Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Belo Monte pode ter rombo bilionário com atraso na obra

Belo Monte pode ter rombo bilionário com atraso na obra


O atraso de mais de um ano nas obras de Belo Monte deixou de ser apenas um problema de ordem operacional para o governo e o setor elétrico. Passados quase cinco anos desde que a hidrelétrica foi a leilão, em abril de 2010, o maior projeto de geração de energia do País se vê hoje transformado em uma enorme confusão financeira, com sérios riscos de tornar-se economicamente inviável.
A gravidade da situação foi descrita em detalhes pelo próprio consórcio Norte Energia, dono da usina, em uma carta encaminhada à diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) no fim de novembro. No documento, ao qual o Estado teve acesso, o consórcio afirma que a rejeição de seu pedido de prorrogação dos prazos e a consequente obrigação de comprar energia de outras usinas para garantir a entrega daquilo que não produziu custariam ao consórcio "somas vultosas, capazes de inviabilizar o empreendimento".
Por contrato, Belo Monte, em construção na região de Altamira, no Pará, teria de começar a gerar energia a partir de fevereiro de 2015, o que efetivamente só ocorrerá no primeiro trimestre de 2016. Nesse período, argumentou o diretor-presidente da Norte Energia, Duilio Diniz de Figueiredo, seria precisa desembolsar - a preços atuais - cerca de R$ 370 milhões por mês para cobrir o rombo. A usina tem previsão de conclusão para fevereiro de 2019.
Orçada inicialmente em R$ 25,8 bilhões, Belo Monte já ultrapassa a marca de R$ 30 bilhões, por conta de um aditivo de R$ 700 milhões e de correção financeira. Esse termo foi assinado com o Consórcio Construtor de Belo Monte, liderado pela Andrade Gutierrez.
Em tom de apelo, a carta da Norte Energia à Aneel tenta derrubar uma decisão já tomada pela Superintendência de Fiscalização dos Serviços de Geração (SFG) da agência. Em agosto, técnicos da SFG analisaram os argumentos e pedidos feitos pela Norte Energia. Todos foram rejeitados, ou seja, para a área técnica, o consórcio é o único responsável por cada dia de atraso da hidrelétrica.
O assunto ainda precisa passar pela diretoria colegiada da agência, o que não tem data para ocorrer. Procurada, a Aneel disse que o documento está em análise e que não comentaria o processo da Norte Energia.
Críticas. Inconformada com a decisão preliminar, a empresa reagiu e disparou críticas contra tudo e contra todos. Após avaliar a decisão da SFG, disse que foi possível constatar "diversos equívocos e informações incorretas em sua análise" e que "o resultado contraria a legislação vigente". A própria Aneel foi incluída na lista de culpados por atrasos.
A agência, segundo o consórcio, comprometeu o cronograma das obras porque demorou a emitir as declarações de utilidade pública para as áreas onde seria construída a usina. Apesar de o pedido ter ocorrido em dezembro de 2010 e reapresentado em agosto de 2011, afirma a Norte Energia, a autorização de toda a área do empreendimento só ocorreu em janeiro de 2012, "causando atrasos na liberação das áreas".
O consórcio afirma que todas as informações poderiam ter sido requeridas pela Aneel com antecedência, imediatamente após a emissão da licença de instalação da usina. "Contudo, o mesmo não foi feito, trazendo prejuízo inevitável e alheio à vontade da Norte Energia."
Para quantificar o dano sofrido, a empresa afirma que, até novembro, ainda tinha 591 unidades pendentes para desapropriação, o que representa 39% do total das áreas de terras necessárias para implantação do empreendimento.
A relação dos responsáveis pelos atrasos também inclui o Ibama e a Funai. O enchimento do reservatório principal da hidrelétrica teria sofrido atraso de 351 dias porque "impedimentos legais do Ibama e Funai inviabilizaram ações no sítio Pimental", local onde é construída uma das casas de força da usina. A empresa também afirma que a "perda da janela hidrológica (meses sem chuva) e demora na autorização do Ibama" resultaram no impacto direto de 397 dias de atraso no marco de desvio do rio Xingu.

Déficit do governo Dilma em 2014 é o maior da história.

