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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Editorial

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Editorial
Publicada em 06/05/2015 às 10:51:37
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 Querem usar o Governo Flávio Dino como cortina de fumaça




O que não falta pelo Maranhão afora são prefeitos que perderam a legitimidade ao longo do mandato seja pela inércia, seja por ações mal sucedidas que transformaram a maioria das administrações municipais em verdadeiros ícones de rejeição popular.
Com a aproximação do ano eleitoral e sem apresentarem disposição para uma real mudança, existe a necessidade desses gestores de desviarem a atenção dos eleitores. Parece ser esta a motivação de algumas pessoas ligadas politicamente a alguns prefeitos e que tentam estabelecer uma campanha sistemática cobrando que o Governo do Estado tome para si responsabilidades que são dos prefeitos municipais.
A maior parte das cobranças é pelo asfaltamento das ruas de suas cidades ou por alguma grande obra. Esquecem essas pessoas que, num Estado onde 30 municípios apresentam os mais baixos Indicadores de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do Brasil, reclamar destinação de asfalto é no mínimo uma insensibilidade. A essas cidades o Governo do Estado dispensa total atenção através do Plano Mais IDH.
E não há que se falar em outro termo que não a insensibilidade, ao imaginarmos que há centenas de crianças estudando em escolas de taipa e palha distribuídas em mais de cem municípios. Para enfrentar esse problema o Governo está executando o programa Escola Digna, que vai construir escolas de alvenaria.
Se o meu município não está incluído nessas ações emergenciais, como posso me sentir confortável ao criticar o governo estadual ? É legítimo que eu alegue a votação obtida neste ou naquele município, quando sabemos que Flávio Dino venceu a eleição em quase todos os 217 municípios? Porque é mesmo que ele deve olhar primeiro para a minha cidade se ela não está em situação crítica como aqueles paupérrimos 30 municípios? Será que eu não estaria sendo cruel e individualista enquanto posso ser sensato e pensar num Estado melhor de forma abrangente e não apenas a partir da minha cidade?
Esse pontos de reflexão nos levam a concluir que alguns movimentos pontuais no sentido de afirmar que o Governo “esqueceu” esta ou aquela cidade, não passam de estratégia para criar uma cortina de fumaça de forma a desviar os olhos da população dos reais problemas, que se não foram criados pelos atuais gestores, por eles são ignorados.
É preciso que se entenda que o povo, nas urnas, não operou apenas a mudança de governador. O povo sabiamente optou por uma mudança na forma de gerir o Maranhão. A mudança não se opera em apenas 126 dias que marcam hoje a gestão do atual governador.
O processo de mudança requer princípios. São esses princípios que não permitem ao Governo sair distribuindo recursos para municípios de forma aleatória para favorecer prefeitos que buscam uma reeleição. Há o princípio de dar oportunidade a quem nunca foi olhado, como é o exemplo dos 30 municípios mais pobres do Maranhão. E isso precisa ser observado mesmo diante do clamor por asfalto, por grandes obras que alegram principalmente empreiteiras, pouco afeitas a trabalhar com governos criteriosos na execução dos planos.
O Maranhão é grande e precisa se desenvolver principalmente a partir dos pequenos que nunca foram olhados. Aos municípios de médio e grande porte, concede-se nesse instante a chance de serem criativos, de serem ousados e ajudarem os pequeninos a saírem do atoleiro em que foram jogados por várias gerações. Pensar coletivamente é ser mais justo do que fazer valer a máxima de que “farinha pouca, o meu pirão primeiro”.

