Jornalismo com seriedade

segunda-feira, 6 de junho de 2016

TEMER SOFRE DERROTA



TEMER SOFRE DERROTA NA COMISSÃO DO IMPEACHMENT NO SENADO
O Senado aprovou nesta segunda-feira (6) o rito da votação do impeachment de Dilma Rousseff. O presidente golpista Michel Temer (PMDB) sofreu uma derrota na abertura do colegiado, pois o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), presidente da comissão, rejeitou a tese de aceleramento para o afastamento definitivo da presidente eleita.
Com a decisão da comissão, o rito do impeachment foi mantido tal qual o processo de 1992 que afastou o ex-presidente Collor de Mello.
Na tarde de hoje, o ministro Ricardo Lewandowski, que agora dirige o processo de impeachment, negou recurso ao PT que pedia suspensão da reunião.
Uma questão de ordem da senadora Simone Tebet (PMDB-MS), na semana passada, pediu a antecipação da votação do impeachment de 2 de agosto para 13 de julho. A parlamentar não quis recorrer da decisão de Lira.
A Constituição prevê 180 dias para o impeachment, ou seja, o prazo de votação pode ocorrer até o início de novembro.
Os golpistas correm contra o tempo para assegurar a farsa chamada Temer. Quanto mais o tempo passa, mais insustentável fica o governo provisório.
A comissão ainda precisa votar o rito e o calendário do impeachment.


TEMER E MÍDIA GOLPISTA FICAM ENSANDECIDOS COM IMINENTE DERROTA NO SENADO
A ÁGUA BATEU NA BUNDA DOS GOLPISTAS NO SENADO, POR ISSO VAI  FICA ENLOUQUECIDOS ESTA SEMANA.

O presidente interino Michel Temer (PMDB) e a mídia golpista ficaram ensandecidos esta semana diante da iminente derrota do impeachment no Senado e, consequentemente, a volta da presidente eleita Dilma Rousseff.
A baixaria e a mesquinharia se somaram a mais uma queda de ministro, agora da AGU, ampliando para três o número de autoridades defenestradas em pouco mais de três semanas.
Desde o início do governo provisório, dia 12 de maio, a mídia golpista havia determinado censura a Dilma, isto é, ela não deveria aparecer em mais nada. Entretanto, o desastre de Temer fê-la surgir naturalmente.
Os meios de comunicação também mantém firme o propósito de censurar as ruas, não mostrando os protestos Brasil afora pelo “Fora Temer” e em defesa da democracia, dos direitos sociais e dos trabalhadores.
O desespero golpista é tão grande que “revogaram” a censura à presidente eleita para tentar desqualificá-la, deslegitimá-la para o retorno ao cargo.
Primeiro limitaram o acesso de visitas a Dilma no Palácio Alvorada, depois acusaram-na de pagar o cabeleireiro com propina, cortaram o avião, a comida, planejam ainda cortar a água e a luz da residência da presidente da República.
Numa blitzkrieg de fazer inveja ao exército nazista na 2ª Guerra Mundial, a mídia golpista desencavou delações por certo seletivas e editorializadas para impedi-la de votar ao Palácio do Planalto.
Mais do que nunca, o consórcio golpista liderado pela Globo remoçou aquela velha máxima de Carlos Lacerda — contra Getúlio Vargas — que agora emprega contra Dilma: “Não pode ser candidato. Se for, não pode ser eleito. Se eleito, não pode tomar posse. Se tomar posse, não pode governar”.
Portanto, Karl Marx tinha razão quando profetizou que “a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa”. Ou seja, a farsa do golpe de Estado desmorona com o tempo, por isso a desesperada gincana para antecipar a votação do impeachment no Senado

sábado, 4 de junho de 2016



SURPRESA NO PLANALTO: MINISTRO DA AGU É O 3º A DESPENCAR EM TRÊS SEMANAS DE MICHEL TEMER

O ministro interino Fábio Medina Osório, nomeado para a Advocacia-Geral da União, surpreendentemente, é o terceiro a cair no governo provisório de Michel Temer (PMDB).
Surpreendente por que ele furou a fila dos degolados. Antes dele estavam Fátima Pelaes (Mulheres) e Ricardo Barros (PP-PR).
A queda do sucessor de José Eduardo Cardozo na AGU mantém o script de um ministro a menos por semana no governo do golpe.
O primeiro a ser defenestrado foi Romero Jucá (PMDB-RR), do Planejamento, e o segundo Fabiano Silveira, da Transparência.
Agora, só falta o próprio Temer cair. Não será por falta de ajuda, pois, neste sábado (4), às 15 horas, haverá manifestação pelo “Fora Temer” em Curitiba, às 15 horas, cuja palavra de ordem é “ai, ai, ai… ai, ai, ai… se empurrar o Temer cai!”.
Abaixo, leia os motivos dessa queda do ministro da AGU nos textos do Brasil 247 e pelo jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista do Globo:
CAI O TERCEIRO MINISTRO DE TEMER: OSÓRIO, DA AGU
do Brasil 247 – Mantendo a média de um demitido por semana, o governo provisório de Michel Temer perde, neste sábado, seu terceiro ministro, que se soma aos já degolados Romero Jucá (PMDB-RR), do Planejamneto, e Fabiano Silveira, da Transparência.
Trata-se de Fábio Medina Osório, nomeado para a Advocacia-Geral da União, e cuja demissão foi anunciada neste sábado pelo jornalista Jorge Bastos Moreno, colunista do Globo e porta-voz informal do governo provisório de Michel Temer.
São dois os motivos: (1) na base área de Brasília, ele tentou dar uma carteirada para conseguir um jato da Força Aérea Brasileira para viajar a Curitiba num jatinho da FAB; (2) o governo o responsabiliza pela lambança ocorrida na EBC, com a demissão ilegal do presidente Ricardo Melo e a nomeação também ilegal do jornalista Laerte Rimoli, que iniciou um desmonte na empresa, interrompido por decisão do ministro Dias Toffoli.
Além disso, Osório também se indispôs com a advocacia ao abrir sindicância contra o antecessor José Eduardo Cardozo; com sua degola, ele se soma ao senador Romero Jucá (PMDB-RR) e a Fabiano Silveira, demitidos do Planejamento e da Transparência.
Leia, abaixo, a nota de Moreno:
Queda a jato
Há ministros caindo por causa da Lava-Jato. Mas tem um que deverá cair nas próximas horas por causa de um jato. Isto mesmo: um jato.
Trata-se de Fábio Osório, advogado-geral da União, que provocou um fuzuê ao tentar embarcar esta semana para Curitiba, na Base Aérea. Negado o pedido, Osório deu uma carteirada nos oficiais da Aeronáutica, dizendo ter status de ministro de Estado.
A confusão chegou ao gabinete do presidente.
Para complicar ainda mais a situação de Osório, Temer descobriu que Tóffoli só revogou a decisão de demitir o presidente da EBC nomeado por Dilma porque o advogado-geral da União, que deveria fazer a defesa do governo, estava nessa fatídica viagem a Curitiba.
Agora, até o padrinho do advogado, o ministro Eliseu Padilha está pedindo sua cabeça ao presidente