, evitando as pessoas, não resistiu aos apelos do vício e entregou sua câmera Canon de última geração, avaliada em mais de R$ 20 mil, nas mãos de um traficante. Em troca, pediu 30 pedras de crack. Duas meninas, uma de 8 e outra de 12 anos, satisfaziam todos os desejos sexuais de "craqueiros", em uma praça do Rio, para ter a droga. Embora os efeitos devastadores do crack sejam conhecidos, nem mesmo os especialistas mais experientes possuem uma receita eficaz para tratar os usuários dessa droga.
“Calcula-se que hoje pelo menos 1, 2 milhão de pessoas usem crack no Brasil. A maioria jovens. A gente não está falando de usuários de uma droga. A gente está falando de uma geração. Acho que estamos despreparados. Estamos de calças curtas. A gente não sabe como lidar com isso”, reconhece a psiquiatra Maria Thereza Aquino, professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que durante 25 anos dirigiu o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas (Nepad).
  Os dramas dos personagens acima foram relatados a profissionais do Nepad, instituição que capacitaprofessores, desenvolve pesquisas e oferece atendimento psicanalítico e terapêutico aos usuários. “Eu, honestamente, de todos os pacientes de crack que atendi, perto de 200, de 2008 a 2010, só recuperei um”, admite a psiquiatra.
Quanto ao aumento do número de usuários no Brasil, que já contabilizaria mais de 1 milhão de pessoas, Maria Thereza se refere ao estudo apresentado no início do mês passado pelo psiquiatra Pablo Roig, especialistano tratamento de dependentes da droga, durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Crack, na Câmara dos Deputados.
"O crack tem uma extensão assustadora. Existe uma sensação de descontrole, de perda da situação", afirma Pedro Lima, da Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro.
“É uma coisa que assusta muito a gente. O problema é que quase ninguém sabe como lidar com isso”, emenda a gerente de projetos da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Suelen da Silva Sales, ao anunciar a formação de 900 policiais (militares, civis e peritos) que vão atuar nas fronteiras do país para evitar a entrada de drogas como cocaína e pasta base usadas na produção do crack.

Em 10 meses, governadora Roseana Sarney fez sete trocas em sua equipe de secretários



Ainda faltam pelo menos cinco meses para o prazo de desincompatibilização dos secretários que desejam disputar a eleição de 2014, porém a rotatividade é alta no governo Roseana Sarney (PMDB). Antes mesmo de ter seu secretariado, totalmente desfigurado, a governadora já realizou sete trocas somente em 2013.

Casa Civil; Assuntos Políticos; Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Infraestrutura; Justiça e Administração Penitenciária; Programas Especiais e Juventude, foram as pastas que ocorreram trocas.

Em alguns casos foram apenas remanejamentos, para ajustar de acordo com a visibilidade e os interesses eleitorais em 2014. Porém toda essa troca, evidencia a instabilidade do governo estadual e que simplesmente não existe nenhum planejamento para a realização do trabalho, caso contrário nomes seriam mantidos independente das pretensões eleitorais do próximo.

Na Casa Civil, Roseana trouxe de volta a figura do principal sócio da família Sarney, João Abreu (PMDB), que já tinha ocupado o cargo por outras vezes. Na pasta de Assuntos Políticos, trouxe Ricardo Archer (PMDB), que estava meio afastado do grupo. Na Ciência, Tecnologia e Ensino Superior buscou o ex-reitor do IFMA, José Costa, com intuito de agradar o PT e acalmar os ânimos para as bandas de lá.

Buscando uma vitrine eleitoral, Roseana colocou o seu pré-candidato ao governo, Luís Fernando (PMDB) na secretária de Infraestrutura. Na mais atrapalhada de suas trocas, tirou Sérgio Tamer (PEN) e colocou o despreparado Sebastião Uchôa, que transformou o sistema carcerário do Maranhão em um verdadeiro banho de sangue.

Nas secretárias de Programas Especiais e Juventude, aproveitou para aproximar aliados, trouxe Clodomir Paz (PSL) e Paulo Marinho Júnior (PMDB). Deixando evidente que em muitos os casos, as secretarias estaduais não são nada mais que cabides de emprego.

E olha que vem muito mais troca por aí nos próximos meses...