Decepção: Atuação de senador lobão

Bom dia Brasil detona senador Lobão: foi pego na Lava-Jato…



Decepção: Atuação de senador lobão

Onde está o senador, que foi eleito com votação recorde para trabalhar pelo estado, que até as obras da duplicação da BR 135 (Bacabeira) que beneficiaria a entrada de São Luís estão paralisadas?
A reportagem do Bom Dia Brasil da Rede Globo mostrou nesta quarta-feira (06) que o senador Edison Lobão (PMDB_MA), então ministro de Minas e Energia, participou dos  esquemas da Petrobras: Pergunta-se, foi eleito pra quê, para participar de esquemas ilícitos, fraudar, quebrar a nossa estatal?
Explique-se, senador!!!
roubo
O ex-diretor de abastecimento confirmou ajuda financeira para a campanha eleitoral do PT em 2010. “Houve um pedido de R$ 2 milhões para a campanha de Dilma: Sim!”, pontuou Costa.
O ex-diretor também disse que o grande problema da Petrobras não é a corrupção, mas a gestão dos últimos anos, que segurou os preços dos combustíveis e provocou um rombo, segundo ele, de, pelo menos, R$ 60 bilhões.
“Fiquem com esse número na cabeça: Lava Jato é 10% do rombo da Petrobras. Esse rombo, não tem como reaver esse rombo, é a defasagem do preço dos derivados”, diz Paulo Roberto Costa.
Todos os políticos investigados na Operação Lava Jato têm negado participação no esquema de desvio de dinheiro da Petrobras.
Sobre a afirmação de Paulo Roberto Costa de que houve pedido do PT de dinheiro para a campanha de 2010, o Partido dos Trabalhadores informou que não vai se manifestar.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Maranhão teria perdido R$ 1 bi por causa de isenções dadas por Roseana

Maranhão teria perdido R$ 1 bi por causa de isenções dadas por Roseana


O governo adiantou que vai enviar relatório à PGE (Procuradoria -Geral do Estado) para pedir a revogação dos benefícios concedidos irregularmente e, possivelmente, cobrar impostos devidos e que não teriam sido pagos por benefícios

Roseana Sarney lançou o programa de isenção fiscal em 2009
 
 
 
 
 
 
Carlos Madeiro
Do UOL, em Maceió

Levantamento preliminar feito pelo governo do Maranhão apontou que o Estado deixou de arrecadar pelo menos R$ 1,05 bilhão em 2014 por conta de isenções fiscais consideradas suspeitas. A renúncia fiscal foi concedida no último ano de gestão do mandato da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).
UOL teve acesso à primeira fase das conclusões do levantamento da Sefaz (Secretaria da Fazenda do Maranhão), que mostrou incentivos fiscais concedidos de forma irregular, ocultas do sistema oficial, com prazos maiores que o permitido e dados a empresas escolhidas sem aparente critério técnico.
"Os levantamentos efetuados pela atual gestão detectaram uma renúncia fiscal no ano de 2014 da ordem de R$ 1,051 bilhão, que corresponde a 23,53% da arrecadação de ICMS daquele ano. Existe ainda uma parcela oriunda de Regimes não registrados no Sistema, que estão sendo buscados pela Sefaz, o que aponta para uma renúncia ainda maior", informou a secretaria.
Os nomes e das empresas beneficiadas e valores não foram revelados por conta do sigilo fiscal.

Incentivos

Para atrair investimentos, é comum que os Estados adotem políticas de incentivos fiscais. No Maranhão, a lei de incentivo existente é a ProMaranhão, criada em 2010, e que beneficia hoje 46 empresas. Antes dessa lei, existiam outro programas de incentivo anteriores, mas que não estão sob análise.
"O problema reside nos Regimes Especiais concedidos até 31/12/2014, pois seu número ainda é uma incógnita, e essa falta de informações gera uma renúncia fiscal não registrada. De todo modo, já é possível afirmar-se que temos mais empresas beneficiadas pelos Regimes Especiais comparado à Lei de Incentivos", afirmou a Sefaz.
Segundo o governo, a secretaria identificou uma série de benefícios em regimes especiais que foram dados de forma oculta, ou seja, não estariam registados no sistema.
"A Sefaz exigiu o depósito de todos os Regimes em poder dos contribuintes até o dia 17 de abril de 2015. Os que foram depositados estão sendo analisados, um por um. Preliminarmente, a análise feita até aqui aponta para uma fragilidade da base legal alegada para a concessão da maioria dos mesmos. Assim, a Sefaz vai pedir o revogação de todos os que não atendam os ditames da legislação em vigor", informou.
Outra irregularidade denunciada se refere ao prazo de concessão de isenção. Segundo a Sefaz, pela legislação, os regimes especiais só devem ser concedidos por um ano, renováveis por igual período. "Já foram detectados regimes especiais com validade até 2025".

