Jornalismo com seriedade

sábado, 22 de outubro de 2016

Em menos de dois anos Seccor prendeu quatro prefeitos e sete ex-prefeitos; confira relação


O governo do estado através  da Secretaria de Segurança Pública (SSP) tem desde o início do governo Flávio Dino – quando o secretário Jefferson Portela assumiu a gestão da instituição — realizado operações que têm apresentado resultados positivos à toda a sociedade maranhense.
Criada no governo Flávio Dino para combater de forma intensiva a corrupção contra o patrimônio público, a Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), órgão ligado a Polícia Civil do Estado  – coordenado pela Delegacia Geral com o delegado geral Lawrence Melo – é responsável por ações que desarticula quadrilhas especializadas em desvios de recursos.
A instituição policial comandada pelo Delegado Roberto Fortes, foi uma das medidas adotadas pelo Governo para impedir que crimes contra órgãos da esfera pública, continuassem acontecendo no estado.
Em menos de dois anos de existência, a SECCOR realizou várias operações contra a corrupção em diversos municípios maranhenses. Nas ações, de forma exitosa foram presos 04 (quatro) prefeitos, 07 (sete) ex-prefeitos, além de muitos empresários e diversas pessoas envolvidas em desvios de recursos públicos.
O blog fez relação de alguns nomes que ganharam notoriedade na imprensa local e até nacional. Confira Abaixo:
No ano de 2015:
Maria Arlene Barros costa – ex-prefeita de Dom Pedro;
Manoel Edivan Oliveira Costa – então prefeito de Marajá do Sena;
Perachi Roberto de Farias Morais – ex -prefeito de Marajá do Sena;
Raimundo Nonato Sampaio , Natim – ex-prefeito de Zé Doca;
Richard Nixon Monteiro dos Santos – então prefeito de Bacuri;
Raimundo Nonato Lisboa – ex -prefeito de Bacabal;

No ano de 2016:
José Cardoso da Silva Filho – ex -prefeito de São Domingos do Azeitão;
Maria Arlene Barros costa – ex-prefeita de Dom Pedro; [Segunda vez]
Domingos Sávio Fonseca e Silva – ex -prefeito de Turilandia;
Tancledo Lima Araújo – prefeito de Paulo Ramos;
Elano Martins Coelho – prefeito de Nova Colinas;
Nilce de Jesus Farias Ribeiro – prefeita de Guimarães.



sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Collor, Sarney e Lobão são alvo da PF no Congresso

Um policial relatou à PGR que o chefe da polícia do Senado teria realizado medidas de contra inteligência nos gabinetes e residências dos senadores

A suspeita é de que policiais legislativos faziam varreduras nas casas dos políticos para, por exemplo, identificar e eliminar escutas instaladas com autorização judicial.
De acordo com o portal G1, a operação se baseou no depoimento de um policial legislativo. Ele relatou à Procuradoria Geral da República que o chefe da polícia do Senado teria realizado medidas de contrainteligência nos gabinetes e residências dos senadores Fernando Collor de Mello (PTC-AL), Edison Lobão (PMDB-MA) e do ex-senador José Sarney.
O advogado do senador Edison Lobão e do ex-presidente José Sarney, Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, negou que seus clientes tenham cometido alguma irregularidade. A declaração foi feita nesta sexta-feira, 21, logo após a Polícia Federal cumprir diligências no Senado na Operação Métis.
"O presidente Sarney ficou completamente atônito, disse que não usa os serviços do Senado desde que saiu do Senado e não fez nenhum pedido de varredura. Ele tem uma estrutura de ex-presidente da República. O presidente Sarney não usou, não fez pedido absolutamente nenhum e não foi feita varredura", disse Kakay.
A respeito de Lobão, o advogado disse que o senador peemedebista fez pedido justificável neste sentido - da polícia legislativa fazer varredura em sua casa, após os grampos feitos pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado.
"O senador Lobão desde 2007, esporadicamente faz na tentativa de encontrar grampos ilegais. O mais importante é que não foi encontrado. Se não foi encontrado, não tem como se falar em obstrução. Se fosse encontrado, teria de ter uma formalização. Ele pediu para efeitos de grampo ilegal e eu acho que é natural. Você tem um cidadão do naipe, do porte de Sergio Machado que grampeia o presidente do Senado e um ex-presidente da República, é natural que você queira saber se tem grampo ilegal", destacou o advogado.


