Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Gleisi: “No Senado vai ter luta!

Gleisi: “No Senado vai ter luta! Não vamos desistir da democracia”

18 ABR 2016 - 08:57 
dilma_gleisi_yaredSenadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), nesta segunda-feira (18), afirmou que a aprovação de abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff deixou claro ao país que se tratou de um golpe. Ela também disse que foi constrangedor assistir Eduardo Cunha, réu em ação de corrupção no Supremo, e lamentável deputados utilizando argumentos como família, netos, marido, mulher, religião, combate à corrupção. “Menos crime de  responsabilidade”, observou a parlamentar, que ainda lamentou o comportamento da bancada do Paraná: “Exceção à deputada Christiane Yared”.
Gleisi Hoffmann*
Se havia alguma dúvida, ela acabou. Ontem ficou claro para o Brasil que o processo de impeachment da presidenta Dilma é um golpe.
Durante a votação, assistimos deputados usando todo tipo de argumento: família, netos, marido, mulher, religião, combate à corrupção. O que não vimos foi falarem do suposto crime de responsabilidade que Dilma teria cometido.
Isso porque Dilma não cometeu crime algum e os deputados sabem disto. Nem um fato sequer foi encontrado contra a presidenta. Nada que tornasse este processo constitucional. Sua origem é viciada, nasce do desejo de vingança, sob premissa falsa. Foi incentivado e conduzido por Eduardo Cunha. Foi constrangedor ouvir os discursos irados contra a corrupção e ver um dos maiores envolvidos em corrupção dirigir a sessão.
A bancada do Paraná, meu Estado, votou majoritariamente pelo impeachment, pelo golpe. Falaram da corrupção como se vivessem num Estado governado por virtuosos, por um governador honesto e sério. Foi muita hipocrisia! Poderiam, pelo menos, ser coerentes e denunciar aquele governo. Exceção à deputada Christiane Yared. Quem era contra a corrupção não poderia aceitar um impeachment conduzido por Eduardo Cunha!
Os defensores do golpe não votaram de acordo com suas consciências. Votaram por oportunismo e por covardia de se opor aos desejos da mídia, de Eduardo Cunha e dos movimentos fascistas, que influenciaram a opinião pública ao longo dos últimos meses. Se aproveitam da grande campanha agressiva de desconstrução da presidenta para fazer o discurso fácil e moralista “contra a corrupção”. Isso tudo com o aval do conspirador vice-presidente, Michel Temer, e do candidato derrotado nas urnas, Aécio Neves. Uma vergonha, um retrocesso para a democracia. Relativizaram o poder do voto.
Ontem foi um dia triste pelo episódio lamentável que a Câmara dos Deputados protagonizou. Mas hoje já estamos descansados e bem vivos, prontos pra continuar a luta. O Senado da República é uma Casa mais equilibrada, aqui faremos a discussão de mérito, aqui impediremos a concretização do golpe. Aqui defenderemos a democracia. Nos últimos anos, o Senado da República não faltou ao país, corrigindo os erros e excessos da Câmara. O fará novamente agora

domingo, 17 de abril de 2016

ASSIM COMO EM 64,



ASSIM COMO EM 64, GLOBO REITERA SEU APOIO A UM NOVO GOLPE

Na linha de frente do apoio midiático ao golpe militar de 1964, a Globo repetiu seu papel no golpe de abril de 2016; neste domingo, em editorial de João Roberto Marinho, o jornal O Globo reitera seu apoio ao golpe e diz que todos que se posicionam contra o impeachment, como vários de seus artistas, contam "com máquinas — nos aparelhos encravados em segmentos da burocracia pública, em sindicatos e em movimentos ditos sociais cevados com dinheiro público"
Na linha de frente do apoio midiático ao golpe militar de 1964, a Globo repetiu seu papel no golpe de abril de 2016.
Neste domingo, em editorial de João Roberto Marinho, o jornal O Globo reitera seu apoio ao golpe e diz que todos que se posicionam contra o impeachment, como vários de seus artistas, contam "com máquinas — nos aparelhos encravados em segmentos da burocracia pública, em sindicatos e em movimentos ditos sociais cevados com dinheiro público".