Favorecimento

Segundo a Sefaz, há suspeita de favorecimentos, pois a concessão de benefícios em regime especial ocorreu "para empresas específicas e não para segmentos econômicos, oferendo vantagens que desequilibram o mercado e que também devem ser revogados".
Um caso levantando em relatório preliminar cita o decreto nº 19.714, de 2003, que prevê benefício para o comércio atacadista exclusivo operações internas. "Existem vários Regimes Especiais estendendo esses benefícios para operações interestaduais, ao arrepio da legislação vigente", informou a Sefaz.
Segundo a secretaria, a análise final das empresas beneficiadas deve ser concluída até 29 de maio de 2015. O governo adiantou que vai enviar relatório à PGE (Procuradoria -Geral do Estado) para pedir a revogação dos benefícios concedidos irregularmente e, possivelmente, cobrar impostos devidos e que não teriam sido pagos por benefícios.

Outro lado

A ex-governadora foi procurada e por meio de sua assessoria indicou o ex-secretário da Fazenda Claudio Trinchão para falar sobre o assunto.
Em relato enviado a UOL, Trinchão questionou os dados apresentados pela nova gestão e disse que os incentivos fiscais têm "papel fundamental no desenvolvimento econômico".
"A política tributária adotada mostrou-se exitosa, pois além do fortalecimento de diversos setores e geração de milhares de empregos, a arrecadação do Maranhão teve um crescimento real, acima da inflação, de 31% no período de 2009 a 2014, ou seja, muito acima da média nacional. Em relação à arrecadação de 2014, cabe salientar que deixamos de arrecadar aproximadamente de R$ 150 milhões em função de acordo judicial e da liberação de créditos de ressarcimento de ICMS das distribuidoras de combustível que estavam historicamente represados", disse.
Segundo ele, os governos dos Estados mais pobres têm na política fiscal uma forma de reduzir a desigualdade regional. O ex-secretário alega que o quantitativo de regimes especiais é "ínfimo quando comparado a outros Estados" e afirma que todos estão devidamente amparados em lei sancionada em 2011.
Trinchão disse ainda que, em 2014, apenas quatro regimes especiais foram concedidos.
"Todos dentro da ótica de agregação de receita ou proteção do mercado maranhense.  Quanto aos demais benefícios, somente foi prorrogado aquele relacionado ao OCB1 (óleo destinado à termoelétrica), ou seja, nenhum impacto novo e a redução da carga tributária do óleo para as empresas de ferry-boat, no intuito de salvaguardar os interesses da população e com impacto ínfimo", disse.
O ex-secretário citou ainda que --em muitas situações-- os benefícios são concedidos diretamente a uma ou várias empresas, por meio de regimes especiais, no intuito de gerar novas receitas.
Ele falou sobre a concessão de benefícios para a importação a partir do Porto do Itaqui e o incentivo a empresas formalizadas para expansão, em substituição a outras que operam ilegalmente.
"Essa é uma estratégia extremamente salutar para organização do mercado e redução da sonegação fiscal, com repercussões positivas na arrecadação", disse.