Déficit do governo Dilma em 2014 é o maior da história.

As contas da presidente Dilma Rousseff permaneceram no vermelho no mês de novembro. O chamado Governo Central (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) apresentou déficit de R$ 6,711 bilhões, pior resultado para o mês da série histórica do Tesouro Nacional , que começou em 1997. No acumulado de 2014, o déficit primário subiu para R$ 18,319 bilhões, o equivalente a 0,39% do Produto Interno Bruto (PIB). É também o pior resultado de janeiro a novembro da série histórica. 
No mesmo período do ano passado, o esforço fiscal era positivo em 1,41% do PIB.  Com mais um déficit, o resultado fiscal obtido até agora ficou ainda mais distante da última previsão da equipe econômica de fechar o ano com as contas no azul, com um superávit de R$ 10,1 bilhões.
A previsão foi incluída no relatório bimestral de avaliação de despesas e receitas do Orçamento encaminhado ao Congresso Nacional no final de novembro. Essa estimativa se tornou, na prática, uma espécie de meta fiscal não oficial depois que o governo conseguiu aprovar a flexibilização da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, que dá permissão ao governo Dilma Rousseff para não cumprir a meta fiscal e fechar o ano, inclusive, com um déficit primário sem que haja punições para os governantes.  Para conseguir terminar o ano com o superávit de R$ 10,1 bilhões prometido, o governo vai precisar fazer um superávit em dezembro de no mínimo R$ 28,4 bilhões. Em 12 meses até novembro, o Governo Central registra um déficit de R$ 3,9 bilhões ou 0,1% do PIB.  
Até novembro, o Tesouro registra um superávit de R$ 40,345 bilhões, o INSS, um déficit de R$ 58,467 bilhões e o Banco Central, um saldo negativo de R$ 197,9 milhões.  
Enquanto as receitas tiveram uma expansão de apenas 3,9%, as despesas avançaram no período 12,7% em relação a janeiro e novembro do ano passado. Em novembro, as contas do Tesouro registraram um superávit de R$ 1,487 bilhão. Já a Previdência registrou no mês passado um rombo de R$ 7,911 bilhões e o Banco Central, déficit de R$ 287,1 milhões.  
© André Dusek/Estadão
O resultado do Governo Central em novembro foi bem pior do que a mediana das expectativas, mas ficou dentro do intervalo das previsões do mercado, de déficit primário de R$ 8,000 bilhões a um superávit de R$ 2,300 bilhões em novembro, conforme levantamento finalizado na terça-feira, 23, pelo AE Projeções com 11 instituições do mercado financeiro. Com base neste intervalo citado de estimativas dos economistas, a mediana calculada atingiu valor zero.  
Investimentos. Os investimentos totais do governo federal registraram uma alta de 26,1% de janeiro a novembro e somaram R$ 73,6 bilhões. Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que podem ser abatidos da meta fiscal, alcançaram R$ 53,9 bilhões nos onze primeiros meses de 2014, com alta de 33,9%.  Concessões  As receitas com concessões em novembro somaram R$ 11,8 milhões, atingindo R$ 2,814 bilhões no acumulado do ano. Os recursos com concessões em 2014 serão menores do que o esperado pelo governo porque, entre outras coisas, a arrecadação com a outorga do leilão de 4G foi menor. 
No último relatório de avaliação e receitas, encaminhado no final de novembro pelo Ministério do Planejamento ao Congresso, o governo reduziu a previsão total de receitas de concessões de R$ 15,4 bilhões para R$ 7,2 bilhões.  
Os recursos com dividendos atingiram R$ 128,2 milhões em novembro e R$ 17,902 bilhões no acumulado do ano. O governo também optou por exigir menos das estatais em 2014 do que estava previsto. A estimativa de ingresso de dividendos em 2014 caiu de R$ 25,4 bilhões para R$ 18,539 bilhões, também no último relatório de avaliação de despesas e receitas do Orçamento de 2014, no qual o governo prevê um superávit de R$ 10,1 bilhões no ano.  Não houve gastos com a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em novembro, mas as despesas atingem R$ 9 bilhões no ano. O governo ampliou, no último relatório de receitas e despesas, a previsão de gastos com a CDE este ano, de R$ 9 bilhões para R$ 10,540 bilhões

