Os babaçuais são riquezas naturais que garante o sustento de muitas famílias da zona rural, no interior do estado.Porém,essa atividade,nunca teve incentivo por parte do Governo do Estado.
O coco
babaçu cai quando fica maduro.A extração da amêndoa à sombra dos palmeirais.O
trabalho é solitário,desgastante, e duro o dia todo.A mulher,às vezes
acompanhada de filhos,deixa a casa logo cedo.
Novos
tempos.Novos rumos para as quebradeiras de coco.
Ao lado de
secretários de Estado relacionados ao extrativismo, aos movimentos sociais e à
inclusão social, o governador do Maranhão recebeu dezenas de representantes do
Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) para dialogar
sobre ações do Governo do Estado para o setor. Flávio Dino confirmou a criação
da Secretaria Adjunta de Extrativismo, vinculada à pasta de Agricultura
Familiar.
Diante da
pauta de reivindicações trazida pelas quebradeiras de coco, o governador e os
secretários de Educação, Agricultura Familiar, Mulher e Direitos Humanos e
Participação Popular garantiram avanços para as trabalhadoras que representam
cerca de 300 mil pessoas em todo o Estado. O documento assinado pelas
quebradeiras pedia mais inclusão social, melhorias na estrutura da Educação
Rural e investimento no beneficiamento do coco babaçu para comercialização.
A partir
da reunião inicial, as quebradeiras tiveram a garantia de que terão suas pautas
atendidas progressivamente. A primeira delas, a criação da Secretaria Adjunta
de Extrativismo para alocar recursos diretos para o setor, foi confirmada por
Flávio Dino às representantes do movimento. Outro compromisso foi ampliar os
investimentos no beneficiamento do coco babaçu para que a produção extrativista
se transforme em produtos e possa ser comercializado, fortalecendo uma cadeira
importante de emprego e renda.
“Nossa
atitude não é favor, é obrigação de governo, de manter com os movimentos
sociais a proximidade e a relação de confiança. Vocês sempre serão bem-vindas
aqui para debater os rumos do governo e as ações para o benefício dos
maranhenses,” disse Flávio Dino,às quebradeiras.