PREFEITOS X AGIOTAS X POLICIA - O BICHO PEGOU

PREFEITOS X AGIOTAS X POLICIA - O BICHO PEGOU



A Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam nesta terça-feira (5) quatro suspeitos de envolvimento em crime de agiotagem no Maranhão durante a Operação Imperador.
A operação ainda está em andamento, mas já estão confirmadas as prisões  do empresário Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan (foto), do prefeito de Bacuri, Richard Nixon dos Santos; de Perachi Roberto Ferreira de Morais, ex-prefeito de Marajá do Sena, além de um homem identificado por José Epitácio que segundo a polícia seria dono de empresas de fachadas que operavam no esquema de agiotagem.
Eles são investigados por crime de agiotagem envolvendo prefeituras maranhenses denunciado pelo jornalista Décio Sá que foi executado em um bar na avenida Litorânea em abril de 2012.
Na primeira fase da Operação Imperador realizada no dia 31 de março foram presos a ex-prefeita de Dom Pedro, Arlene Barros e o filho dela, Eduardo Barros. Os dois já estão em liberdade.

A operação está acontecendo simultaneamente em várias cidades do Maranhão e as 15 h haverá uma coletiva com os delegados envolvidos com o caso.

Últimas notícias relacionadas ao assalto do BB de Esperantinópolis


Últimas notícias relacionadas ao assalto do BB de Esperantinópolis

Três prisões no período da tarde, duas prisões registradas à noite


* Hoje, 5 de maio, a população de Esperantinópolis, vivenciou um momento de tensão jamais visto após o assalto à agência do Banco do Brasil, ocorrido no período da manhã.
Quinze homens fortemente armados renderam clientes, funcionários e um segurança da agência do Banco do Brasil, enquanto roubavam o dinheiro. Depois disso, fugiram rumo a Joselândia, com seis reféns nos veículos utilizados para a ação criminosa.

Mas antes de deixar o município trocaram tiros com policias que tentaram impedir a ação.
Informações que chegam do município dão conta de que a população de Esperantinópolis e dos municípios vizinhos está apreensiva pela forma ousada como o assalto aconteceu. (Gazeta da Ilha).
Prisões:

* No início da tarde, foi preso um homem suspeito de pertencer ao bando; ele negou participação e teria informado que trabalha vendendo utensílios, um crediarista, muito comum nas regiões rurais da cidade. A polícia continuou interrogando o suspeito; soubemos que ele foi conduzido, porque estava com o carro parado sem combustível. Isso despertou a atenção dos policiais. Ele foi levado para delegacia de Esperantinópolis e liberado às 16h00, porém não temos confirmação oficia e dos detalhes de sua condução ao DPl. (Blog do Carlinhos). De acordo com o facebook São José dos Basílio (MA), o suspeito, é vereador Edmilson Teixeira daquela cidade. Veja a nota, usando parte do texto de nosso blog:

* Por volta das 15h, foi preso nas imediações do povoado Arroz, distante 6 km da cidade de Tuntum dois homens suspeitos de terem participados do assalto a agência do Banco do Brasil na cidade de Esperantinópolis.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

vereadores de Santa Luzia é executado

vereadores de Santa Luzia é executado
O vereador estava no segundo mandato como presidente da Câmara. (Foto: Reprodução / TV Mirante)Vereador estava no segundo mandato como presidente da Câmara. (Foto: Reprodução / TV Mirante)

O presidente da Câmara Municipal de Santa Luzia, Cicero Ferreira da Silva, do (PCdoB), foi assassinado na tarde deste domingo (3), na porta de casa, localizado no povoado Faisa, que faz fronteira com o município de Buriticupu, no Maranhão.

De acordo com o titular da Delegacia Regional de Santa Inês, Walter Costa, o vereador estava em casa quando foi surpreendido por dois homens em uma moto. O homem que estava na garupa da moto sacou a arma e atirou cinco vezes. Os dois suspeitos fugiram logo em seguida.

“Não sabemos de muita coisa ainda. Recebemos a informação do delegado Clarismar que de imediato foi ao povoado que é bem distante da cidade. Ele (vereador) ainda foi socorrido pelas informações preliminares levantadas até agora, mas morreu”, afirmou.

Cícero ainda foi levado para um hospital do município de Buriticupu, localizado a 120 quilômetros da sede de Santa Luzia, mas chegou sem vida ao local. A polícia ainda não confirmou os motivos para o crime, nem se a vítima estava sendo ameaçada.