Uma dica aos senhores vereadores de Pinheiro

Uma dica aos senhores vereadores de Pinheiro



Uma dica aos senhores vereadores de Pinheiro, em especial aos edis Nésio, Stélio, João Moraes e Antonio Ribeiro, que tiveram votação expressivas no Gama e que se dizem representantes daquela região, 
para começarem o novo período legislativo produzindo alguma coisa importante naquela Casa Legislativa, fazendo jus aos "gordos" salários que recebem: exigir do prefeito Filuca a construção de uma nova ponte sobre o rios do Açude, nas proximidade Ave Maria, que desabou a mais de dois meses.
Saibam os senhores vereadores que caso a ponte não seja feita com urgência, na primeiras chuva que cair, os moradores da região terão que vir à Pinheiro pela estrada de Central do Maranhão.
Qual o vereador ou quais os vereadores que se atrevem a encaminha Requerimento ao prefeito Filuca solicitando providencias para solucionar esse problema?

Alberto Filho foi eleito o pior deputado federal do Maranhão em 2014

Alberto Filho foi eleito o pior deputado federal do Maranhão em 2014


Alberto Filho o pior deputado de 2014
Alberto Filho o pior deputado de 2014
Realmente o ano de 2014 não foi muito bom para o deputado federal Alberto Filho. Depois de perder o mandato no TSE para o deputado Julião Amin, a revista Veja e o Núcleo de Estudo do Congresso elegeram Alberto como o pior deputado federal do maranhão.
A pesquisa foi divulgada no último de 22 de dezembro e trás também o nome de outros deputados que obtiveram uma péssima atuação no Câmara em 2014.
 Entre os piores estão Sétimo Waquim (PMDB), Francisco Escórcio (PMDB), Gastão Vieira (PMDB), Davi Alves Silva Junior (PR) e Alberto Filho (PMDB) .
Confira a Lista:

Bomba, Bomba e Bomba! Arnaldo Melo conta com ajuda de Nelma Sarney para pagar R$ 500 milhões em precatórios

Bomba, Bomba e Bomba! Arnaldo Melo conta com ajuda de Nelma Sarney para pagar R$ 500 milhões em precatórios

 
Deputado Edilázio Júnior ao lado da sogra-desembargadora Nelma Sarney e do governador-tampão Arnaldo Melo
 o governador-tampão do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), conta com a forte ajuda da desembargadora Nelma Sarney para pagar R$ 500 milhões em precatórios. Isso mesmo, R$ 500 milhões em precatórios. Um verdadeiro escândalo.
Melo vem fazendo de tudo para derrubar a liminar do juiz Douglas de Melo Martins, que acatou a representação de uma ação popular do deputado Rubens Pereira Júnior, derrubando o decreto da então governadora Roseana Sarney – que queria usar o fundo de depositados judiciais para pagar milhões em precatórios.
Na última terça-feira, 23, no plantão judiciário, o atual governo protocolou uma ação para ser apreciada em caráter de urgência pela presidência do Tribunal de Justiça, desembargadora Cleonice Freire, que ficou no plantão até o dia 25 (quinta-feira).
Agora, quem está respondendo no plantão judiciário é nada menos que a Corregedora Geral de Justiça, Nelma Sarney, que ficará até o dia 31 de dezembro (quarta-feira).
E é bem aí que Arnaldo Melo tem sido confiante de que irá derrubar a liminar que a oposição obteve na Justiça para bloquear o uso do dinheiro.
A desembargadora Nelma, além de ser sogra do deputado estadual Edilázio Júnior – que faz parte da base governista, ainda é membro da família Sarney. Por isso, a oposição justificou o pedido de liminar pelo temor de esvaziamento dos cofres públicos para pagamento de precatórios nos últimos dias da gestão do grupo ligado aos Sarney.
Infelizmente, a cada dia que passa o Maranhão vai ficando ainda mais ridicularizado nas manchetes da imprensa nacional, com inúmeros casos denunciados por grandes jornais sobre escândalos e manobras de poderosos, que tentam desviar dinheiro dos cofres públicos