Roseana Sarney anda irritada com projeto de João Alberto ser Governador

 Completamente irritada com o descaso que Filuca deixou a cidade de Pinheiro

É azedo o clima na relação entre o senador João Alberto e a ex-governadora Roseana Sarney.
Nesta semana, numa pequena reunião em sua residência, instada sobre a peleja judicial de João Alberto para seu pupilo Roberto Costa assumir a prefeitura de Bacabal, Roseana externou todo o seu desprezo para com a dupla.
Durante a campanha eleitoral deste ano, em diversos momentos, João Alberto aproveitou os palanques para pontuar seu sonho de ser candidato a governador do Estado. Vem daí o combustível para a irritação de Roseana.

Na verdade, o plano foi urdido em duas fases. A primeira, conquistar a prefeitura de uma cidade polo como Bacabal para depois construir um ambiente favorável à sua indicação como candidato a governador. Faltou combinar com Roseana e com o povo, que deu a maioria dos votos para Zé Vieira em Bacabal deixando Roberto Costa na segunda colocação. Para completar a grosseria da ex-governadora ela perdeu o apoio da cidade de pinheiro, o seu aliado Filuca Mendes perdeu para o grupo dos Genesio. 

Eduardo Cunha: 'Eu quero falar, eu vou falar'

O deputado cassado Eduardo Cunha já afirmou a seus advogados que está disposto a colaborar com a Operação Lava Jato. "Eu quero falar, eu vou falar", disse o peemedebista, conforme fontes próximas. Para fechar um acordo de delação premiada, o Ministério Público Federal não abre mão de um ponto: Cunha deverá passar pelo menos três anos atrás das grades, em regime fechado, informou a reportagem do Valor.
Como lembrou o portal 247, no caso de não colaboração, o juiz Sergio Moro pode condenar Cunha a mais de 20 anos de prisão. O conteúdo bombástico de uma possível delação de Cunha já assusta o Planalto.
Desde que foi encarcerado na custódia da Polícia Federal (PF) em Curitiba, na quarta-feira (19), Cunha teve conversas longas e tensas com integrantes de sua equipe de advogados. Em um dos diálogos, um dos defensores deixou clara a situação do ex-deputado.
Desde que foi preso, Cunha teve rompantes de raiva durante as conversas com os advogados. Ele disse repetidas vezes que quer entregar o que sabe sobre supostos ilícitos que envolveriam Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos e figura importante do governo do presidente Michel Temer. Moreira Franco tem negado qualquer envolvimento em irregularidades."


Políticos maranhenses ligados a Cunha preocupados com possível delação do ex-deputado

Uma renca de políticos maranhenses, sobretudo, próximos à família Sarney estão tensos após a prisão do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB).
Deputados federais e líderes políticos fora de mandato têm demonstrado forte incômodo com a possível deleção do ex-deputado.
A ex-governador Roseana Sarney, por exemplo, foi questionada por jornalistas sobre a prisão do colega de partido, mas preferiu não comentar o episódio.
Em conversas com deputados aliados nos últimos dias, o deputado cassado Eduardo Cunha estava pessimista. Em mais de uma vez, disse que seria preso rapidamente – o que se concretizou nesta quarta-feira (19) – demonstrou preocupação sobre como ficaria sua família.
Numa conversa com um integrante de sua “tropa de choque”, Cunha foi questionado se faria delação premiada. Ele respondeu de maneira econômica: “Prefiro morrer a fazer uma delação”.
Mesmo assim, o interlocutor ficou na dúvida se Cunha aguentará manter essa promessa após meses de prisão.
Até mesmo os aliados mais próximos avaliam que, se houver um aval da Procuradoria Geral da República, Cunha faria uma delação para livrar a família. Mas esses mesmos aliados reconhecem que haverá resistência tanto do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, quanto de investigadores da Operação Lava Jato.
A prisão de Eduardo Cunha é considerada por procuradores uma espécie de símbolo do combate à corrupção. Por isso, procuradores resistem a fazer um acordo de delação com Cunha se ele não tiver a oferecer fatos que agreguem informações novas à investigação.
Ao avanço da Lava Jato, que não tem data para terminar, correspondia o aumento de tensão dentro do Congresso e do governo, e também fora deles.
A prisão de Cunha leva o clima de tensão ao paroxismo.
Ele não é apenas mais um político de peso a cair nas garras do juiz Sérgio Moro. Ele é “o político”, a levar-se em conta tudo o que sabe e tudo o que pode delatar.
Nada, por ora, se compara à captura de Cunha.
Uma eventual delação de Cunha poderá atingir gravemente o governo Temer. E isso, sim, teria potencial para embaralhar o presente e comprometer o futuro.
Cunha conhece os mais recônditos segredos do PMDB, que vão de Temer, passam pela família Sarney e chegam até Renan Calheiro – presidente do Senado.
Se Eduardo vai falar até agora não se pode ter exatidão, mas que a dúvida deixa boa parte do mundo político em polvorosa, isso sem dúvida…