O vereador estava no segundo mandato como vereador e ocupava o cargo de presidente da Câmara. Equipes da Polícia Civil e Militar foram enviadas a região para iniciar as buscas pelos assassinos e a investigação do crime

Flávio Dino diz que interesses financeiros contrariados provocam revolta contra o governo

Flávio Dino diz que interesses financeiros contrariados provocam revolta contra o governo


Passagem de Murad na Saúde é marcada por fraudes e superfaturamento, destaca o Estado de São Paulo


1430593610287Um copo de leite com biscoito a R$ 11, mais de 20 hospitais novos sem uso, superfaturamento de até 85% em serviços de saúde, equipamentos para exames de última geração parados por falta de espaço adequado, suspeita de uso de um helicóptero-ambulância na campanha da filha do secretário. Enquanto isso a população amarga o pior índice de mortalidade infantil do País e doenças do século passado como a hanseníase.
Após quase 50 anos de domínio do clã Sarney no Maranhão, a “caixa-preta” do Estado começa a ser aberta por auditorias encomendadas pela atual gestão, que derrotou o grupo político da família do ex-presidente da República.
Levantamento da Secretaria de Transparência e Controle – criada pelo governador Flávio Dino (PC do B) – nas contas da Saúde aponta sobrepreço de 45% a 85% nos contratos durante a gestão de Roseana Sarney (PMDB), que deixou o governo em dezembro. Quem comandava a pasta da área era seu cunhado Ricardo Murad.
Documentos obtidos pelo Estado mostram o pagamento de R$ 10,95 por um copo de leite com biscoitos à empresa Litucera Engenharia e Limpeza, que doou R$ 200 mil para a deputada estadual Andrea Murad (PMDB), filha do ex-secretário.
Segundo o relatório parcial da auditoria, a Litucera era uma das 19 empresas contratadas sem licitação que aparecem em todas prestações de contas do sistema, o que, de acordo com os auditores, é indício de direcionamento das contratações.
Em Coroatá – cidade governada pela esposa do ex-secretário, Tereza Murad –, os auditores encontraram equipamentos de oftalmologia na casa de amigos dos contratados. Lá, a CM Clínica recebeu R$ 288 mil para atender a demanda de cardiologia de modo ininterrupto, sete dias por semana, mas a empresa esteve presente no hospital somente dois sábados de janeiro, por apenas três horas cada dia.
No Hospital Carlos Macieira da capital, o simples fato de o governo passar a contar as refeições servidas também pela Litucera – antes o repasse era por preço fechado, independentemente do volume – levou a uma economia de 10 mil pratos ao mês. Ali também se pagava R$ 10 por refeição independente do conteúdo do prato que, às vezes, era apenas uma fruta, um chá com biscoitos ou um copo de suco.
As auditorias recomendam o ressarcimento de pagamentos indevidos, responsabilização dos gestores responsáveis e encaminhamento dos relatórios ao Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público de Controladoria-Geral da União para tomada das medidas cabíveis.
Primeiro Cunhado. Considerado o homem forte da segunda passagem de Roseana pelo governo do Maranhão, entre 2009 e 2014, Murad é alvo da Justiça desde 2005, quando era gerente de Desenvolvimento de São Luís e foi acusado de formação de quadrilha e fraude em licitação na contratação de uma empresa de segurança e limpeza.
Na semana passada, a ex-procuradora-geral de Justiça Maria de Fátima Cordeiro se tornou ré em ação de improbidade por ter recomendado a exclusão de Murad, seu “aliado e amigo pessoal”, segundo o Ministério Público, do processo.
Embora tivesse um amplo gabinete na sede da secretaria, Murad costumava despachar no sofisticado hotel Luzeiros, o mesmo onde o doleiro Alberto Youssef foi preso pela Lava Jato, em março do ano passado.
Um episódio rumoroso envolveu Murad e sua filha, a deputada Andrea Murad, na campanha de 2014. No dia 17 de setembro, ela fez um comício na cidade de São João dos Patos. No mesmo dia, segundo registros da Secretaria de Saúde, o pai usou um helicóptero locado pelo governo para transporte de pacientes em um pacote de R$ 15 milhões por ano para ir até a cidade. No dia seguinte, o helicóptero sofreu uma pane e fez um pouso de emergência numa fazenda em Presidente Dutra. Os órgãos de imprensa da família Sarney noticiaram que Andrea estava com o pai na aeronave. Ela nega enfaticamente a acusação, que virou motivo de debates na Assembleia Legislativa. Segundo registros, das 40 viagens feitas em setembro de 2014, 17 foram no trajeto São Luís-Coroatá, base política dos Murad.