Senador Roberto Requião chuta

Senador Roberto Requião chuta “países baixos” dos golpistas: “não somos bonecos da Globo”


Senador Roberto Requião (PMDB) continua a fazer reflexões lúcidas e a alertar sobre os riscos de um possível, porém remoto, governo de transição se o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff for aprovado no Congresso; ele também critica a Rede Globo por seu comportamento pró-golpe e por incitar o ódio; "Nosso dever é preservar a democracia, defender conquistas sociais, falar a verdade e deixar claro o que pensamos. Não somos bonecos da Globo".
Senador Roberto Requião (PMDB) continua a fazer reflexões lúcidas e a alertar sobre os riscos de um possível, porém remoto, governo de transição se o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff for aprovado no Congresso; ele também critica a Rede Globo por seu comportamento pró-golpe e por incitar o ódio; “Nosso dever é preservar a democracia, defender conquistas sociais, falar a verdade e deixar claro o que pensamos. Não somos bonecos da Globo”.
Apesar de ser do PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, o senador paranaense Roberto Requião continua a fazer reflexões lúcidas e a alertar sobres os riscos de um possível, porém improvável, governo de transição se o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff for aprovado no Congresso.
Ele também criticou a Rede Globo por seu comportamento pró-golpe e por incitar o ódio contra Dilma, o ex-presidente Lula e o PT. “Nosso dever é preservar a democracia, defender conquistas sociais, falar a verdade e deixar claro o que pensamos. Não somos bonecos da Globo”.
Requião alerta ainda para um cenário ainda pior num possível governo Temer. “Aprovado o impeachment, o país se levanta, esquerda e direita contra Temer. Resultado imprevisível. O caos. Não vale a pena. Precisamos de mudança na economia e não da aventura imprevisível do impeachment. Brasil em 1° lugar”, disse o senador em seu perfil no Twitter neste domingo.
Requião lembrou ainda que foi exatamente num clima de instabilidade e vulnerabilidade política que Adolf Hitler chegou ao poder na Alemanha e protagonizou um dos maiores horrores da história da humanidade.

Segurança do DF





Segurança do DF veta telão de Eduardo Cunha
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), queria instalar um telão na Praça dos Três Poderes para que todos os manifestantes pudessem acompanhar a votação do pedido de abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A sessão deve começar neste domingo (17), às 14h.
O pedido de autorização para a instalação do telão foi apresentado por Cunha ao governo do DF, mas recusado, por questão de segurança.
O comando da operação contra-indica qualquer medida que possa insuflar ainda mais os ânimos dos manifestantes que vão protestar contra e a favor do impeachment na Esplanada dos Ministérios.
Cunha, no entanto, conseguiu que a Polícia Militar do DF reforce a segurança das quadras onde há apartamentos funcionais dos de deputados

Golpistas

Golpistas têm nova defecção no PR

16 ABR 2016
giacoboO deputado Fernando Giacobo (PR) é a mais nova defecção na banda golpista. A dupla Cunha e Temer não conseguir segurar o parlamentar paranaense.
A menos de 24 horas para a sessão que votará o impeachment, a oposição vê desmilinguir-se seus apoios com fantástica rapidez.
Além de PR, houve debandada no PTB, PP, PHS e o PMDB pode ser o próximo “grande” problema nas hostes golpistas.

sábado, 16 de abril de 2016

Deputados do PMDB no vira-vira

Deputados do PMDB no vira-vira

16 ABR 2016 
temer_cunhaO clima de vira-vira na Câmara, em favor do governo, ameaça arrastar mais deputados do PMDB na votação contra o golpe neste domingo (17).
O Blog do Esmael soube que um grupo de parlamentares peemedebistas esteve reunido com o ex-presidente Lula para definir o modus operandi da traição a Michel Temer e Eduardo Cunha.
A bancada do PMDB orientou ontem pelo “sim” ao golpe, mas, também, liberou votos de parlamentares favoráveis à democracia.
Nas últimas horas, deputados do PP e PTB iniciaram debandada que tende ampliar-se até amanhã à tarde.
A velha mídia já jogou a toalha, reconhecendo a impossibilidade de a oposição golpista conseguir 342 votos para aprovar o impeachment.
O próprio Temer, vendo o golpe indo para o brejo, interrompeu viagem a São Paulo e retornou ontem às pressas para Brasília.