Ao assumir em 2009, Roseana anunciou um ambicioso projeto de construção com verbas do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de 72 hospitais de pequeno, médio e grande portes.
Do total, 42 foram entregues a toque de caixa. Pelo menos cinco deles foram devolvidos pelas prefeituras e estão abandonados por falta de verbas para manutenção, já que o Sistema Único de Saúde (SUS) não financia o custeio. Outros 17, alguns com obra em fase adiantada, também estão parados.
Em janeiro o BNDES suspendeu os repasses para 27 obras de saúde no Maranhão. Nenhuma delas tinha aprovação da vigilância sanitária, entre outras irregularidades. Destas, 15 foram iniciadas entre abril e setembro de 2014, quando a disputa eleitoral já estava em curso. Algumas estão em fase final de execução, com mais de 80% dos serviços realizados. Ao todo, foram pagos até agora R$ 110 milhões nessas 27 obras. “Vamos readequar o perfil de atendimento desses hospitais de acordo com as orientações do SUS. Não sei explicar o motivo dessa opção. Pode ser incompetência técnica ou motivação política”, diz o atual secretário de Saúde, Marcos Pacheco.
Símbolo. A Secretaria de Transparência e Controle realizou uma auditoria específica no Hospital Carlos Macieira, o maior e mais importante do Maranhão, que leva o nome do pai de dona Marly – mulher de Sarney – e passou por uma série de reformas desde 2009 orçadas inicialmente em R$ 38 milhões, mas que até hoje, quatro contratos e muitas irregularidades depois, já consumiram R$ 158 milhões.
Com 174 leitos comuns e 48 de UTI, o hospital representou um avanço extraordinário no atendimento médico do Maranhão, mas apresenta falhas graves de projeto e construção.
Equipamentos caros, como um aparelho de hemodinâmica da marca Siemens, avaliado em R$ 2 milhões, estão parados em um almoxarifado.
O governo pagou R$ 180 mil pela instalação de cada um dos cinco elevadores, mas há mais de três anos apenas um funciona no prédio de cinco andares. A rede elétrica precária, com frequentes oscilações, coloca em risco aparelhos caríssimos.
Outro problema grave diz respeito ao encanamento. Malfeito, provoca inundações a cada chuva. A estação de tratamento de lixo hospitalar de última geração nunca funcionou. O lixo e esgoto são despejados em um manguezal. Há três anos, funcionários sem qualificação tentam consertar o sistema de esterilização ultravioleta e acabaram na ala oftalmológica com danos na vista.
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O governo do Maranhão investirá R$ 589,2 milhões para a recomposição salarial dos servidores da Segurança Pública até 2018. Conforme o planejamento, o ganho acumulado para a categoria nos próximos quatro anos será maior que o concedido nas gestões anteriores.
A Medida Provisória encaminhada à Assembleia Legislativa pelo governador Flávio Dino, no último dia 23 de abril, contempla servidores da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e também agentes do Sistema Penitenciário, com reajustes de 23,8% a 88% no acumulado para os próximos quatro anos.
Somente este ano, serão investidos R$ 134,6 milhões na readequação dos salários dos integrantes das forças policiais e do sistema penitenciário. Com esse reajuste, o Governo do Maranhão garante, logo nos primeiros meses de administração, aumentos superiores aos índices de inflação.
No caso dos servidores da Polícia Militar, o aumento já coloca a categoria no Maranhão como a segunda melhor remunerada entre os estados da Região Nordeste. A partir de maio, o subsídio pago aos soldados, antes de R$ 2.708,39, aumenta para R$ 3.237,57.  A recomposição salarial é de 19,5%.
Com essas ações de valorização dos servidores da Segurança Pública, os policiais militares aceitaram a propostas inicial e descartaram, na última quinta-feira (29), a possibilidade de greve, por tempo indeterminado.

Imagens do ultimo adeus ao Guerreiro Sargento PM César Castelo Branco

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Imagens do ultimo adeus ao Guerreiro Sargento PM César Castelo Branco

Em clima de clima de muita emoção realizado na tarde de hoje (01), no Cemitério Jardim da Paz em nossa Capital o enterro do sargento PM César Castelo Branco, lotado no 8º Batalhão, foi assassinado na noite de quinta-feira(30), no Parque Vitória, no momento em que reagiu a um assalto praticado por dois bandidos que estavam em uma moto. O sargento ainda conseguiu atingir um dos assaltantes com um tiro nas costas, mas terminou alvejado com vários disparos. Ele não resistiu e morreu no local.

Parentes e amigos deram o ultimo adeus a esse guerreiro, que deixará uma grande lacuna nas fileiras da briosa Policia Militar do Maranhão a qual serviço como amor e dedicação e que sempre honrou a farda que vestiu.





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sábado, 2 de maio de 2015

Todo povo desta terra quando pode cantar, canta de dor. 1º DE MAIO DIA DO TRABALHADOR

Todo povo desta terra quando pode cantar, canta de dor. 

1º DE MAIO DIA DO TRABALHADOR 


A frase acima é de uma música de Clara Nunes. Canto das três  raças.

Na realidade, lamentamos muito e talvez por isso lutamos pouco e contamos muito com a sorte. Nos recolhemos quando tentamos com um grupo e não conseguimos. Então começamos a acreditar que sozinhos pode dá mais certo. e por isso nos endurecemos com os que se aproximam de nós, ou melhor, dos que tentam se aproximar, porque de cara, os repudiamos.
Somos da cultura do "se dá bem". E chegamos a acreditar que é possível nos isolarmos do mundo. E nos frustramos, porque logo ali, antes de chegarmos na esquina mais próxima, percebemos que nos enganamos, porque, querendo ou não somos de uma um grupo, mesmo que desorganizado, e por mais que queiramos não podemos fugir, porque outros, de nossa espécie se aproximarão  e quando não são bem acolhidos, nos tratam como adversários. E então construímos cercas, que nos separa dos que não queremos. Mas, mais uma vez, logo ali...bem próximo, podemos cair e muitas das vezes, quem vai tentar nos levantar, mesmo inconscientemente, pode ser um dos  indesejáveis.
Muitas das vezes, nos fazemos de miseráveis...bem mais do na realidade somos. Perdemos o direito de questionar, porque estamos sozinhos, e isso nos faz mais escravos do que também, na realidade somos.. E o mundo começa a decidir por nós porque estamos presos, sem cadeias , sem algemas e sem paredes. A prisão é mental
Talvez entendamos que seja hora de acordarmos...antes que venha o sono profundo, que não mais permitirá que nossas  marcas fiquem.
Num mundo onde se prega a parceria, parece que a consciência não está atenta para os discursos, ou textos bonitos.
Se somos a maioria, não atentamos para  isso, pelo menos, não  na prática.. E assim, enquanto reclamo, permito que muitos dos meus semelhantes morram à mingua. E então...? que pregação mais boba, que faço? O povo precisa se ajudar, e junto caminhar, para atravessar ...os muitos mares vermelhos. E então...precisamos de um Moisés, porque são muitos os Faraós e seus exércitos.
POR: WILLIAN REDONDO



































Sugestões de pautas para o Sistema Mirante…

Sugestões de pautas para o Sistema Mirante…

Assunto não falta, mas o jornalismo do grupo Sarney prefere olhar apenas numa direção…


O engodo eleitoral que fez de Roseana governadora, Lobão e João Alberto senadores…
Antes das eleições, apenas 18 prefeitos tinham declarado apoio ao candidato da oposição, Flávio Dino.
O Motivo todos que acompanham a política maranhense sabem de cor e salteado: o candidato do grupo Sarney teria “5 bilhões para derramar durante a campanha”, mas as coisas não aconteceram conforme o esperado, e o dinheiro do FUNDEMA não caiu nas contas dos prefeitos aliados de Roseana.
Resultado, pela primeira vez em décadas a eleição no Maranhão foi decidida no voto.
Aliados esquecidos:
Sobre os 18 prefeitos que foram fieis a Flávio Dino, que estavam com ele antes e durante a campanha, ninguém mais ouviu falar, mas dos outros 200, que antes estavam com o candidato de Roseana Sarney, estão todos os dias batendo nas portas do Palácio dos Leões, que se espera agora, que “a carne dos pobres não sejam devoradas nunca mais” em época de eleição.

Voltando  para a pauta da Mirante:
Alguém deveria lembrar ao Sistema Sarney que o Maranhão está um buraco só. Isso implica dizer que nas 218 cidades existem graves problemas. Mas, o Sistema Mirante (e demais emissoras ligadas ao grupo Sarney) só “noticiam” as mazelas de algumas cidades, como Balsas, Caxias, Timon, São Luis e Santa Inês. O roteiro é o mesmo todos os dias.

Por que será que os jornais da família Sarney nunca mostram as cidades administradas por Ricardo Murad, Coroatá, Peritoró, Rosário, Pinheiro, Filuca Mendes, Açailândia, etc?

Todos os dias as imagens da TV Mirante mostram ruas esburacadas, hospitais lotados, escolas em péssimas condições, feiras e mercados sujos, esgotos a céu aberto, ou seja, problemas graves existem apenas nas cidades que seguem um rito político diferente da orientação do grupo que perdeu o poder?
O pessoal da Mirante deveria mostrar, também, várias obras que estão paradas como as duplicações da BR 135 e Italuís, além das obras eleitoreiras que foram prometidas por José Sarney, Roseana e Lobão, “que iam gerar mais de 7 mil empregos em Bacabeira”, mas que na realidade, gerou mesmo foi uma imensa especulação imobiliária, que arrastou  para o local (via programa eleitoral) gente de todo o Maranhão que venderam suas casas, chegaram com “malas e cuias”, mas, que hoje, “nem mel nem cabaça”, só tem mato, pobrezas e desempregados.
Em tempo: Já que Roseana Sarney retornou de sua temporada nos EUA, que tal o Sistema Mirante voltar a falar de Roseana Sarney como fez ao longo desses 6 anos, e, também, começar a falar da Operação Lava jato?
Para saber mais sobre o engodo eleitoral que fez de Roseana governadora, Lobão e João Alberto senadores, clic aqui: Canalhices outras provas de crimes praticados por Roseana Sarney

Onde estavam os senadores maranhenses quando deveriam representar o estado?


Onde estavam os senadores maranhenses quando deveriam representar o estado?

Vídeo esclarece tudo sobre paralisação da duplicação da BR 135, em Bacabeira…cats2-310x310

O assunto é de extrema importância para todos os maranhenses, afinal, trata de outra obra paralisada no município de Bacabeira, onde Lula, Sarney e Lobão prometeram uma Refinaria Premium (a maior do mundo), enterraram bilhões, mas, nunca saiu do papel, que aliás, sequer tinha uma projeto registrado na Petrobras.
Roberto Rocha (PSB) mostrou novamente que, agora, o Maranhão tem um senador de verdade.